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Produtores aumentam produtividade com ATeG

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Grande parte dos alimentos que chegam à mesa das famílias provém da produção de hortaliças por pequenos e médios produtores.

Segundo dados da EPAMIG, Minas Gerais é o segundo maior produtor nacional de hortaliças, com mais de 4 milhões de toneladas produzidas anualmente.

São 130 mil hectares plantados e a geração de mais de 300 mil empregos diretos.

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O estado é líder na produção de alho, batata e morango, com destaque para a produção de tomate, cebola, cenoura, brócolis e cenoura.

O Sistema Faemg realiza grupos de assistência técnica e gerencial em diferentes regiões do estado para horticultura, atendendo a diferentes produtores, melhorando a qualidade dos produtos, a produtividade e a gestão dessas propriedades.

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Essa cadeia produtiva é composta principalmente por mão de obra proveniente da agricultura familiar, sendo uma importante aliada na segurança alimentar e nutricional da população.

“A cadeia da horticultura atende às necessidades nutricionais e financeiras de pequenas famílias, que usam a produção para garantir renda e alimentação para o grupo familiar.

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Além disso, é uma atividade que gera renda em qualquer estação do ano, com produção regular durante todas as estações, mantendo o faturamento estável.

Em pequenas áreas é possível ter uma alta produção e isso é interessante, porque dá um alto rendimento por hectare/ano”, disse Altino Junior Mendes, supervisor de campo do programa de olericultura e fruticultura da ATeG.

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Bons resultados são a principal vantagem que o produto tem ao receber assistência técnica e gerencial.

Ao final do primeiro ano do grupo ATeG Olericultura em Carandaí, os números são animadores, registrando aumentos no percentual de lucro de até 66% e reduções de custos em torno de 60%.

Wander Magalhães, gerente regional do Sistema Faemg, diz que esses números refletem uma melhoria na qualidade de vida e manutenção desse produtor e sua família na atividade.

“A assistência técnica e gerencial do Senar busca desenvolver a cadeia com aumento de produtividade, melhoria da qualidade, redução de custos e consequentemente melhor rentabilidade para o produtor”, disse.

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Além da ATeG, atividades complementares são voltadas para essas pessoas “Diversos cursos e capacitações profissionais são direcionados a esses produtores a partir da orientação do técnico de campo que, ao identificar deficiências na produção e gestão, as repassa aos Sindicatos Rurais associados e, através do seu agente de desenvolvimento rural, atende às demandas solicitadas”, acrescentou.

João Barcelos, técnico de campo da ATeG, concluiu uma turma em Juiz de Fora no ano passado e está completando o primeiro ano de atendimento a uma turma na região de Carandaí.

Em um imóvel, o faturamento subiu bastante, passando de pouco menos de R$ 3 mil para quase R$ 12 mil, um aumento de cerca de 3,8 vezes.

“Fazemos análise de solo, melhoramos adubação, preparo do solo.

Além disso, indicamos diversos equipamentos que podem potencializar a produção, como estufas, que melhoram a qualidade e incidência de luz nas plantas e sombreamentos, que protegem essas plantas da luz, granizo, excesso de calor e umidade”, explica João Barcelos.

Os produtores de Carandaí fecharam o primeiro ano com muito ânimo para continuar no programa ATeG.

Junto com o pai, Paulo Henrique Soares produz tomate cereja, brócolis e pimentão. Grande parte da produção é direcionada para pontos de venda em Belo Horizonte.

Segundo ele, as melhorias após o ATeG são palpáveis. “Em uma área de 1,5 hectares, aumentamos a produtividade em cerca de 60%. Antes, a produtividade era de 1,5 quilo de alimento por pé plantado.

Agora já estamos chegando a cerca de 2,5 quilos”, afirmou. Além desse aumento, a gestão fez toda a diferença para o imóvel.

“Não tínhamos ideia de quanto custava e vendíamos muito barato, por peso. Agora fazemos a bandeja e vendemos o produto embalado, com maior valor agregado e com o produto pronto para venda.

Aumentamos o custo da embalagem, mas o valor agregado compensa”.

O produtor Daniel Vasconcelos planta inhame, mandioca e milho em quatro hectares, conheceu o programa ATeG graças ao Sindicato Rural de Carandaí e tem o prazer de fazer parte do grupo.

“Melhoramos a produção principalmente pelo melhor acompanhamento das análises de solo, também melhoramos os lucros devido a um gerenciamento muito mais detalhado e eficiente.

Praticamente não fizemos anotações, o que dificultou muito o cálculo dos lucros”, disse.

A pequena propriedade familiar dos irmãos Jaya, Leonardo, Ronaldo e Sandra produz mais de 40 variedades de hortaliças orgânicas.

Eles participaram do grupo ATeG entre 2019 e 2021 e inovaram em sua área. Quando se juntaram ao grupo, plantavam em uma área com cerca de ¼ do tamanho atual.

Durante o programa, a área dobrou e, recentemente, já voltou a aumentar. Sentiram diferença principalmente nas orientações de manejo, adubação e aplicação de aparelhos com sombreamento e estufas.

“Investimos em marketing, equipamentos, aumentamos a produção e estamos em constante expansão. Estávamos começando quando entramos na ATeG, então estamos crescendo desde então”, disse Jaya Braga.

Propriedade atendida em Juiz de Fora aumentou a área de produção e passou a usar sombras e estufas.

Desde o início, eles investiram em vendas pela internet. Inicialmente com um canal de vendas no Whatsapp e Instagram, em 2020, criaram um site e o expandiram para um e-commerce que, hoje, é o principal ponto de produção.

“Ainda temos dificuldades com mão de obra. Fazemos toda a produção, colheita, embalagem, preparação e venda.

Com a pandemia, focamos no delivery e, mesmo agora, essa demanda continua aumentando aos poucos. Dá mais trabalho, mas conseguimos um valor melhor nos produtos.

Também estamos abrindo uma loja física em Juiz de Fora para ser mais um ponto de venda”. A produção ajuda a abastecer mercados e mesas em cidades da Zona da Mata, como Belmiro Braga e Juiz de Fora.

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