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Prepare-se para o futuro da pecuária leiteira!

    Planejamento e gestão na pecuária leiteira: prepare-se para o futuro

    Introdução

    Resultados recentes dos indicadores econômicos e financeiros da pecuária leiteira mostram que o leite é sim um bom negócio. A complexidade e o número infindável de variáveis que envolvem a atividade, no entanto, exigem que o planejamento seja a altura para que ganhos e lucros apareçam. E quando falamos em planejamento, não adianta que os esforços sejam direcionados apenas para o ano vigente ou para o próximo ano, por exemplo. A visão do planejamento estratégico deve abranger horizontes maiores, na casa de 5 ou 10 anos, no mínimo!

    Ferramenta de evolução do rebanho

    Algumas ferramentas nos permitem aumentar a precisão desta visão. Quanto mais conhecemos as características do rebanho, as particularidades da fazenda e o objetivo da propriedade, maior é a acurácia do planejamento da atividade leiteira. O raciocínio é o mesmo independentemente do tamanho do negócio. Sem tempo para ler agora? Baixe este artigo em PDF!

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    Como estará o rebanho da sua fazenda no futuro?

    Conhecer o comportamento anual do rebanho nas diversas categorias animais é de grande importância. Esta dinâmica está intimamente atrelada, principalmente, aos indicadores reprodutivos e sanitários do rebanho. Resultados de taxa de prenhez, perda de prenhez, intervalo entre partos, mortalidade das vacas e da recria e descarte involuntário, por exemplo, interferem diretamente no crescimento (ou não) do rebanho ao longo dos anos.

    A fazenda terá estrutura para abrigar gado jovem e gado adulto daqui a 5 anos? E em 10 anos, a área disponível para plantio atenderá a demanda alimentar do rebanho? Será necessário ampliar ou adaptar as instalações? O contingente atual de colaboradores da fazenda atenderá à demanda operacional do rebanho ao longo do tempo ou será preciso aumentar? A fazenda terá excedente de animais para incorporar ao caixa com vendas no futuro? Todas essas e várias outras perguntas são respondidas pela ferramenta de evolução de rebanho.

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    Ferramenta de evolução do rebanho

    Ela é um dos principais guias de planejamento da propriedade e consiste em uma forma de estimar o comportamento do rebanho tendo como referência a realidade atual da fazenda, os seus indicadores e as metas.

    Como ter um bom planejamento alimentar para o rebanho?

    Há uma conhecida frase que diz que um bom produtor de leite deve ser antes um bom agricultor. Grande verdade. Afinal, o leite entra pela boca e uma fração considerável e expressiva do custo de produção das vacas é devido ao custo alimentar.

    Dessa forma, produzir comida de qualidade e em quantidade adequada representa uma excelente alternativa para abrandar o custo de produção por litro de leite. Ser eficiente na produção de comida é uma premissa inexorável (ou pelo menos deveria ser) para todo produtor de leite, independente se estamos falando de pasto ou de lavoura.

    Garantir a precisão durante o planejamento da fazenda leiteira é um dos pontos-chave para o sucesso da atividade. Definir de forma clara e criteriosa o objetivo da propriedade e utilizar ferramentas confiáveis para assegurar o percurso é uma ótima estratégia.

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    Identifique as seções principais

    Resultados recentes dos indicadores econômicos e financeiros da pecuária leiteira

    Como estará o rebanho da sua fazenda no futuro?

    Ferramenta de evolução do rebanho

    Conhecer bem o rebanho

    Indicadores zootécnicos e metas

    Como ter um bom planejamento alimentar para o rebanho?

    Planejamento alimentar do rebanho

    Qualidade da silagem de milho

    Planejamento da propriedade para sucesso da atividade

    Resultados recentes dos indicadores econômicos e financeiros da pecuária leiteira mostram que o leite é sim um bom negócio.

    A complexidade e o número infindável de variáveis que envolvem a atividade, no entanto, exigem que o planejamento seja a altura para que ganhos e lucros apareçam.

    E quando falamos em planejamento, não adianta que os esforços sejam direcionados apenas para o ano vigente ou para o próximo ano, por exemplo. A visão do planejamento estratégico deve abranger horizontes maiores, na casa de 5 ou 10 anos, no mínimo!

    Algumas ferramentas nos permitem aumentar a precisão desta visão. Quanto mais conhecemos as características do rebanho, as particularidades da fazenda e o objetivo da propriedade, maior é a acurácia do planejamento da atividade leiteira. O raciocínio é o mesmo independentemente do tamanho do negócio.

     

    Sem tempo para ler agora? Baixe este artigo em PDF!

    Como estará o rebanho da sua fazenda no futuro?

    Conhecer o comportamento anual do rebanho nas diversas categorias animais é de grande importância. Esta dinâmica está intimamente atrelada, principalmente, aos indicadores reprodutivos e sanitários do rebanho.

    Resultados de taxa de prenhez, perda de prenhez, intervalo entre partos, mortalidade das vacas e da recria e descarte involuntário, por exemplo, interferem diretamente no crescimento (ou não) do rebanho ao longo dos anos.

    • A fazenda terá estrutura para abrigar gado jovem e gado adulto daqui a 5 anos?
    • E em 10 anos, a área disponível para plantio atenderá a demanda alimentar do rebanho?
    • Será necessário ampliar ou adaptar as instalações?
    • O contingente atual de colaboradores da fazenda atenderá à demanda operacional do rebanho ao longo do tempo ou será preciso aumentar?
    • A fazenda terá excedente de animais para incorporar ao caixa com vendas no futuro?

    Todas essas e várias outras perguntas são respondidas pela ferramenta de evolução de rebanho.

    Ferramenta de evolução do rebanho

    Ela é um dos principais guias de planejamento da propriedade e consiste em uma forma de estimar o comportamento do rebanho tendo como referência a realidade atual da fazenda, os seus indicadores e as metas.

    Para que as análises e estimativas da evolução do rebanho sejam coerentes e o mais próximas da realidade, alguns pontos devem ser bem conduzidos. O primeiro deles consiste em conhecer bem o rebanho.

    Como é a distribuição dos animais nas categorias de vacas em lactação, vacas secas, bezerras até 1 ano, novilhas de 1 a 2 anos e novilhas acima de 2 anos, por exemplo?

    Ter certeza do inventariado do gado garante precisão das informações que alimentam a evolução do rebanho. Afinal, um montante incorreto de animais entrega projeções que não se realizarão.

    Outro ponto de grande importância para a evolução do rebanho são os indicadores zootécnicos. Como já foi dito, eles possuem total relação com o comportamento do rebanho ao longo dos anos.

    Webinar Indices Zootécnicos

    Há de se concordar, no entanto, que uma parcela considerável das fazendas não possui a rotina de anotar informações zootécnicas dos animais e, logo, não conhecem com clareza os indicadores do rebanho.

    Nestes cenários em que não há o hábito de se calcular e analisar indicadores, alguns artifícios e raciocínios podem contribuir para a estimativa dos números. Cabe ao técnico responsável a habilidade de avaliar o contexto da propriedade e estruturar os dados, criando a cultura de anotação na fazenda.

    Falando ainda sobre os indicadores, pensar em metas palpáveis a serem inseridas ano a ano na evolução do rebanho é o próximo passo.

    • O planejamento será trabalhar com taxa de serviço de quanto?
    • Como será o comportamento esperado da concepção de vacas e novilhas ao longo dos anos?
    • Quanto de descarte involuntário será trabalhado como alvo?
    • Qual o percentual de perda de prenhez será aceitável na fazenda?
    • E a mortalidade de recria e das vacas?
    • A média de produção de leite diária por vaca tenderá a manter os valores atuais ou a fazenda buscará aumentá-la?

    São perguntas desse tipo que devem ser feitas ao pensar e elaborar uma evolução de rebanho. Criticá-las é um exercício constante que faz parte do planejamento da fazenda.

    O correto é que as metas para todos os indicadores estejam alinhadas com o objetivo da propriedade e que sejam atingíveis. Em outras palavras, de nada adianta considerarmos metas estratosféricas e elas não serem atingidas na realidade da fazenda.

    Um exemplo que podemos pensar é para a média de leite. Imagine que no presente ano a sua fazenda possui média de 28 kg de leite/vaca/dia e na evolução de rebanho você considere uma média de 35 kg de leite/vaca/dia já para o ano seguinte. Tirando as eventualidades, qual a possibilidade de acontecer esse aumento de 7 kg de leite por vaca por dia na média do rebanho em uma situação normal e rotineira de fazenda? É mínima, ou quase nula.

    Logo, trabalhar com metas conservadoras e “pé no chão” nos permite sermos mais assertivos na evolução do rebanho e evitar que menos “furos” aconteçam na realidade da fazenda.

    É muito melhor, no caso do exemplo citado, pensarmos em um aumento mais modesto de leite de um ano para o outro e termos uma surpresa positiva onde a produção real foi maior que a estimada na meta do que termos a frustração das vacas produzirem menos leite do que foi pensado na evolução.

    Mais do que evitar esses “furos”, entretanto, o grande objetivo talvez seja de que aquilo que foi estimado na evolução do rebanho seja o mais próximo possível do que acontecerá na fazenda. Trazendo para uma analogia popular, queremos não somente acertar a mosca, mas acertar no olho da mosca.

    Como ter um bom planejamento alimentar para o rebanho?

    Há uma conhecida frase que diz que um bom produtor de leite deve ser antes um bom agricultor. Grande verdade. Afinal, o leite entra pela boca e uma fração considerável e expressiva do custo de produção das vacas é devido ao custo alimentar.

    Dessa forma, produzir comida de qualidade e em quantidade adequada representa uma excelente alternativa para abrandar o custo de produção por litro de leite.

    Ser eficiente na produção de comida é uma premissa inexorável (ou pelo menos deveria ser) para todo produtor de leite, independente se estamos falando de pasto ou de lavoura.

    Nessa linha, planejar a produção de comida para os animais se torna essencial, sendo que as informações da evolução do rebanho são extremamente apoiadoras nisto.

    • Quantas vacas em lactação a fazenda terá ano que vem?
    • Com a área atual de lavoura da propriedade será possível produzir comida para todas as vacas ou teremos que aumentar a produtividade por hectare ou, quem sabe, até mesmo aumentar o tamanho da área plantada?
    • Será necessário aumentar o número de piquetes para as novilhas?

    Note que o sentido das perguntas que devem ser feitas durante o planejamento alimentar permeiam os mesmos caminhos das perguntas feitas para a evolução do rebanho. Ambos os planejamentos estão atrelados e são indissociáveis para alcançar a lucratividade da fazenda.

    O planejamento alimentar do rebanho não é tarefa simples. Além de calcular a demanda de comida dos animais, a condução agronômica das áreas de lavoura e pastagem deve ser muito bem-feita.

    Corrigir e preparar o solo na medida certa, escolher a variedade de semente mais adequada, acertar a época de plantio, refinar os tratos culturais e cuidar com muita atenção dos processos de colheita e pós-colheita do alimento.

    Um dos alimentos mais consumidos pelas vacas leiteiras é a silagem de milho. Sua utilização ocorre em praticamente 100% dos confinamentos na pecuária leiteira e compõe cerca de 40 a 50% da dieta.

    Esta representatividade já aponta o impacto que a qualidade da silagem produzida é capaz de ocasionar no resultado da fazenda. Imagine a repercussão de longo prazo que uma silagem ruim, com pouco amido e baixa degradabilidade, por exemplo, pode causar no rebanho.

    Os prejuízos envolvem não somente a necessidade de recorrer mais a alimentos externos para complementar a baixa qualidade da silagem, aumentando o custo alimentar, mas também na provável queda de desempenho dos animais em produção de leite, reprodução e saúde.

    O mesmo raciocínio é válido para rebanhos em pastagens de baixa qualidade. Ou então ocorre de até a pastagem estar em boas condições, mas se o manejo dos animais em pastejo não estiver alinhado, de nada adianta. Quanta responsabilidade e quanto dinheiro estão contidos num planejamento alimentar!

    Planejamento da propriedade para sucesso da atividade

    Garantir a precisão durante o planejamento da fazenda leiteira é um dos pontos-chave para o sucesso da atividade. Definir de forma clara e criteriosa o objetivo da propriedade e utilizar ferramentas confiáveis para assegurar o percurso é uma ótima estratégia.

    Com a evolução do rebanho e o planejamento alimentar dos animais é possível projetar e vislumbrar o futuro com os pés no presente. Produzir leite de qualidade com eficiência é uma arte.

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    Os resultados recentes dos indicadores econômicos e financeiros da pecuária leiteira mostram que o leite é um negócio lucrativo. No entanto, a complexidade e o grande número de variáveis ​​envolvidas na atividade exigem um planejamento cuidadoso para garantir ganhos e lucros. O planejamento estratégico precisa ir além do ano vigente ou do próximo ano e deve abranger um horizonte de 5 a 10 anos.

    Existem ferramentas disponíveis que podem aumentar a precisão desse planejamento. Quanto mais conhecemos as características do rebanho, as particularidades da fazenda e os objetivos da propriedade, mais precisas serão as projeções para a atividade leiteira. Isso se aplica independentemente do tamanho do negócio.

    Uma das principais ferramentas de planejamento da propriedade é a evolução do rebanho. Essa ferramenta permite estimar o comportamento do rebanho com base na realidade atual da fazenda, seus indicadores e metas. Para que essa análise seja coerente e próxima da realidade, é importante conhecer bem o rebanho.

    É fundamental ter informações precisas sobre a distribuição dos animais nas diferentes categorias, como vacas em lactação, vacas secas, bezerras, novilhas e animais adultos. Um inventário correto garante a precisão das informações necessárias para a evolução do rebanho.

    Outro elemento importante para a evolução do rebanho são os indicadores zootécnicos. Infelizmente, muitas fazendas não possuem o hábito de registrar essas informações, o que dificulta a análise desses indicadores. Nesses casos, é necessário criar estratégias para estimar os números com base no contexto da propriedade.

    Definir metas palpáveis ​​para esses indicadores é um passo importante no planejamento do rebanho. Taxa de serviço, taxa de concepção, descarte involuntário e mortalidade são apenas algumas das variáveis ​​que devem ser consideradas. Essas metas devem estar alinhadas com os objetivos da propriedade e serem alcançáveis ​​na realidade da fazenda.

    Além do planejamento do rebanho, é necessário um bom planejamento alimentar. Segundo a famosa frase, um bom produtor de leite deve ser antes um bom agricultor. Isso porque uma parte significativa do custo de produção das vacas está relacionada ao custo alimentar. Produzir comida de qualidade e em quantidade adequada é essencial para reduzir esse custo por litro de leite.

    Planejar a produção de comida para os animais é um passo crucial, e a evolução do rebanho pode fornecer informações valiosas nesse sentido. É preciso considerar quantas vacas em lactação a fazenda terá no próximo ano, se a área atual de lavoura é suficiente para produzir comida para o rebanho e se será necessário aumentar a produtividade ou a área plantada.

    Além disso, o manejo agronômico e o cuidado com a qualidade da alimentação são fundamentais. A qualidade da silagem de milho, por exemplo, pode ter um impacto significativo no desempenho do rebanho. Da mesma forma, o manejo adequado das pastagens também é essencial para garantir uma alimentação de qualidade.

    O planejamento da propriedade é essencial para o sucesso da atividade leiteira. Definir claramente os objetivos da propriedade e utilizar ferramentas confiáveis, como a evolução do rebanho, garantem um planejamento preciso e um caminho mais seguro para alcançar a lucratividade desejada.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Ferramenta de evolução do rebanho

    O que é a ferramenta de evolução do rebanho?

    A ferramenta de evolução do rebanho é um guia de planejamento da propriedade que permite estimar o comportamento do rebanho com base nos indicadores atuais e nas metas definidas.

    Como utilizar a ferramenta de evolução do rebanho?

    Para utilizar a ferramenta, é necessário conhecer bem o rebanho, incluindo características como a distribuição dos animais em diferentes categorias e o inventário correto do gado. Além disso, é importante analisar os indicadores zootécnicos e estabelecer metas realistas para cada um deles.

    Quais são os principais indicadores a serem considerados na evolução do rebanho?

    Alguns indicadores importantes a serem considerados são taxa de prenhez, intervalo entre partos, mortalidade das vacas e da recria, descarte involuntário e produção diária de leite por vaca.

    Por que é importante estabelecer metas realistas na evolução do rebanho?

    Estabelecer metas realistas é importante para evitar frustrações e garantir que as projeções sejam o mais próximo possível da realidade da fazenda. Metas muito ambiciosas podem se tornar inalcançáveis e comprometer o planejamento.

    Como a evolução do rebanho está relacionada ao planejamento alimentar?

    A evolução do rebanho está intimamente ligada ao planejamento alimentar, pois as informações sobre a quantidade de animais e suas necessidades alimentares são fundamentais para garantir a produção de comida de qualidade em quantidade suficiente. O planejamento alimentar também envolve aspectos agronômicos, como correção e preparação do solo, escolha da variedade de sementes adequada e manejo correto das áreas de lavoura e pastagem.

    Quais os benefícios de um bom planejamento da propriedade na atividade leiteira?

    Um bom planejamento da propriedade é essencial para o sucesso da atividade leiteira. Ele ajuda a garantir a precisão das projeções, evita desperdícios e prejuízos, e permite que a fazenda alcance seus objetivos de produção e lucratividade.

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