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Pós-parto: vacas magras ou gordas?

    No pós-parto, vacas magras ou gordas?

    A Importância do Manejo Nutricional no Pós-Parto de Vaca Leiteira

    Um olhar cuidadoso para a saúde das vacas

    Pós-parto e a condição corporal de vacas leiteiras

    Entendendo o Escore de Condição Corporal (ECC)

    O período pós-parto é uma fase delicada para as vacas leiteiras. Neste momento, a vaca está aumentando a produção de leite, enquanto o rúmen ainda está pequeno, limitando a ingestão e resultando em um balanço energético negativo. Este fenômeno é fisiológico, porém, é fundamental um manejo nutricional adequado e atenção especial à reprodução, a fim de evitar problemas futuros.

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    O consultor e veterinário Leonardo da Silva Dantas destaca a importância do Escore de Condição Corporal (ECC) como um indicador do estado nutricional da vaca durante sua vida produtiva. É essencial garantir que o gado mantenha um ECC adequado ao parto para otimizar o consumo pós-parto, a produção leiteira e a eficiência reprodutiva.

    Destaca-se a importância de monitorar a condição corporal das vacas ao longo da lactação, considerando as diferentes exigências nutricionais em cada estágio, e compreendendo o impacto do estágio reprodutivo e produtivo na saúde pós-parto das vacas. É fundamental garantir que as vacas mantenham um peso saudável para uma recuperação eficaz após o parto.

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    A formulação de uma dieta balanceada é crucial para assegurar a produtividade, qualidade do leite e a saúde do rebanho. Estratégias eficazes de manejo, aliadas a um acompanhamento técnico especializado, são essenciais para garantir a saúde e o bem-estar das vacas leiteiras.

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    Sumário

    1. Identificar a condição corporal das vacas leiteiras

    1.1 ECC como indicador do estado nutricional

    1.2 O impacto do parto na condição corporal

    2. Importância da dieta balanceada

    2.1 Fatores que contribuem para o ganho excessivo de peso

    2.2 Monitoramento da condição corporal ao longo da lactação

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    O período pós-parto é uma fase delicada, pois a vaca está aumentando a produção de leite enquanto o rúmen está pequeno e portanto a ingestão ainda está limitada, determinando o que chamamos de balanço energético negativo (é como se a vaca estivesse usando o cheque especial ou suas reservas para manter a produção de leite). Isso é fisiológico, ou seja, normal para o período, mas é preciso um manejo nutricional adequado além de um olhar especial para a reprodução e assim evitar futuros problemas. 

     


    Pós-parto e a condição corporal de vacas leiteiras


    O consultor e veterinário Leonardo da Silva Dantas diz que “O Escore de Condição Corporal (ECC) nada mais é que um indicador que avalia, de forma geral, o estado nutricional da vaca frente a uma etapa de sua vida produtiva. Dessa forma, o valor sozinho, sem uma referência do status produtivo da vaca, não quer dizer nada. A variação de 1 a 5 é a mais comumente utilizada, com intervalos de 0,25 pontos entre cada nota.” Observe as figuras abaixo:



     


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    Além de todo cuidado no pré-parto, que não é assunto novo (conforto, dieta, monitoramento, vacinação, etc), é preciso pensar no ciclo completo de parto à parto. O próprio parto já é um momento muito estressante no ciclo produtivo das vacas. Elas passam por alterações hormonais, nutricionais, mudanças na condição corporal, ficando também suscetíveis à doenças.

     


    Qual a condição que se espera de uma vaca ao parto?


    Dantas explica que “O problema de uma vaca magra demais parece óbvio: ou está doente ou passando fome. Mas e uma vaca gorda? Aliás, o que é uma vaca gorda? Atualmente (digo isso porque no passado não era bem assim…) preconizamos que uma vaca antes do parto deveria estar com ECC entre 3,25 e 3,5. Isso NÃO É uma vaca gorda!! Excesso de gordura corporal antes do parto (ECC acima de 3,75) vai predispor a ocorrência de distúrbios metabólicos que vão comprometer a saúde e lactação dessa vaca. Uma vaca parindo gorda come menos no pós-parto e essa condição favorece acúmulo de gordura no fígado: comendo menos, a vaca acaba por perder peso e “queimar” gordura corporal que em excesso se acumula no fígado. A isso se dá o nome de cetose, doença metabólica que vai levar a um consumo ainda menor!!  A produção leiteira ficará comprometida e a reprodução nessa lactação será muito prejudicada. Cria-se um ciclo vicioso, pois ao atrasar sua reprodução, a vaca acaba por emprenhar gorda (com DEL alto) e terá novamente alto risco de parir gorda e ficar doente no pós parto…”


    Quando falamos de ECC adequado ao parto trata-se de algo em torno de 3,25 (veja a figura novamente). Evidentemente um gado mais girolando merece um desconto já que tenderá sempre a ter um escore mais alto. Porém a preocupação em relação ao escore ao parto está ligada ao consumo de matéria seca no pós-parto (que vai puxar leite obviamente) como confirma Leonardo:


    “… uma vaca (ou novilha, desde o primeiro parto) parindo em ECC adequado (3,25, por exemplo) tem maior consumo pós parto e com isso menor queima de gordura corporal, menor chance de cetose. Sua produção leiteira não será prejudicada e sua eficiência reprodutiva será normal. Emprenhando rapidamente (com DEL entre 70 e 90) terá um intervalo entre partos de 12 meses, de forma a não ganhar peso excessivo na lactação e entrando no pré- parto com ECC adequada novamente. Esse é o ciclo virtuoso.” Portanto é importantíssimo pensar em como o rebanho está ganhando e perdendo peso, especialmente por conta de atrasos na reprodução. Olhe na sua lista de vacas em lactação, preste atenção nas vacas gordas e observe o DEL delas, provavelmente são animais que tardaram em emprenhar ou tiveram problemas no parto anterior.









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    Formular uma dieta balanceada para vacas leiteiras é importante para garantir a produtividade, qualidade do leite e saúde do rebanho. Saiba como formular corretamente! Vamos juntos?

    Dantas ainda complementa que “inúmeros fatores vão contribuir para que a vaca ganhe peso em excesso: nutrição desbalanceada, genética, abortos que atrasam sua reprodução, falhas na inseminação que levem ao atraso na prenhez (aqui cabe lembrar do estresse térmico!). O importante é estar sempre com a maior proporção de seu rebanho mais dentro do ciclo virtuoso que do ciclo vicioso!! Cada produtor deve traçar suas estratégias, com as ferramentas que tiver em mãos e com auxílio de um bom técnico.” Ou seja, olhar o rebanho como um todo e saber que estamos atacando o inimigo correto, isto é a preocupação não deveria ser prioritariamente em emagrecer vacas (especialmente no período seco) e sim, não deixar que elas ganhem tanto peso.


    Vacas que ganham muito peso antes do parto apresentam uma redução na produção de leite, aumento do hormônio leptina que diminui seu apetite e uma tendência maior a distúrbios metabólicos como cetose, gordura no fígado, deslocamento do abomaso, além de apresentar baixa resistência a agentes patológicos.


    Portanto, monitorar a condição corporal das vacas em toda a lactação é crucial para evitar problemas sempre pensando a nos três estádios da curva de lactação – pois as exigências nutricionais são distintas para cada um deles, e como mencionado, entender o estágio reprodutivo e produtivo é fundamental para garantir uma boa saúde das vacas em seu pós-parto. Sendo assim, vacas não obesas se recuperam melhor após o parto.

     


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    O período pós-parto é uma fase delicada para as vacas leiteiras, já que nesse momento elas estão aumentando a produção de leite, ao passo que o rúmen ainda está pequeno e, portanto, a ingestão de alimentos continua limitada. Esse desequilíbrio entre a produção de leite e a ingestão de alimentos causa o chamado “balanço energético negativo”, o que significa que as vacas estão utilizando suas reservas de energia para manter a produção de leite. Isso é um fenômeno fisiológico e normal para o período pós-parto, mas requer cuidados nutricionais e atenção especial à reprodução para evitar problemas futuros.

    O Escore de Condição Corporal (ECC) é um indicador amplamente utilizado para avaliar o estado nutricional das vacas em diferentes fases de sua vida produtiva. Esse valor, que varia de 1 a 5, deve ser interpretado levando em consideração o estado produtivo da vaca. Durante o pós-parto, é fundamental que as vacas mantenham um ECC adequado em torno de 3,25, garantindo um maior consumo pós-parto e uma menor queima de gordura corporal, evitando assim distúrbios metabólicos e preservando a saúde e a lactação.

    Além dos cuidados pré-parto, é essencial pensar no ciclo completo de parto a parto, pois o próprio parto é um momento bastante estressante para as vacas, levando a alterações hormonais, nutricionais e na condição corporal, tornando-as suscetíveis a doenças. O manejo nutricional, a genética, os abortos e as falhas na inseminação são fatores que contribuem para que as vacas ganhem peso em excesso e corram o risco de desenvolver distúrbios metabólicos. A manutenção do peso adequado é crucial para garantir a saúde e a produtividade do rebanho.

    Formular uma dieta balanceada para vacas leiteiras é fundamental para assegurar a produtividade, a qualidade do leite e a saúde do rebanho. A observação e o monitoramento constante da condição corporal das vacas ao longo da lactação são essenciais para evitar problemas, especialmente nos estágios da curva de lactação, considerando as diferentes exigências nutricionais em cada um deles. Em resumo, vacas não obesas se recuperam melhor após o parto, e o cuidado com a condição corporal é fator determinante para garantir a saúde e a produtividade do rebanho leiteiro.

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    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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