O Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) apresentou na tarde desta quarta-feira (26/07) os resultados da pesquisa “Diagnóstico da Cadeia do Leite em Mato Grosso”.
A apresentação, conduzida pelo superintendente do instituto, Cleiton Gauer, aconteceu durante uma transmissão ao vivo pela canal do Imea no YouTube. A transmissão também contou com a participação da presidente do Aproleite-MT, Dolor Vilela.
“Nos sentimos muito lisonjeados em poder realizar esse trabalho e poder trazer um panorama, uma radiografia, com esse material que estamos apresentando aqui hoje. O diagnóstico é um compilado de dados muito importantes que poderão subsidiar a formação de políticas públicas e os rumos do setor”marcou Cleiton Gauer.
Os dados apresentados pelo IMEA estão relacionados ao perfil do produtor, propriedade, produção leiteira, mão de obra, gestão, custo de produção, precificação, bonificação, qualidade do leite, entraves na cadeia leiteira, panorama da produção leiteira nos últimos anos, entre outros . outros.
O estudo foi realizado por meio de pesquisa exploratória e descritiva, com coleta de dados por meio de pesquisa de campo e com a participação de 2.548 entrevistados, entre produtores de leite, indústria de laticínios, cooperativas de leite e varejistas.
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“Esse é um trabalho que já tínhamos a ideia de fazer bem antes da pandemia e que agora se concretizou. É um estudo necessário para que possamos discutir a política do leite em Mato Grosso e que certamente nos ajudará a atrair políticas estaduais voltadas para a pecuária leiteira”destacou Dolor Vilela.
Com relação ao segmento produtivo, o IMEA identificou que o perfil do produtor de leite mato-grossense é caracterizado principalmente pelo gênero masculino, representando 70,67% do total de entrevistados, e com idade entre 41 e 72 anos (65% da amostra), sinalizando envelhecimento dentro do portão.
De acordo com a caracterização da propriedade, 66,32% dos produtores médios mato-grossenses possuem área de até 30 hectares para produção de leite e 56,90% possuem produção média de até 100 litros/dia no período chuvoso, o que caracteriza os pequenos produtores.
Além disso, 63,57% dos produtores de leite não realizam o planejamento da produção e, dos que o fazem, 74,92% utilizam apenas o planejamento de curto prazo, o que indica dificuldade no manejo da atividade.
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Fonte: Ascom Famato
Jornal Campo do Campo
O Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) divulgou os resultados da pesquisa “Diagnóstico da Cadeia do Leite em Mato Grosso”. O estudo foi conduzido pelo superintendente do instituto, Cleiton Gauer, e contou com a participação da presidente do Aproleite-MT, Dolor Vilela. A pesquisa tem como objetivo subsidiar políticas públicas e direcionar o setor.
Os dados levantados pelo IMEA abrangem diversas áreas, como perfil do produtor, propriedade, produção leiteira, mão de obra, gestão, custo de produção, precificação, bonificação, qualidade do leite, entraves na cadeia leiteira e panorama da produção nos últimos anos. Foram entrevistados 2.548 produtores de leite, indústrias, cooperativas e varejistas, em pesquisa exploratória e descritiva realizada no campo.
Segundo o estudo, o perfil do produtor de leite em Mato Grosso é majoritariamente masculino, com idade entre 41 e 72 anos, sinalizando um envelhecimento na atividade. A maioria dos produtores possui área de até 30 hectares e produção média de até 100 litros/dia no período chuvoso, caracterizando pequenos produtores.
Outro dado relevante é que 63,57% dos produtores não realizam planejamento da produção e, dos que o fazem, a maioria utiliza apenas o planejamento de curto prazo, indicando dificuldades no manejo da atividade.
O estudo é considerado fundamental para discutir a política do leite em Mato Grosso e atrair políticas estaduais voltadas para a pecuária leiteira. O relatório completo da pesquisa pode ser conferido no site do IMEA.
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