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Pesquisadores ministram curso sobre sistemas sustentáveis de produção agropecuária • Portal DBO

Pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo participaram do curso “Sistemas sustentáveis ​​de produção agrícola”, realizado nos dias 22 e 23 de agosto, em Sete Lagoas (MG).

A atividade faz parte da ação de capacitação em tecnologias agrícolas sustentáveis ​​prevista no projeto “Agricultura de Baixo Carbono e Desmatamento Evitado para Reduzir a Pobreza no Brasil Fase II – Desenvolvimento Rural Sustentável no Cerrado”.

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Este projeto conta com a coordenação científica da Embrapa e tem o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável (IABS) como um dos seus principais parceiros.

Na Embrapa Milho e Sorgo, o responsável pelas atividades de capacitação é o engenheiro agrônomo Marco Aurélio Noce, que coordena o evento. A iniciativa contou com a participação de 30 técnicos da área agrícola que atuam em Minas Gerais.

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Na primeira palestra, “Bases tecnológicas para a produção sustentável”, o pesquisador Ramon Costa Alvarenga abordou como é feita a gestão em sistemas integrados de produção, especialmente na Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).

“A busca pelo equilíbrio entre os componentes das árvores, das culturas e dos animais é uma das premissas da ILPF. O desafio é selecionar quais são as alternativas tecnicamente corretas e economicamente viáveis ​​para a propriedade rural e decidir por uma ou mais opções que melhor se encaixem”, ele disse. Segundo ele, o manejo sustentável começa pela interpretação das características do clima e do solo. “A gestão deve ser compatível com essas condições”guiado.

Em seguida, o pesquisador Antônio Marcos Coelho ministrou a palestra “Manejo da fertilidade do solo em sistema ILP”. Entre os conceitos apresentados, ele falou sobre o manejo da fertilidade do solo em sistema de uso intensivo, em que são utilizadas diversas culturas com diferentes exigências nutricionais ou cultivadas no Sistema Integração-Lavoura-Pecuária (ILP).

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“É importante caracterizar a fertilidade do solo para estabelecer o sistema. A caracterização inicial e as práticas de manejo para manutenção da fertilidade proporcionam maior produtividade com sustentabilidade”disse Coelho.

“Com isso, chamamos a atenção para a análise do solo, para as exigências nutricionais das diferentes culturas e para a importância de se estabelecer um equilíbrio de nutrientes, considerando as exportações em grãos ou forrageiras. Além disso, a calagem e a adubação podem ser realizadas utilizando as diferentes fontes de nutrientes disponíveis no mercado”explicou Coelho.

A palestra “Emissão e sequestro de gases de efeito estufa” foi ministrada pelos pesquisadores Mônica Matoso Campanha e Thomaz Correa e Castro. Matoso explicou que a actividade agrícola emite e captura gases com efeito de estufa (GEE).

“Por isso os desafios dos sistemas produtivos são produzir alimentos em qualidade e quantidade e, ao mesmo tempo, reduzir os impactos ambientais”. Na apresentação, ela mostrou os conceitos básicos e as emissões brasileiras por setor, com destaque para emissões e sequestro de carbono na agricultura e pecuária.

Além disso, apresentou resultados de pesquisas que abrangeram as emissões de GEE pela pecuária e pelos sistemas agrícolas e o sequestro de carbono pelo componente florestal em sistemas de Integração-Lavoura-Pecuária-Floresta.

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O IABS executa projetos e apoia iniciativas que promovam ações para implementação de práticas agrícolas sustentáveis. “Nosso objetivo é capacitar pequenos e médios produtores para aumentar a produtividade e a renda. Incentivamos a adoção das diferentes estratégias dos Sistemas Integrados Lavoura-Pecuária Florestal”disse o monitor do IABS, Paulo Augusto de Araújo Carli.

“Nossa metodologia inclui cursos, dias de campo e workshops para profissionais da área agrícola que atuam em empresas contratadas pelo IABS. Os participantes orientam os produtores rurais e, por sua vez, os produtores se tornam multiplicadores de tecnologia”marcou Carli.

Em Minas Gerais, o IABS realiza ações em 25 municípios. “Apoiamos a implantação de tecnologias agrícolas de baixo carbono. Todos os técnicos prestam serviços aos produtores rurais. Temos um processo completo de formação através de ensino a distância, ensino a distância, composto por um módulo introdutório, um módulo avançado, um curso presencial e um dia de campo”disse o coordenador de campo do IABS em Minas Gerais, Victor Moura de Oliveira. “Nas aulas fazemos um debate entre os especialistas e os alunos para que compartilhem suas experiências”acrescentou Oliveira.

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