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Pecuária lucrativa: o segredo está na gestão!

    Como garantir uma pecuária lucrativa? Gestão efetiva é o caminho!

    Sumário

    1. Gestão financeira/econômica na pecuária de corte

    1.1 Fluxo de caixa e conciliação bancária

    1.2 Exemplo de decisão financeira

    1.3 Impacto da gestão financeira/econômica no lucro da atividade

    2. Gestão técnica de uma propriedade

    2.1 Análise dos números financeiros

    2.2 Otimização dos recursos

    2.3 Foco na produção de arrobas

    3. Gestão de pessoas em uma propriedade de gado de corte

    3.1 Importância das pessoas na empresa

    3.2 Motivação e engajamento da equipe

    3.3 Ferramentas de apoio ao direcionamento e engajamento

    Introdução

    Ser efetivo é fazer certo, as coisas certas e com qualidade. Na prática, significa ter sucesso no objetivo traçado e, ao mesmo tempo, fazer uso racional e inteligente dos recursos para chegar a esse objetivo. Esses recursos podem ser financeiros, humanos, insumos ou o próprio tempo.

    A metodologia de gestão efetiva que o Rehagro utiliza nos clientes de consultoria é baseada no tripé: gestão financeira/econômica, gestão técnica e gestão de pessoas. Neste artigo, exploraremos cada uma dessas áreas de gestão de maneira aprofundada.

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    Ser efetivo é fazer certo, as coisas certas e com qualidade. Na prática significa ter sucesso no objetivo traçado e, ao mesmo tempo, fazer uso racional e inteligente dos recursos para chegar a esse objetivo. Esses recursos podem ser financeiros, humanos, insumos ou o próprio tempo.

    A metodologia de gestão efetiva que o Rehagro utiliza nos clientes de consultoria é baseada no tripé: gestão financeira/econômica, gestão técnica e gestão de pessoas.

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    Gestão financeira/econômica na pecuária de corte

    Para se ter uma gestão financeira/econômica confiável, necessariamente é preciso ter fluxo de caixa e conciliação bancária, isso é básico.

    Imagine a seguinte condição: em um determinado mês na fazenda haverá um desembolso maior que a entrada de R$ 90.000,00, e ela não possui capital de giro, precisamos decidir, deixar a fazenda entrar no cheque especial ou adiantar em um mês a saída de quarenta animais do semiconfinamento?

    Levando em consideração que a fazenda consegue uma taxa de 4,4% a.m., que esta diminuição no tempo de um mês no semiconfinamento gera perda de 0,87@/cabeça e que o preço da @ na região está R$ 185,00, precisamos decidir: deixar a fazenda entrar no cheque especial ou antecipar parte da venda?

    Neste caso os juros que a fazenda pagaria utilizando o cheque especial seria R$ 3.960,00, no caso da antecipação da venda dos animais deixaria de ganhar: 40 animais x 0,87@/animais x R$ 185 = R$ 6.438,00.

    Está claro pelas contas que deixar entrar no cheque especial gera menor prejuízo, mas se esta fazenda trabalhasse com planejamento financeiro anual e já tivesse previsto esta necessidade de capital e planejado uma alternativa de crédito mais barata, uma linha, com taxa de 0,95% a.m. o que seria mais interessante? Taxa mais barata ou antecipar a venda dos bois? Sabendo que os juros pagos nesta linha seriam de R$ 855,00 no período, podemos perceber neste simples relato, como a gestão financeira/econômica pode evitar desembolsos desnecessários.

    O perfil do pecuarista é trabalhar com menor nível de endividamento, fazendo com que tomem decisões precipitadas e vendam animais fora do momento ideal, não conseguindo enxergar o prejuízo, pois estes valores não contabilizam em sua conta bancária.

    É o famoso deixar de ganhar. Consideramos este deixar de ganhar como um dos principais fatores que reduzem o lucro da atividade, por isso devemos ter atenção às oportunidades.

    Tendo o orçamento baseado em uma evolução de rebanho bem dimensionada, análise de cenários rotineiros para entender as melhores oportunidades do mercado, buscamos nos livrar do deixar de ganhar.

    Gestão técnica de uma propriedade

    Associar a gestão técnica aos números gerados nos controles financeiros/econômicos traz efetividade à empresa.

    Na tabela a seguir estão apresentadas informações da Fazenda A (recria/engorda), separando as informações da área própria das áreas arrendadas. No final da tabela comparamos com indicador, que representa números de outra propriedade que pode servir como parâmetro de comparação.

    Tabela finanças da pecuária de corte

    Ao compararmos os números da fazenda A com o Indicador vemos que tanto os números da parte própria como da arrendada tem oportunidades de melhoria. Repare nos indicadores: taxa de lotação, produção de @/hectare, custo da @, custo operacional + alimentar/dia.

    É possível notar nestas análises que as fazendas que têm menor produção de @/hectare estão apresentando os piores resultados. Mostrando claramente que estas áreas não estão otimizando seus recursos e muito menos diluindo seus gastos.

    É evidente a oportunidade que existe em aumentar a produção de @/hectare. Por que não otimizar os gastos com esses arrendamentos de piores resultados em uma intensificação nas áreas próprias, garantindo maiores produtividades, melhorando taxa de desfrute e redução de custos?

    Vejam que o foco não está em diminuir custo e sim em otimizá-lo. O custo operacional de todas as áreas é muito próximo, mas o que faz o custo/@ da fazenda indicador ser mais baixo? Otimização dos gastos. Gastar com o que se deve: aquilo que vira arrobas.

    Vejam que o custo operacional + alimentar/mês é maior na fazenda indicador, mostrando que ela gasta com itens que trazem resultados, geram produção de arrobas. Com o que você tem gastado seu dinheiro? Com itens que estão ligados à produção ou com itens que estão ligados à manutenção e imobilização patrimonial?

    Gestão de pessoas em uma propriedade de gado de corte

    O elo que reúne todas as pontas de uma empresa são as pessoas e, portanto, também deve ser olhado com atenção, afinal de contas, são pessoas que colocam o planejamento em prática e fazem as operações acontecerem.

    Rodando o Brasil de norte a sul, a principal queixa que escutamos de proprietários, gerentes e técnicos é sobre a motivação e engajamento das pessoas da equipe. Pois bem, ao falarmos em motivação temos sempre que lembrar dos seus pilares: intensidade, direção e persistência.

    A intensidade se refere a quanto esforço a pessoa despende. A direção corresponde a motivado a que? Pode ser organizacional ou pessoal. A intensidade só traz resultados favoráveis se for orientada e a persistência corresponde à medida de quanto tempo a pessoa pode manter esse esforço.

    Nesta mesma conversa com proprietários, gerentes e técnicos fazemos algumas perguntas:

    • Qual deverá ser o ganho de peso médio nas águas? E na seca?
    • Quantos bezerros teremos para vender esse ano?
    • Qual o lucro líquido esperado/hectare?
    • Quantos % da área de pastagem renovaremos a cada ano?

    Em mais de 80% das empresas essas respostas não estão prontas. É claro que isso tem um impacto grande no time. A ausência de direção aos poucos mina a intensidade que por sua vez afeta a persistência.

    O que temos usado como ferramentas para apoio no direcionamento e engajamento da equipe? Basicamente são duas ferramentas: reunião semanal e agenda macro.

    Na reunião semanal, discutimos assuntos/tarefas que tinham que ter sido resolvidos na semana, se foram resolvidos, ótimo, se não foram, focamos no entendimento da causa e tratamos.

    Também na reunião semanal planejamos as tarefas para os próximos quinze dias, é nessa hora que criamos oportunidade de as pessoas falarem, contribuírem com seu conhecimento/bagagem e, caso necessário, alinhamos alguns desvios de entendimento. A reunião semanal é direta, com pauta padrão e não dura mais do que quarenta minutos.

    Já a Agenda Macro, é uma ferramenta de planejamento e acompanhamento das tarefas. Uma vez por ano, montamos o calendário das tarefas gerando um painel, organizando as tarefas nos meses que precisam ser realizadas levando em consideração aspectos técnicos, financeiros e operacionais. Comparando com a agricultura, é como se fosse o planejamento agrícola.

    Nesta etapa é fundamental a participação das pessoas envolvidas na realização das tarefas, pois se envolvidas na elaboração das metas/prazos o nível de engajamento é maior, além do mais, é uma ótima forma de alinharmos os modelos de atuação naquele projeto. O gráfico 01 apresenta parte de uma agenda macro e sua gestão na propriedade.

    Gestão na propriedade de pecuária de corte

    Legenda da tabela de gestão na propriedade de corte

     

     

    Para o estabelecimento de uma equipe motivada e engajada é essencial o papel do líder no processo. O líder é a fonte de espelhamento e orientação do time, cabendo a ele estabelecer as diretrizes e apoiar a equipe no desenvolvimento de competências que os ajude a alcançá-las.

    Com a gestão efetiva o foco está na entrega dos resultados do projeto, o que não se faz sem planejamento (orçamento), gestão (análise de cenários) e pessoas (engajadas e motivadas).

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    Curso Gestão na Pecuária de Corte

    Paulo Eugênio

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

    A importância da efetividade em todas as áreas de uma empresa

    A efetividade é a chave para o sucesso em qualquer empreendimento. Para alcançar resultados positivos e de qualidade, é necessário fazer as coisas certas e utilizar os recursos disponíveis de maneira racional. Esses recursos podem ser de natureza financeira, humana, material ou até mesmo o tempo.

    No contexto da consultoria agrícola oferecida pelo Rehagro, a metodologia de gestão efetiva é baseada em três pilares principais: gestão financeira/econômica, gestão técnica e gestão de pessoas. Esses pilares são fundamentais para maximizar os resultados da empresa e garantir a sustentabilidade do negócio.

    A importância da gestão financeira na pecuária de corte

    Para que uma empresa tenha uma gestão financeira confiável, é fundamental ter um controle do fluxo de caixa e realizar conciliação bancária regularmente. Essas práticas básicas permitem ter uma visão clara da situação financeira e evitam problemas como falta de capital de giro.

    Imagine a seguinte situação: em determinado mês, uma fazenda terá um desembolso de R$ 90.000,00, e a entrada de dinheiro será menor do que esse valor. Sem capital de giro, surge a seguinte questão: deixar a fazenda entrar em cheque especial ou antecipar a venda de animais?

    Levando em consideração que a fazenda paga uma taxa de juros de 4,4% ao mês, e que a antecipação da venda de animais resultaria em uma perda de lucro devido ao preço de venda, é necessário tomar uma decisão. Nesse caso, analisando os juros que seriam pagos no cheque especial e a perda de lucro com a venda antecipada, é possível concluir que uma gestão financeira planejada e uma alternativa de crédito mais barata seriam mais vantajosas.

    O perfil do pecuarista muitas vezes leva a decisões precipitadas, como vender animais fora do momento ideal, por conta de um nível de endividamento baixo. Essas decisões resultam em perdas financeiras que muitas vezes não são contabilizadas corretamente. É importante estar atento às oportunidades e ter um planejamento financeiro anual para evitar desembolsos desnecessários.

    A importância da gestão técnica em uma propriedade

    A gestão técnica é responsável por garantir que os números gerados nos controles financeiros sejam efetivamente colocados em prática. É importante analisar e comparar indicadores para identificar oportunidades de melhoria e maximizar a eficiência da produção.

    Ao comparar os resultados da Fazenda A com um indicador de referência, é possível identificar oportunidades de melhoria tanto na área própria quanto na área arrendada. Indicadores como taxa de lotação, produção de arrobas por hectare, custo da arroba e custo operacional são fundamentais para analisar o desempenho da propriedade.

    É possível perceber que propriedades com menor produção de arrobas por hectare apresentam resultados piores. Isso indica que essas áreas não estão otimizando seus recursos e não estão diluindo seus gastos. A oportunidade está em otimizar gastos nessas áreas com resultados abaixo do esperado e aumentar a produção nas áreas próprias, garantindo maior produtividade e redução de custos.

    O objetivo não é simplesmente reduzir custos, mas sim otimizá-los. O custo operacional de diferentes áreas pode ser similar, mas o custo por arroba pode variar devido à otimização dos gastos. É essencial gastar com o que trará resultados concretos, ou seja, com o que vai gerar produção de arrobas.

    A importância da gestão de pessoas em uma propriedade de gado de corte

    As pessoas são o elo que conecta todas as áreas de uma empresa e, portanto, também devem ser gerenciadas com atenção. A motivação e o engajamento da equipe são aspectos cruciais para alcançar os resultados desejados.

    Ao falar sobre motivação, é importante considerar seus três pilares principais: intensidade, direção e persistência. A intensidade se refere ao esforço que cada pessoa dedica ao trabalho, a direção está relacionada ao que a motiva, seja dentro do âmbito organizacional ou pessoal, e a persistência é a capacidade de manter esse esforço ao longo do tempo.

    Muitas vezes, ao conversar com proprietários, gerentes e técnicos, ouvimos queixas sobre a motivação e o engajamento da equipe. Essa falta de motivação pode ser resultado da ausência de direção e da falta de planejamento por parte dos líderes. É fundamental estabelecer metas claras e apoiar o desenvolvimento das competências necessárias para alcançá-las.

    Duas ferramentas principais são utilizadas para auxiliar no direcionamento e engajamento da equipe: reuniões semanais e uma agenda macro. Nas reuniões semanais, são discutidos assuntos e tarefas que precisavam ser resolvidos na semana anterior, planeja-se as próximas tarefas e são alinhados os entendimentos. Essas reuniões são breves, diretas e têm duração de até 40 minutos.

    A agenda macro é uma ferramenta de planejamento e acompanhamento das tarefas. É montado um calendário anual com as atividades que precisam ser realizadas, levando em consideração aspectos técnicos, financeiros e operacionais. A participação das pessoas envolvidas na realização das tarefas é essencial para aumentar o engajamento e alinhar os modelos de atuação.

    Para estabelecer uma equipe motivada e engajada, o papel do líder é fundamental. O líder é responsável por estabelecer as diretrizes e apoiar o desenvolvimento das competências da equipe para alcançar os objetivos estabelecidos.

    Conclusão

    A gestão efetiva, baseada na gestão financeira/econômica, gestão técnica e gestão de pessoas, é essencial para o sucesso de uma empresa. O planejamento, a análise de cenários, o engajamento da equipe e a eficiência no uso dos recursos são cruciais para alcançar resultados positivos e garantir a sustentabilidade do negócio.

    A pecuária de corte não é diferente. Os pecuaristas devem estar atentos à gestão efetiva em todas as áreas da propriedade. A gestão financeira cuidadosa, a otimização dos recursos e a motivação da equipe são fundamentais para maximizar a produtividade, a lucratividade e a rentabilidade na pecuária de corte.

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    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Conclusão:

    Ser efetivo na gestão de uma propriedade de gado de corte envolve fazer as coisas corretas, com qualidade e de forma planejada. Isso implica em ter sucesso nos objetivos traçados e utilizar de forma racional e inteligente os recursos disponíveis. A metodologia de gestão efetiva utilizada pelo Rehagro, baseada nos pilares financeiro/econômico, técnico e de pessoas, é essencial para alcançar esses resultados.

    Perguntas e Respostas:

    Qual a importância da gestão financeira/econômica na pecuária de corte?

    A gestão financeira/econômica é essencial na pecuária de corte para garantir um fluxo de caixa adequado, evitar desembolsos desnecessários e realizar planejamentos financeiros que permitam tomar decisões estratégicas.

    Como a otimização dos gastos pode influenciar na gestão técnica de uma propriedade?

    A otimização dos gastos pode influenciar positivamente na gestão técnica de uma propriedade, garantindo uma melhor produtividade, redução de custos e maior eficiência na utilização dos recursos disponíveis.

    O que é necessário para ter uma equipe motivada e engajada na pecuária de corte?

    Para ter uma equipe motivada e engajada na pecuária de corte, é essencial que o líder seja capaz de estabelecer diretrizes claras, apoiar o desenvolvimento das competências da equipe e criar um ambiente de trabalho que estimule o engajamento e a motivação.

    Por que a gestão efetiva é importante para melhorar os resultados na pecuária de corte?

    A gestão efetiva, por meio do planejamento, análise de cenários e engajamento das pessoas, é importante para melhorar os resultados na pecuária de corte, pois permite tomar decisões estratégicas, otimizar recursos e alcançar os objetivos propostos.

    O que o Curso Gestão na Pecuária de Corte do Rehagro oferece?

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