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Pecuária: impacto no aquecimento global

A Indústria da Carne e o Aquecimento Global

Proteção Institucional e Impacto Ambiental

Por Leonardo e Eduardo dos Santos

Seja qual for a visão ideológica, a produção de carne e as monoculturas agrícolas sempre tiveram seu espaço protegido no cenário político. O agronegócio é um setor de extrema influência e lucratividade, muitas vezes invisível para a mídia tradicional. Porém, o impacto ambiental dessas atividades é alarmante e merece ser discutido com urgência.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

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Sumário

1. Lobby da Indústria da Carne

1.1 Proteção Institucional

1.2 Frente Parlamentar da Agropecuária

2. Impacto do Agronegócio no Clima

2.1 Emissões de Gases

2.2 Relevância do Metano da Pecuária

3. Dieta à Base de Vegetais e Redução de Emissões

3.1 Consequências da Produção de Carne

3.2 Relação com Desmatamento

4. Consequências do Consumo de Produtos de Origem Animal

4.1 Impacto no Aquecimento Global

4.2 Necessidade de Mudanças

O arroto do boi é uma das maiores fontes de emissão de gás metano, que contribui para o efeito estufa. (Embrapa)

O arroto do boi é uma das maiores fontes de emissão de gás metano, que contribui para o efeito estufa. (Embrapa)

Foto: CanvaPro

Não existe nenhum outro setor com tanto lobby quanto a indústria da carne. Nenhum setor é tão protegido e incentivado quanto o agronegócio, seja por um governo de extrema direita, centro ou esquerda.

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Não importa o viés ideológico, a produção de origem animal e monoculturas de soja e milho sempre tiveram a sua proteção institucional.

Hoje, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), conta com 280 parlamentares, e é de longe, o grupo de interesse mais poderoso do Congresso Nacional.

O agronegócio é o setor que mais gera lucro para o país, e representa ¼ de todo o Produto Interno Brasileiro. Grandes mídias são bem cautelosas ao abordar o aquecimento global e associar a produção de carne, leite, ovos e derivados. 

Sempre que vão falar sobre as mudanças climáticas, quem leva toda culpa são os automóveis e as grandes indústrias, que merecem ser questionados e ter uma mudança severa na sua operação, porém, não são os únicos.

Só no Brasil, o rebanho bovino conta com mais de 224,6 milhões de cabeças, o país tem mais boi e vaca do que gente, e de acordo com a SEEG a agropecuária representa aproximadamente 27% de todas as emissões de gases no Brasil. Em 2020, quase 70% das emissões dentro do setor agropecuário vieram da pecuária.

O metano liberado pelos arrotos e gases dos bovinos é o segundo principal gás de efeito estufa, devido ao seu potencial de aquecimento global, cerca de 28 vezes maior do que o do CO2 (dióxido de carbono). Apesar de não ser o principal, é um dos mais importantes e uma série de mudanças se fazem necessárias, urgentes.

Um relatório preliminar da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que uma dieta à base de vegetais poderia reduzir em 50% as emissões de gases poluentes. E ainda segundo a ONU, a produção de carne, principalmente bovina, é o alimento que mais contribui para emissão de gases do efeito estufa, com o desmatamento da Amazônia e do Cerrado.

Ainda segundo o SEEG, o Brasil emitiu 2,42 bilhões de toneladas brutas de CO2 em 2021, e o desmatamento foi o principal responsável pelas emissões, sendo a agropecuária o segundo setor que mais emitiu gases do efeito estufa. 

E conforme o IPCC, a produção de carne é um dos principais agentes por trás do desmatamento na Amazônia e no Cerrado. Porque muitas vezes a vegetação nativa dá lugar para pastagens e plantações de soja, que serve predominantemente para alimentar rebanhos.

É inegável que precisamos olhar para a pecuária, a produção de carne não pode avançar da forma que vem avançando, e a sociedade precisa entender que quanto mais produtos de origem animal consumirmos, mais quente, instável e hostil ficará este planeta, principalmente para nossos filhos e filhas.

Mencionar aquecimento global e mudança climática sem olhar para a produção de carne, leite, ovos e derivados de animais é o mesmo que falar que usar um canudo de inox resolve o problema da poluição por plásticos nos oceanos. 


Leonardo e Eduardo dos Santos são irmãos gêmeos, nascidos e criados na periferia de Campinas, interior de São Paulo. São midiativistas da Vegano Periférico, um movimento e coletivo que começou como uma conta do Instagram em outubro de 2017. Atuam pelos direitos humanos e direitos animais por meio da luta inclusiva e acessível, e nos seus canais de comunicação abordam temas como autonomia alimentar, reforma agrária, justiça social e meio ambiente.

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O arroto do boi é uma das maiores fontes de emissão de gás metano, que contribui para o efeito estufa. (Embrapa)

Não existe nada mais lobby do que a indústria da carne. Nenhum setor é tão protegido e incentivado quanto o agronegócio, seja por um governo de extrema direita, centro ou esquerda. Não importa o viés ideológico, a produção de origem animal e monoculturas de soja e milho sempre tiveram a sua proteção institucional.

Hoje, a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), conta com 280 parlamentares, e é de longe, o grupo de interesse mais poderoso do Congresso Nacional. O agronegócio é o setor que mais gera lucro para o país, e representa ¼ de todo o Produto Interno Brasileiro. Grandes mídias são bem cautelosas ao abordar o aquecimento global e associar a produção de carne, leite, ovos e derivados.

Sempre que vão falar sobre as mudanças climáticas, quem leva toda culpa são os automóveis e as grandes indústrias, que merecem ser questionados e ter uma mudança severa na sua operação, porém, não são os únicos. Só no Brasil, o rebanho bovino conta com mais de 224,6 milhões de cabeças, o país tem mais boi e vaca do que gente, e de acordo com a SEEG a agropecuária representa aproximadamente 27% de todas as emissões de gases no Brasil. Em 2020, quase 70% das emissões dentro do setor agropecuário vieram da pecuária.

O metano liberado pelos arrotos e gases dos bovinos é o segundo principal gás de efeito estufa, devido ao seu potencial de aquecimento global, cerca de 28 vezes maior do que o do CO2 (dióxido de carbono). Apesar de não ser o principal, é um dos mais importantes e uma série de mudanças se fazem necessárias, urgentes.

Um relatório preliminar da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou que uma dieta à base de vegetais poderia reduzir em 50% as emissões de gases poluentes. E ainda segundo a ONU, a produção de carne, principalmente bovina, é o alimento que mais contribui para emissão de gases do efeito estufa, com o desmatamento da Amazônia e do Cerrado.

Ainda segundo o SEEG, o Brasil emitiu 2,42 bilhões de toneladas brutas de CO2 em 2021, e o desmatamento foi o principal responsável pelas emissões, sendo a agropecuária o segundo setor que mais emitiu gases do efeito estufa.

E conforme o IPCC, a produção de carne é um dos principais agentes por trás do desmatamento na Amazônia e no Cerrado. Porque muitas vezes a vegetação nativa dá lugar para pastagens e plantações de soja, que serve predominantemente para alimentar rebanhos.

É inegável que precisamos olhar para a pecuária, a produção de carne não pode avançar da forma que vem avançando, e a sociedade precisa entender que quanto mais produtos de origem animal consumirmos, mais quente, instável e hostil ficará este planeta, principalmente para nossos filhos e filhas. Mencionar aquecimento global e mudança climática sem olhar para a produção de carne, leite, ovos e derivados de animais é o mesmo que falar que usar um canudo de inox resolve o problema da poluição por plásticos nos oceanos.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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