O ciclo de crescimento dessa cultura vem mantendo um ritmo forte nos últimos anos, com preços extremamente atrativos e novos mercados compradores. Com a entrada em vigor do recente acordo de exportação para a China, uma ampla janela de possibilidades de vendas externas se abriu ainda mais. Além disso, estão aumentando os usos industriais do cereal, que tem sido muito procurado para transformação em biocombustíveis.
As projeções para a atual safra de milho são promissoras: a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) projeta uma produção total de 125,8 milhões de toneladas na safra 2022/23, com expectativa de aumento de 11,2% em relação à safra anterior. Para aproveitar ao máximo esse momento, o produtor precisa estar preparado, investindo em ferramentas que protejam sua lavoura, trazendo alta produtividade.
João Paulo Marinho, gerente de Marketing responsável pelo cultivo de milho na equipe de Soluções Agrícolas da BASF, afirma que este é “um momento em que o produtor rural precisa investir de forma consciente e responsável para alcançar altas produtividades”. Para ele, o momento é propício, mas só será possível aproveitá-lo se houver investimento em tecnologias para colher mais.
AMEAÇAS
Porém, nem tudo é ouro nesse ciclo do milho, já que a questão climática sempre será um fator de atenção. É importante que o agricultor fique atento à melhor janela de plantio, para semear na melhor época. Ao realizar a semeadura tardia na segunda safra, o agricultor pode enfrentar baixas temperaturas – e até geadas – em algumas regiões do Sul.
Outra atenção que o agricultor deve ter é com relação à escolha do material adequado para sua região. A semente da cultivar escolhida deve estar de acordo com o objetivo estabelecido: alta produtividade, silagem ou exportação, entre outras finalidades. Portanto, o agricultor deve estar preparado para a ocorrência de doenças e pragas.
Quando se fala em doenças na cultura do milho, historicamente a ferrugem é a primeira que vem à cabeça do agricultor. Porém, com o aumento do cultivo do milho em todo o território nacional e o aumento de sua importância econômica, cresce também a atenção para outras importantes doenças que atacam essa cultura.
Marinho explica que a cultura do milho enfrenta atualmente um “complexo de doenças” muito grande, que vai variar de acordo com o clima, região e época de semeadura. Nesse escopo, Marinho cita a mancha-branca ou mancha-da-folha (Phaeosphaeria maydis), a ferrugem polisora (Puccinia polysora) e a cercosporiose (Cercospora zeae-maydis).
PROTEÇÃO E SEGURANÇA
Para o manejo de doenças, o agricultor primeiro precisa estar atento a região em que está inserido, o material escolhido, bem como a época em que irá semear. Conhecendo bem esses três pontos, você poderá buscar as informações mais adequadas sobre qual manejo será necessário para cada situação.
“Há duas décadas, a BASF vem posicionando e construindo, junto com pesquisadores e os próprios agricultores, o uso de fungicidas para melhor manejo de doenças. Por 20 anos, fungicidas não eram usados, ou eram muito pouco usados no milho”, lembra.
A escolha do fungicida adequado, bem como o melhor momento de aplicação, é de fundamental importância. Atualmente, os agricultores brasileiros já realizam duas ou até mais aplicações de fungicidas no milho em diversas regiões, proporcionando maior proteção ao seu investimento, além de explorar plenamente o potencial produtivo de suas lavouras.
Marinho destaca a importância do uso de “produtos de amplo espectro” devido ao “complexo de doenças” que ocorre no milho. “O trabalho do agricultor no planejamento de seu manejo começa com o fungicida Abacus® HC em uma primeira aplicação, seguido de Orkestra® SC em uma segunda aplicação”.
“Isso proporciona ao agricultor um programa de manejo que conseguirá gerar melhores resultados nos momentos em que haverá ocorrência de diversas doenças. Esse programa de aplicações, com produtos eficientes no complexo de doenças do milho, traz resultados satisfatórios para o agricultor”, afirma o especialista.
Orkestra® SC se destaca pela robustez e eficiência, principalmente contra a mancha branca, que é um problema latente na mente do agricultor. A ideia é usar ingredientes ativos com diferentes mecanismos de ação e diferentes alvos: com Abacus® HC consegue-se uma concentração ideal de triazol e estrobirulina. Orkestra® SC é composto por uma estrobirulina e uma carboxamida.
Dentre os benefícios do fungicida Orkestra® SC, destacam-se o duplo mecanismo de ação, o amplo espectro de controle de importantes doenças, além da seletividade quando aplicado em qualquer estádio da planta. O tratamento com Orkestra® SC resultou em alta produtividade de grãos nas regiões Centro Norte, Sul, Mato Grosso, Bahia, entre outras.
Na prática, com o uso de um programa adequado de fungicidas, o agricultor se beneficia de diferentes ingredientes ativos, que atuam de formas distintas contra diferentes fungos patogênicos. Na escolha do fungicida certo pelo agricultor, o resultado aparece – proteção das folhas verdes por mais tempo na planta.
“Isso possibilita um melhor resultado na produtividade de grãos. Quanto mais tempo a planta retiver suas folhas, maior será a resposta de produtividade, pois terá mais estrutura foliar para realizar a fotossíntese. O uso de duas ou mais aplicações proporciona mais tempo de proteção contra fungos na planta, gerando folhas verdes por mais tempo e, ao final do dia, mais grãos”, finaliza Marinho.
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ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É PERIGOSO PARA A SAÚDE HUMANA E ANIMAL E PARA O MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITA AGRONÔMICA. SEMPRE CONSULTE UM AGRÔNOMO. OBTENHA INFORMAÇÕES E FAÇA O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE ADEQUADAMENTE DE EMBALAGENS E RESTOS DE PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NO FOLHETO DA EMBALAGEM E NA RECEITA. USE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
Registro MAPA: Abacus® HC n°9210 e Orkestra® SC n°8813.
