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O impacto da pecuária na Amazônia: desafios e soluções | O Mundo Que Queremos

    Como desenvolver a Amazônia se as empresas não controlam a cadeia da pecuária? | O Mundo Que Queremos

    Pesquisa inédita revela números alarmantes na pecuária da Amazônia

    De acordo com o índice Radar Verde de 2023, 95% dos maiores varejistas do Brasil e 92% dos frigoríficos localizados na Amazônia Legal praticamente não têm controle de suas cadeias produtivas. O levantamento identificou 132 frigoríficos com plantas na Amazônia e 69 varejistas potenciais compradores de carne bovina da região, mas infelizmente, apenas duas empresas destes segmentos demonstraram ter algum grau satisfatório de controle da cadeia. Esses números revelam uma situação crítica na pecuária da Amazônia Legal.

    A ameaça do desmatamento na economia brasileira

    O desmatamento é uma ameaça sistêmica à economia brasileira, uma vez que afeta fatores essenciais, como o abastecimento de água, a geração de energia e o agronegócio. Ele também é alvo de críticas e sanções no cenário internacional além de atrasar o desenvolvimento da região. Nesse contexto, a pecuária bovina tem que ser analisada ainda mais de perto. A atividade é a principal responsável pelo desmatamento na Amazônia Legal, ocupando cerca de 90% da área desmatada. Sendo que mais de 90% desse desmatamento é ilegal. Para piorar, estudos já demonstraram que a agropecuária na região demite trabalhadores ao mesmo tempo em que aumenta a área destinada a pastagens e cultivos, ou seja, ela também não está gerando emprego e riquezas.

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    Indicadores da pesquisa

    A pesquisa analisou três indicadores: Grau de Transparência Pública, Grau de Exposição ao Risco de Desmatamento e Grau de Controle da cadeia. Esses indicadores revelam a falta de transparência e controle nas cadeias produtivas da pecuária na região, mostrando a urgência de mudanças.

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    Sumário

    1. Pesquisa inédita na pecuária da Amazônia

    • Revelação dos números alarmantes
    • Impactos do desmatamento na economia brasileira

    2. Análise da pecuária bovina na Amazônia

    • Responsabilidade pelo desmatamento
    • Falta de geração de emprego e riquezas

    3. Indicadores avaliados pela pesquisa

    • Grau de Transparência Pública
    • Grau de Exposição ao Risco de Desmatamento
    • Grau de Controle da Cadeia

    4. Resultados da pesquisa

    • Grau de Transparência Pública pífio
    • Falta de auditorias e controle efetivo

    5. Urgência de ações para preservação da Amazônia

    • Necessidade de transparência e controle na cadeia pecuária
    • Papel do Brasil no combate ao desmatamento

    Sobre o autor

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    Pesquisa inédita revela números alarmantes na pecuária da Amazônia. De acordo com o índice Radar Verde de 2023, 95% dos maiores varejistas do Brasil e 92% dos frigoríficos localizados na Amazônia Legal praticamente não têm controle de suas cadeias produtivas. O levantamento identificou 132 frigoríficos com plantas na Amazônia e 69 varejistas potenciais compradores de carne bovina da região, mas infelizmente, apenas duas empresas destes segmentos demonstraram ter algum grau satisfatório de controle da cadeia.

    Esses números revelam uma situação crítica na pecuária da Amazônia Legal. O desmatamento é uma ameaça sistêmica à economia brasileira, uma vez que afeta fatores essenciais, como o abastecimento de água, a geração de energia e o agronegócio. Ele também é alvo de críticas e sanções no cenário internacional além de atrasar o desenvolvimento da região.

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    Nesse contexto, a pecuária bovina tem que ser analisada ainda mais de perto. A atividade é a principal responsável pelo desmatamento na Amazônia Legal, ocupando cerca de 90% da área desmatada. Sendo que mais de 90% desse desmatamento é ilegal. Para piorar, estudos já demonstraram que a agropecuária na região demite trabalhadores ao mesmo tempo em que aumenta a área destinada a pastagens e cultivos, ou seja, ela também não está gerando emprego e riquezas.

    A pesquisa analisou três indicadores:

    Grau de Transparência Pública: que avalia se as informações disponibilizadas pelas empresas mapeadas revelam a política de controle do desmatamento na cadeia da carne e se sua eficácia é comprovada por meio de auditoria independente realizada pela empresa.

    Grau de Exposição ao Risco de Desmatamento: que avalia o grau de exposição dos frigoríficos ao desmatamento. A metodologia foi desenvolvida pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e é baseada em informações sobre a zona de compra de cada planta frigorífica e sua sobreposição com desmatamento ocorrido, áreas embargadas e risco de desmatamento futuro.

    Grau de Controle da cadeia: que avalia as políticas contra o desmatamento e os indicadores de seu desempenho. Nesta avaliação foram verificadas políticas e indicadores para controle da origem (direta e indireta) da carne, apresentadas nas respostas das empresas ao questionário do Radar Verde, bem como sua eficácia comprovada por meio de auditoria independente realizada pela empresa.

    Para acessar os dados completos da pesquisa, clique aqui.

    Tabela Rafar Verde — Foto: Divulgação

    Tabela do Radar Verde — Foto: Divulgação
    Tabela do Radar Verde — Foto: Divulgação

    O Grau de Transparência Pública demonstrado no estudo foi pífio. Dos 69 varejistas, apenas 47 puderam ser avaliados. No geral, 95,65% obtiveram classificação com grau de controle muito baixo, 2,89% obtiveram grau de controle baixo, e apenas 1,44% obteve classificação com grau de controle intermediário.

    Nas 38 avaliações de frigoríficos que a pesquisa realizou, 92% obtiveram uma classificação quanto à transparência pública com grau de controle muito baixo, 7% obtiveram grau de controle baixo, e apenas 1% obteve classificação com grau de controle intermediário.

    A transparência e o controle são elementos essenciais para combater o desmatamento e fomentar uma economia que gere mais riqueza e renda para a região. Mas, apenas três dos 47 varejistas que disponibilizam informações públicas realizam auditoria de seus fornecedores diretos. Essas auditorias ditam regras que determinam se esses varejistas devem continuar comprando ou não de seus fornecedores, com base nos controles socioambientais dos mesmos.

    Para piorar, os frigoríficos se negaram a responder os questionários enviados pela pesquisa para identificar o Grau de Controle da cadeia. No caso dos varejistas não foi muito diferente, alguns chegaram a responder, mas nenhum autorizou a divulgação do resultado.

    O desmatamento na Amazônia não afeta apenas a biodiversidade e o clima, mas também a economia e o bem-estar da população. O Brasil tem a oportunidade de assumir a liderança no combate ao desmatamento e na promoção de práticas mais sustentáveis na cadeia pecuária. Iniciativas como o Radar Verde desempenham um papel fundamental ao avaliar e divulgar informações sobre o compromisso das empresas com a redução do desmatamento. Isso oferece a consumidores e investidores a oportunidade de fazer escolhas conscientes e apoiar empresas que adotam práticas responsáveis.

    O Brasil deve agir com urgência para garantir que a cadeia pecuária da Amazônia seja mais transparente e controlada. Somente dessa forma poderemos preservar essa região vital e evitar o desmatamento que ameaça nossa economia e o meio ambiente.

    *Gustavo Nascimento é preto, faixa preta, jornalista e coordenador de projetos em O Mundo que Queremos.

    A pecuária na Amazônia pode estar passando por uma situação crítica, conforme revela a Pesquisa inédita do Índice Radar Verde de 2023. 95% dos maiores varejistas do Brasil e 92% dos frigoríficos localizados na Amazônia Legal não têm controle de suas cadeias produtivas. Isso representa uma ameaça sistêmica à economia brasileira, já que o desmatamento afeta fatores essenciais, como o abastecimento de água, a geração de energia e o agronegócio. Além disso, o desmatamento recebe críticas e sanções no cenário internacional, o que acaba por atrasar o desenvolvimento da região.

    Ao realizar a análise de 132 frigoríficos e 69 varejistas potenciais compradores de carne bovina na Amazônia, a pesquisa identificou que apenas duas empresas demonstraram ter algum grau satisfatório de controle da cadeia. A atividade de pecuária bovina é a principal responsável pelo desmatamento na região, ocupando cerca de 90% da área desmatada, sendo que mais de 90% desse desmatamento é ilegal. A situação é agravada pelo fato de que a agropecuária na região demite trabalhadores ao mesmo tempo em que aumenta a área destinada a pastagens e cultivos, ou seja, a atividade também não está gerando emprego e riquezas.

    A pesquisa analisou três indicadores: Grau de Transparência Pública, Grau de Exposição ao Risco de Desmatamento e Grau de Controle da Cadeia. No entanto, foi constatado que a transparência e o controle estão longe do ideal. Muito poucos varejistas realizam auditoria de seus fornecedores diretos, o que dita regras sobre se esses varejistas devem continuar comprando ou não de seus fornecedores, com base nos controles socioambientais dos mesmos. Os frigoríficos inclusive se negaram a responder os questionários enviados pela pesquisa para identificar o Grau de Controle da cadeia, demonstrando uma falta de compromisso com a transparência e o controle.

    Tendo em vista que o desmatamento na Amazônia não afeta apenas a biodiversidade e o clima, mas também a economia e o bem-estar da população, o Brasil tem a oportunidade de assumir a liderança no combate ao desmatamento e na promoção de práticas mais sustentáveis na cadeia pecuária. Iniciativas como o Radar Verde desempenham um papel crucial ao avaliar e divulgar informações sobre o compromisso das empresas com a redução do desmatamento, oferecendo a consumidores e investidores a oportunidade de fazer escolhas conscientes e apoiar empresas que adotam práticas responsáveis.

    Dessa forma, é crucial que o Brasil aja com urgência para garantir que a cadeia pecuária da Amazônia seja mais transparente e controlada. Somente assim poderemos preservar essa região vital e evitar o desmatamento que ameaça nossa economia e o meio ambiente. Empresas e instituições precisam se comprometer e tomar medidas eficazes para combater o desmatamento, garantindo a sustentabilidade e o futuro da Amazônia e do Brasil como um todo.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    **Conclusão:

    A pesquisa realizada revela números alarmantes sobre a pecuária na Amazônia, demonstrando a falta de controle e transparência nas cadeias produtivas. Isso representa uma ameaça não apenas para o meio ambiente, mas também para a economia e o bem-estar da população. O combate ao desmatamento e a promoção de práticas sustentáveis na cadeia pecuária são fundamentais para garantir a preservação da região e evitar impactos negativos. Iniciativas como o Radar Verde desempenham um papel crucial ao avaliar e divulgar informações sobre o compromisso das empresas com a redução do desmatamento, proporcionando escolhas conscientes para consumidores e investidores.

    **Perguntas com Respostas:

    **H2: Qual é a situação crítica da pecuária na Amazônia Legal?
    R: A pesquisa revela que 95% dos maiores varejistas do Brasil e 92% dos frigoríficos localizados na Amazônia Legal praticamente não têm controle de suas cadeias produtivas, apontando para uma situação crítica na pecuária da região.

    **H3: Quais são os efeitos do desmatamento na região da Amazônia Legal?
    R: O desmatamento na Amazônia Legal afeta fatores essenciais como o abastecimento de água, a geração de energia e o agronegócio, e também tem repercussões negativas no cenário internacional, além de atrasar o desenvolvimento da região.

    **H4: O que os indicadores da pesquisa revelaram sobre a cadeia pecuária na Amazônia?
    R: Os indicadores apontam para um cenário de baixa transparência e controle nas cadeias produtivas, com grande parte das empresas avaliadas apresentando classificações muito baixas em termos de transparência e controle.

    **Fontes:

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    **Fim do Artigo:

    Pesquisa inédita revela números alarmantes na pecuária da Amazônia. De acordo com o índice Radar Verde de 2023, 95% dos maiores varejistas do Brasil e 92% dos frigoríficos localizados na Amazônia Legal praticamente não têm controle de suas cadeias produtivas. O levantamento identificou 132 frigoríficos com plantas na Amazônia e 69 varejistas potenciais compradores de carne bovina da região, mas infelizmente, apenas duas empresas destes segmentos demonstraram ter algum grau satisfatório de controle da cadeia. Esses números revelam uma situação crítica na pecuária da Amazônia Legal. O desmatamento é uma ameaça sistêmica à economia brasileira, uma vez que afeta fatores essenciais, como o abastecimento de água, a geração de energia e o agronegócio. Ele também é alvo de críticas e sanções no cenário internacional além de atrasar o desenvolvimento da região. Assine aqui a nossa newsletter Nesse contexto, a pecuária bovina tem que ser analisada ainda mais de perto. A atividade é a principal responsável pelo desmatamento na Amazônia Legal, ocupando cerca de 90% da área desmatada. Sendo que mais de 90% desse desmatamento é ilegal. Para piorar, estudos já demonstraram que a agropecuária na região demite trabalhadores ao mesmo tempo em que aumenta a área destinada a pastagens e cultivos, ou seja, ela também não está gerando emprego e riquezas. A pesquisa analisou três indicadores: Grau de Transparência Pública: que avalia se as informações disponibilizadas pelas empresas mapeadas revelam a política de controle do desmatamento na cadeia da carne e se sua eficácia é comprovada por meio de auditoria independente realizada pela empresa. Grau de Exposição ao Risco de Desmatamento: que avalia o grau de exposição dos frigoríficos ao desmatamento. A metodologia foi desenvolvida pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e é baseada em informações sobre a zona de compra de cada planta frigorífica e sua sobreposição com desmatamento ocorrido, áreas embargadas e risco de desmatamento futuro. Grau de Controle da cadeia: que avalia as políticas contra o desmatamento e os indicadores de seu desempenho. Nesta avaliação foram verificadas políticas e indicadores para controle da origem (direta e indireta) da carne, apresentadas nas respostas das empresas ao questionário do Radar Verde, bem como sua eficácia comprovada por meio de auditoria independente realizada pela empresa. Para acessar os dados completos da pesquisa, clique aqui. Tabela Rafar Verde — Foto: Divulgação Tabela do Radar Verde — Foto: Divulgação O Grau de Transparência Pública demonstrado no estudo foi pífio. Dos 69 varejistas, apenas 47 puderam ser avaliados. No geral, 95,65% obtiveram classificação com grau de controle muito baixo, 2,89% obtiveram grau de controle baixo, e apenas 1,44% obteve classificação com grau de controle intermediário. Nas 38 avaliações de frigoríficos que a pesquisa realizou, 92% obtiveram uma classificação quanto à transparência pública com grau de controle muito baixo, 7% obtiveram grau de controle baixo, e apenas 1% obteve classificação com grau de controle intermediário. A transparência e o controle são elementos essenciais para combater o desmatamento e fomentar uma economia que gere mais riqueza e renda para a região. Mas, apenas três dos 47 varejistas que disponibilizam informações públicas realizam auditoria de seus fornecedores diretos. Essas auditorias ditam regras que determinam se esses varejistas devem continuar comprando ou não de seus fornecedores, com base nos controles socioambientais dos mesmos. Para piorar, os frigoríficos se negaram a responder os questionários enviados pela pesquisa para identificar o Grau de Controle da cadeia. No caso dos varejistas não foi muito diferente, alguns chegaram a responder, mas nenhum autorizou a divulgação do resultado. O desmatamento na Amazônia não afeta apenas a biodiversidade e o clima, mas também a economia e o bem-estar da população. O Brasil tem a oportunidade de assumir a liderança no combate ao desmatamento e na promoção de práticas mais sustentáveis na cadeia pecuária. Iniciativas como o Radar Verde desempenham um papel fundamental ao avaliar e divulgar informações sobre o compromisso das empresas com a redução do desmatamento. Isso oferece a consumidores e investidores a oportunidade de fazer escolhas conscientes e apoiar empresas que adotam práticas responsáveis. O Brasil deve agir com urgência para garantir que a cadeia pecuária da Amazônia seja mais transparente e controlada. Somente dessa forma poderemos preservar essa região vital e evitar o desmatamento que ameaça nossa economia e o meio ambiente. *Gustavo Nascimento é preto, faixa preta, jornalista e coordenador de projetos em O Mundo que Queremos.

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