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Nova plataforma para a conservação e restauração da biodiversidade do Paraná.

    Nova plataforma vai colaborar com conservação e restauração da biodiversidade do PR

    O Instituto Água e Terra (IAT) lançou nesta sexta-feira (28), Dia Mundial da Conservação da Natureza, uma nova ferramenta para colaborar com a preservação do meio ambiente no Paraná. A plataforma Áreas Estratégicas para a Conservação e Recuperação da Biodiversidade (AECR), desenvolvida pelas equipas do Conselho do Património Natural e do Centro de Inteligência e Fiscalização Geográfica (NGI), reúne diversas informações de interesse público, com enfoque na manutenção da biodiversidade.

    O AECR traz, por meio de diferentes mapas temáticos, a cobertura florestal nativa do Paraná; remanescentes florestais por classe de prioridade; Unidades de Conservação (UCs) estaduais e federais; localização de terras indígenas e outras comunidades tradicionais no Estado; regiões fitogeográficas do Paraná; além de áreas estratégicas que podem colaborar com a conservação e restauração da biodiversidade local.

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    A ferramenta foi oficializada pela Portaria IAT nº 344/2023, já está online e pode ser consultada AQUI.

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    A engenheira florestal do IAT e responsável pelo projeto, Mariese Muchailh explicou que a plataforma facilitará o acesso a dados e informações ambientais, com subsídios técnicos fundamentais para aplicação em projetos ambientais, em atendimento à legislação vigente e na formulação e execução de políticas públicas pelo diferentes esferas.

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    “Demoramos cerca de um ano para desenvolver esse sistema que vai ajudar muito o meio ambiente paranaense. Será o ponto focal para a elaboração de qualquer política pública voltada para a biodiversidade”, diz o técnico.

    A expectativa, diz ela, é que a ferramenta seja amplamente adotada por gestores ambientais, pesquisadores e população em geral, potencializando os esforços para preservar e recuperar a biodiversidade do estado.

    “Também garante os compromissos nacionais e internacionais dos quais o Paraná faz parte, como as campanhas Corrida para o Zero e Corrida para a Resiliência, que visam reduzir e mitigar as emissões de gases de efeito estufa e a resiliência climática”, explica.

    SINGULARIDADE

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    O mapeamento das áreas estratégicas também contou com o apoio técnico e especializado de pesquisadores do Sistema de Monitoramento e Tecnologia Ambiental do Paraná (Simepar) para atualizar o mapeamento existente. Eles também desenvolveram uma metodologia inédita para priorizar fragmentos remanescentes de vegetação nativa como uma ferramenta adicional para a conservação da biodiversidade.

    “A criação do banco de dados dos remanescentes florestais, que faz parte da plataforma, vai facilitar muito o monitoramento da mata nativa, além de trazer subsídios técnicos para a formação de corredores ecológicos e outras políticas ambientais”, destaca Mariese.

    “Também ajudará a indicar as áreas prioritárias para a criação de novas Unidades de Conservação, inclusive municipais, bem como indicar as propriedades rurais que possuem áreas prioritárias para compensações relacionadas ao licenciamento ambiental”, acrescenta o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.

    (com AEN)


    Jornal Campo do Campo
    O Instituto Água e Terra (IAT) lançou uma nova ferramenta chamada Áreas Estratégicas para a Conservação e Recuperação da Biodiversidade (AECR), desenvolvida em parceria pelas equipes do Conselho do Patrimônio Natural e do Centro de Inteligência e Fiscalização Geográfica. A plataforma reúne informações sobre a cobertura florestal nativa do Paraná, remanescentes florestais, unidades de conservação, terras indígenas, regiões fitogeográficas e áreas estratégicas para a conservação e restauração da biodiversidade. A ferramenta foi oficializada pela Portaria IAT nº 344/2023 e está disponível online.

    De acordo com a engenheira florestal do IAT, Mariese Muchailh, a plataforma facilitará o acesso a dados e informações ambientais, fornecendo subsídios técnicos importantes para projetos ambientais e políticas públicas. O objetivo é que a ferramenta seja amplamente adotada por gestores ambientais, pesquisadores e pela população em geral, para potencializar os esforços de preservação e recuperação da biodiversidade no Paraná.

    Além disso, a plataforma contribui para os compromissos nacionais e internacionais do estado, como as campanhas Corrida para o Zero e Corrida para a Resiliência, que buscam reduzir as emissões de gases de efeito estufa e promover a resiliência climática.

    O mapeamento das áreas estratégicas contou com apoio técnico e especializado de pesquisadores do Sistema de Monitoramento e Tecnologia Ambiental do Paraná (Simepar), que atualizaram o mapeamento existente e desenvolveram uma metodologia inédita para priorizar fragmentos remanescentes de vegetação nativa como ferramenta adicional para a conservação da biodiversidade. A plataforma também ajudará a indicar áreas prioritárias para a criação de novas unidades de conservação e para compensações relacionadas ao licenciamento ambiental.

    Fonte
    **Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**