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Mirtilo: cultivo avança no interior do RJ e SP

Um Brasil na vanguarda da agricultura: a surpreendente história de José Antonio Machado

José Antonio Machado, o pioneiro do mirtilo

Uma frutinha azul que mudou o cenário agrícola brasileiro

José Antonio Machado, nascido na roça de Borborema (SP), trocou a plantação de eucalipto e palmito por uma cultura diferente há sete anos. Foi buscar ajuda em viveiros estrangeiros, contratou um engenheiro agrônomo peruano para cuidar do cultivo e se tornou o maior produtor do Brasil de mirtilo, frutinha azul que muita gente conhece por blueberry, seu nome em inglês.

A fruta chegou ao país na década de 1980, mas até poucos anos tinha o plantio limitado à Região Sul, já que é típica de áreas de clima mais ameno. Hoje, tem avançado para outras paragens, como o interior de São Paulo e do Rio de Janeiro.

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A demanda pela fruta rica em vitamina C — e que, segundo estudos, ajuda a melhorar a saúde cardiovascular, proteger o fígado e controlar a diabetes — tem crescido e estimulado investimentos pelos produtores. Mas o Brasil ainda importa cerca de 80% do que consome de Estados Unidos, Canadá e Peru.

O futuro: uma expansão internacional

Hoje, o produtor tem 60 hectares com 450 mil pés, comercializa a fruta com a marca King Berry Fruit e já se prepara para o próximo salto, de olho no mercado externo: vai trocar no período de dois anos as variedades que mantêm na fazenda (além da Biloxi, planta a Emerald) por uma variedade espanhola — cujo nome ele não revela e que promete dobrar o rendimento por pé de mirtilo para quatro quilos.

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Com o novo investimento, o foco é ser competitivo também na exportação, dominada hoje por Peru, o maior produtor mundial, e Argentina.

O desafio: enfrentando obstáculos climáticos

Segundo o especialista, as temperaturas acima da média este ano devem fazer a produtividade dos pomares de mirtilo da fazenda caírem pelo menos 30%, fechando em 300 toneladas. O problema vai muito além do interior paulista. As condições climáticas adversas afetaram a produção mundial da fruta, de acordo com o Relatório de Status Global da Organização Internacional de Mirtilo (IBO).

Neste ano, o rendimento médio global caiu pela primeira vez desde 2016.

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Sumário

1. Produção e expansão do cultivo de mirtilos no Brasil

1.1 José Antonio Machado – o maior produtor de mirtilos do Brasil

1.2 Expansão do cultivo de mirtilos no Brasil

2. Desafios e estratégias de cultivo

2.1 Mercado de exportação e competitividade

2.2 Estratégias de produção e investimentos

3. Impacto das condições climáticas na produção global

3.1 Impacto das condições climáticas na produção de mirtilos

3.2 Previsões e tendências para o mercado de mirtilos

4. Cultivo de mirtilos no Rio de Janeiro e perspectivas futuras

4.1 Atual cenário de cultivo de mirtilos no Rio de Janeiro

4.2 Perspectivas futuras e uso dos mirtilos na produção de geleia

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José Antonio Machado, nascido na roça de Borborema (SP), trocou a plantação de eucalipto e palmito por uma cultura diferente há sete anos. Foi buscar ajuda em viveiros estrangeiros, contratou um engenheiro agrônomo peruano para cuidar do cultivo e se tornou o maior produtor do Brasil de mirtilo, frutinha azul que muita gente conhece por blueberry, seu nome em inglês.

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A fruta chegou ao país na década de 1980, mas até poucos anos tinha o plantio limitado à Região Sul, já que é típica de áreas de clima mais ameno. Porém tem avançado para outras paragens, como o interior de São Paulo e do Rio de Janeiro. Não há dados oficiais sobre a área plantada com mirtilo, mas a estimativa no mercado é que passe de 500 hectares.

A demanda pela fruta rica em vitamina C — e que, segundo estudos, ajuda a melhorar a saúde cardiovascular, proteger o fígado e controlar a diabetes — tem crescido e estimulado investimentos pelos produtores. Mas o Brasil ainda importa cerca de 80% do que consome de Estados Unidos, Canadá e Peru.

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Machado conta que buscava alternativas para obter renda na Fazenda Rio Verde, em Reginópolis, no centro-oeste paulista, quando descobriu o mirtilo, cujo nome científico é Vaccinium myrtillus. Ele comprou mudas da variedade Biloxi, desenvolvida na Universidade da Flórida e que é mais resistente ao calor.

Produção e colheita na fazenda Rio Verde, em Reginópolis — Foto: Divulgação

Foi aumentando a área, a produção e a produtividade a cada safra. Passou a ser, então, uma espécie de “embaixador” do mirtilo, abrindo sua fazenda para visitas de agricultores interessados em conhecer a cultura. De quebra, implantou um viveiro, que atualmente produz 1 milhão de mudas por ano.

Peru domina mercado

Hoje, o produtor tem 60 hectares com 450 mil pés, comercializa a fruta com a marca King Berry Fruit e já se prepara para o próximo salto, de olho no mercado externo: vai trocar no período de dois anos as variedades que mantêm na fazenda (além da Biloxi, planta a Emerald) por uma variedade espanhola — cujo nome ele não revela e que promete dobrar o rendimento por pé de mirtilo para quatro quilos.

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— Certamente há riscos nessa troca, mas a nova variedade espanhola tem parâmetros de mais eficiência e produtividade, além de capacidade de adaptação ao nosso clima e solo. Com o aumento da concorrência mundial, o mirtilo já não está dando o lucro esperado” — afirma o produtor.

Com o novo investimento, o foco é ser competitivo também na exportação, dominada hoje por Peru, o maior produtor mundial, e Argentina.

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Não foi à toa que Machado buscou um agrônomo peruano para gerenciar a propriedade. Há quatro anos, Gabriel Jose Pantalean Requena, que trabalhava com produção de mirtilo e bananas em seu país, chegou à Fazenda Rio Verde.

Produção e colheita na fazenda Rio Verde, em Reginópolis — Foto: Divulgação

Segundo o especialista, as temperaturas acima da média este ano devem fazer a produtividade dos pomares de mirtilo da fazenda caírem pelo menos 30%, fechando em 300 toneladas. O problema vai muito além do interior paulista. As condições climáticas adversas afetaram a produção mundial da fruta, de acordo com o Relatório de Status Global da Organização Internacional de Mirtilo (IBO).

Neste ano, o rendimento médio global caiu pela primeira vez desde 2016.

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Diante da menor oferta no mundo, Requena estima que o preço atual do mirtilo, de US$ 4 a US$ 5 por quilo no mercado internacional, vai subir um pouco neste ano, mas deve ser menor que os US$ 12 de 2022.

É também atento à demanda crescente por mirtilo no país que o argentino radicado no Rio de Janeiro Javier Maciel cultiva 1.500 plantas em 3 mil metros quadrados na Fazenda Capriana, em Sapucaia, no Sul Fluminense. Na propriedade, funciona ainda uma granja leiteira de cabras.

Maciel optou pela variedade Biloxi, a mesma escolhida por Machado:

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— O mirtileiro possui raízes muito finas e superficiais, altamente sensíveis e que são facilmente acometidas por estresse hídrico caso o manejo de irrigação não seja efetivo.

Com uma produção ainda pequena, o objetivo de Maciel no médio prazo é usar os frutos para a fabricação de geleia. Por enquanto, os mirtilos são comercializados frescos ou como geleia em lojas da região. A expectativa do produtor é colher entre 1,5 e 2 toneladas este ano e alcançar 2,5 a 3 toneladas em 2024.

O sucesso de José Antonio Machado na produção de mirtilo

José Antonio Machado é um produtor brasileiro que nasceu na roça de Borborema, em São Paulo. Ele trocou a plantação de eucalipto e palmito por uma cultura diferenciada há sete anos, quando resolveu investir na produção de mirtilo, frutinha azul conhecida por blueberry. Machado buscou ajuda em viveiros estrangeiros e contratou um engenheiro agrônomo peruano para cuidar do cultivo, o que o levou a se tornar o maior produtor do Brasil de mirtilo.

O crescimento do mercado de mirtilo no Brasil

A fruta chegou ao país na década de 1980, mas por muitos anos o plantio era limitado à Região Sul, devido ao clima mais ameno. No entanto, nos últimos anos, o cultivo tem se expandido para outras regiões, como o interior de São Paulo e do Rio de Janeiro. Embora não haja dados oficiais sobre a área plantada com mirtilo, estima-se que ultrapasse 500 hectares. A demanda por mirtilos tem crescido, impulsionando os investimentos dos produtores, porém o Brasil ainda importa cerca de 80% do que consome, principalmente dos Estados Unidos, Canadá e Peru.

A trajetória de sucesso de José Antonio Machado

José Antonio Machado iniciou seu empreendimento na Fazenda Rio Verde, em Reginópolis, no centro-oeste paulista, buscando alternativas para obter renda. Foi quando descobriu o mirtilo e comprou mudas da variedade Biloxi, desenvolvida na Universidade da Flórida. Com o aumento da área, produção e produtividade a cada safra, ele se tornou um grande produtor. Além disso, implantou um viveiro que produz atualmente 1 milhão de mudas por ano.

A expansão do negócio

Atualmente, José Antonio Machado possui 60 hectares com 450 mil pés de mirtilo, comercializando a fruta com a marca King Berry Fruit. Ele já planeja expandir para o mercado externo nos próximos anos, apostando em uma variedade espanhola que promete dobrar o rendimento por pé de mirtilo.

A influência do mercado internacional nos negócios

A concorrência mundial e a dominância do mercado por países como Peru, o maior produtor mundial, e Argentina, impulsionaram Machado a investir na exportação. Para isso, ele buscou um agrônomo peruano, Gabriel Jose Pantalean Requena, para gerenciar sua propriedade.

Os desafios e expectativas do mercado de mirtilo no Brasil

No entanto, as temperaturas acima da média este ano afetaram a produtividade dos pomares de mirtilo, não apenas na fazenda de Machado, mas em todo o mundo. Diante da menor oferta, é esperado um aumento no preço do mirtilo no mercado internacional, porém menor do que em anos anteriores.

Perspectivas para o futuro

Apesar dos desafios, a demanda crescente por mirtilo no Brasil tem estimulado produtores como Javier Maciel, que cultiva mirtilos em sua propriedade no Sul Fluminense. Ele visa a fabricação de geleia a partir dos frutos, além da comercialização fresca ou na forma de geleia. A expectativa é de um crescimento significativo na produção nos próximos anos.

Com estratégias de mercado bem planejadas e investimentos na qualidade e produtividade das plantações, José Antonio Machado e outros produtores têm a chance de tornar o Brasil um grande exportador e produtor de mirtilo no mercado global. A expansão do cultivo e a consolidação do país como um importante player na indústria do mirtilo continuam sendo desafios a serem enfrentados e superados.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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