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mercado físico abre a semana lento, com quedas da arroba no Centro-Oeste • Portal DBO

Nesta segunda-feira, 14 de agosto, seguindo a característica típica do primeiro dia da semana, o volume de negócios no mercado nacional de boi gordo praticamente não evoluiu.

“Os frigoríficos, em sua maioria, optaram por não abrir o preço de compra, avaliando o resultado das vendas de carne bovina no último final de semana, antes de retomar a estratégia de adquirir gado gordo”dizem analistas em S&P Global Commodity Insights.

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De acordo com a consultoria, o fraco interesse dos compradores tem impactado negativamente os preços da arroba, embora a oferta de animais disponíveis para comercialização continue escassa.

“No interior de São Paulo, por exemplo, muitos frigoríficos não sinalizavam o preço de compra, mesmo aquelas unidades dedicadas à venda externa de carnes”observar o S&P Global.

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Segundo dados levantados pela Scot Consultoria, no mercado paulista o boi gordo continua sendo negociado a R$ 225/@, enquanto o boi gordo e novilhas são vendidos, respectivamente, por R$ 200/@ e R$ 215/@ ( preços brutos e prazo).

O preço do “boi chinês” (abatido jovem, até 30 meses) é de R$ 230/@, base paulista, à vista, valor bruto – ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”.

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Nas praças de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, os preços do boi gordo recuaram nesta segunda-feira, informa o S&P Global.

Nas demais regiões do país, os preços da arroba mantiveram-se estáveis, devido à ausência de volumes de negócios mais expressivos.

Embora o ritmo dos embarques da proteína brasileira para o exterior tenha reagido nas últimas semanas, a forte queda dos preços internacionais trouxe muitas preocupações em relação às margens das indústrias, relatam analistas.

Dessa forma, os frigoríficos exportadores estão cada vez mais cautelosos na aquisição de novos lotes de animais terminados.

No atacado, após as quedas observadas na semana anterior, o fluxo de vendas dos últimos dias foi suficiente para neutralizar novas baixas nos preços dos cortes bovinos.

“Os recentes aumentos nos preços das carnes concorrentes aumentaram a competitividade da carne bovina”destaca um S&P Global.

No entanto, o foco das indústrias frigoríficas ainda é liquidar os estoques antes de retomar as compras de animais terminados, pondera a consultoria.

Cotações máximas de homens e mulheres na segunda-feira, 14/08
(Fonte: S&P Global)

SP-Noroeste:

carne bovina a R$ 227/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)

MS-Gold:

bois a R$ 217/@ (à vista)
vago a R$ 205/@ (à vista)

MS-C.Grande:

carne bovina a R$ 219/@ (prazo)
vaca a R$ 207/@ (prazo)

MT-Cáceres:

carne bovina a R$ 199/@ (prazo)
vaca a R$ 177/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

bois a R$ 197/@ (à vista)
desocupado a R$ 177/@ (à vista)

MT-Collider:

bois a R$ 195/@ (à vista)
vago a R$ 175/@ (à vista)

GO-Goiânia:

carne bovina a R$ 212/@ (prazo)
vaca R$ 197/@ (prazo)

GO-Sul:

carne bovina a R$ 212/@ (prazo)
vaca a R$ 197/@ (prazo)

PR-Maringá:

bois a R$ 227/@ (à vista)
vago a R$ 200/@ (à vista)

MG-Triângulo:

carne bovina a R$ 222/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)

MG-BH:

carne bovina a R$ 197/@ (prazo)
vaca a R$ 192/@ (prazo)

BA-F. Santana:

bois a R$ 195/@ (à vista)
vago a R$ 185/@ (à vista)

RS-Fronteira:

bois a R$ 240/@ (à vista)
vago a R$ 210/@ (à vista)

PA-Marabá:

carne bovina a R$ 197/@ (prazo)
vaca a R$ 177/@ (prazo)

PA-Resgate:

carne bovina a R$ 197/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)

PA-Paragomin:

carne bovina a R$ 207/@ (prazo)
vaca a R$ 194/@ (prazo)

TO-Araguaína:

carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
vaca a R$ 182/@ (prazo)

RO-Cacoal:

bois a R$ 190/@ (à vista)
desocupado a R$ 170/@ (à vista)

MA-Açailândia:

bois a R$ 192/@ (à vista)
vago a R$ 175/@ (à vista)

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