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Mais gotas no balcão de negócios de São Paulo; ‘boi comum’ agora vale R$ 267/@, informa Scot • Portal DBO

    Mais gotas no balcao de negocios de Sao Paulo boi

    Nesta quarta-feira, 26 de abril, a pressão baixista continuou impactando a formação dos preços do boi gordo no mercado físico brasileiro, informaram as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.

    Nas praças do interior de São Paulo, houve queda de R$ [email protected] nas cotações do gado “comum” (destinado ao mercado interno), novilhas gordas (commodity muito procurada pelos importadores) e “gado chinês” (abatido mais jovem, até 30 meses), segundo dados compilados pela Scot Consultoria .

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    Com isso, o macho paulista destinado ao consumo interno vale R$ 267/@, enquanto a vaca gorda e a novilha são comercializadas por R$ 252/@ e R$ 262/@, respectivamente (preços brutos e a prazo), segundo para números escoceses.

    O animal com exportação padrão para o mercado chinês já está cotado a R$ 270/@, base paulista (a prazo, valor bruto), com ofertas de compra abaixo dessa referência, acrescenta a consultoria.

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    “As escamas de abate são alongadas. A oferta de gado, por sua vez, está alta e os compradores estão em alta”relata Scot, apontando algumas das principais razões para o atual movimento de queda na arroba do boi gordo.

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    Na região Sudoeste do Mato Grosso, continua Scot, os preços do animal terminado caíram nesta quarta-feira (26/4) devido ao aumento da oferta de gado, além dos altos estoques de carne, que, segundo compradores, tem não houve demanda suficiente para o fluxo rápido.

    Diante de tal cenário, nesta região de MT, os preços dos bois, vacas e novilhas caíram R$ 3/@ na comparação diária, para R$ 242/@, R$ 227/@ e R$ 232/@ , respectivamente (valores brutos e a termo).

    Nesse mesmo mercado, o preço do “boi-China” caiu R$ 5/@, chegando a R$ 250/@ (também bruto e parcelado). O prêmio desse tipo de animal em relação ao touro “comum” é de R$ 8/@, informa Scot.

    De acordo com levantamento de S&P Global Commodity Insights, “Os preços de machos e fêmeas renovaram suas quedas diante da fraca liquidez nas vendas, além da crescente oferta de animais para abate, tendência que tende a se intensificar daqui para frente, devido ao início do período de estiagem na maior parte do as regiões produtoras do país.

    A atual postura cautelosa das indústrias do mercado de boi gordo reflete a grande dificuldade em fechar novos contratos de venda de carne bovina, justificam analistas da S&P Global.

    “Os frigoríficos relatam que os estoques elevados, o que obriga a uma forte retração das operações nas linhas de abate”observa a consultoria.

    De dentro dos portões, o alto volume de animais prontos para abate desequilibra a relação de oferta e demanda, renovando as mínimas nos principais mercados monitorados pela S&P Global.

    “Destaca-se o aumento significativo da oferta de vacas, fruto da inversão do ciclo da pecuária (para a fase de preços baixos)”acrescenta a consultoria.

    De acordo com analistas de S&P Global, a pressão baixista sobre os preços do animal terminado tem força significativa para se manter nas próximas semanas.

    “Mesmo na virada do mês (semana que vem, período de pagamento de salários) não há fôlego para uma mudança na atual tendência de queda”relatórios para S&P Globalreferindo-se ao período de maior renda dos consumidores, que, teoricamente, tendem a buscar a proteína de maior preferência – no caso, a bovina.

    No entanto, no atacado, os preços dos cortes têm se mantido estáveis ​​nos últimos dias, indicando que o apetite do comprador por parte da rede de distribuição continua limitado diante do enfraquecimento do consumo interno.

    Cotações máximas para homens e mulheres nesta quarta-feira, 26/04
    (Fonte: S&P Global)

    SP-Noroeste:

    carne bovina a R$ 273/@ (prazo)
    vaca a R$ 246/@ (prazo)

    MS-Gold:

    carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
    vaca a R$ 236/@ (dinheiro)

    MS-C.Grande:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 236/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
    vaca a R$ 227/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    carne bovina a R$ 241/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 222/@ (dinheiro)

    MT-Collider:

    carne bovina a R$ 244/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 219/@ (dinheiro)

    GO-Goiânia:

    carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
    vaca R$ 222/@ (prazo)

    Vá para o sul:

    carne bovina a R$ 248/@ (prazo)
    vaca a R$ 222/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    carne bovina a R$ 271/@ (à vista)
    vaca a R$ 236/@ (dinheiro)

    MG-Triângulo:

    carne bovina a R$ 271/@ (prazo)
    vaca a R$ 231/@ (prazo)

    MG-BH:

    carne bovina a R$ 231/@ (prazo)
    vaca a R$ 217/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    carne bovina a R$ 234/@ (à vista)
    vaca a R$ 225/@ (dinheiro)

    RS-Fronteira:

    carne bovina a R$ 279/@ (à vista)
    vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

    PA-Marabá:

    carne bovina a R$ 236/@ (prazo)
    vaca a R$ 222/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    carne bovina a R$ 233/@ (prazo)
    vaca a R$ 219/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    carne bovina a R$ 247/@ (prazo)
    vaca a R$ 234/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    carne bovina a R$ 236/@ (prazo)
    vaca a R$ 217/@ (prazo)

    RO-Cacoal:

    carne bovina a R$ 231/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 210/@ (dinheiro)

    MA-Açailândia:

    carne bovina a R$ 241/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 212/@ (dinheiro)

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    Fonte: Portal DBO