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Harvesting advances in BR and keeps pressure on quotations

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Cepea, 02 de agosto de 2023 – As cotações do milho caíram no mercado brasileiro em julho, refletindo a maior oferta – com o avanço da colheita – e as recentes desvalorizações no exterior. No final de julho, as maiores quedas de preços foram observadas no centro-oeste do Brasil, onde as atividades estão mais avançadas. Em Maracaju (MS) e em Sorriso (MT), por exemplo, as cotações caíram 11% e 5% no atacado entre os dias 20 e 27 de julho, para R$ 40,05/saca de 60kg e R$ 35,55/saca, respectivamente, em julho 27º.

Os vendedores foram cautelosos ao negociar o milho na segunda quinzena do mês, esperando que a demanda externa pelo cereal brasileiro aumente, devido aos recentes conflitos entre Rússia e Ucrânia. Além disso, alguns produtores mostraram preferência pela operação de escambo (troca de milho por insumos) ao invés de vender o cereal no mercado à vista.

Por outro lado, muitos compradores receberam milho do centro-oeste do Brasil, comprado por meio de contratos na semana anterior. Portanto, esses agentes não tiveram necessidade de novos lotes a curto prazo. A recente desvalorização do dólar frente ao real e a queda dos preços do milho no exterior também ajudaram a pressionar o valor da paridade de exportação e, consequentemente, as cotações domésticas.

Entre 30 de junho e 31 de julho, o índice ESALQ/BM&FBovespa para o milho (Campinas, SP) caiu 3,1%, fechando o mês cotado a R$ 53,62 (US$ 11,33)/saca em 31 de julho.

SAFRAS – Apesar das chuvas ocasionais no sul do Brasil, a colheita avançou no final de julho. Segundo a Conab, 47,9% da safra nacional de milho foi colhida até 22 de julho, com as atividades mais avançadas em Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.

(Cepea-Brasil)

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