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Genômica no gado leiteiro: impacto do clima – O Presente Rural

    Pesquisa usa genômica para enfrentar efeitos climáticos em gado leiteiro – O Presente Rural

    Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando e a Tolerância ao Estresse Térmico

    O Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG) está cada vez mais preocupado com a tolerância dos bovinos às condições do clima, especialmente em relação ao calor intenso. O Índice de Temperatura e Umidade (ITU) tem sido uma ferramenta fundamental para classificar os touros da raça de acordo com sua resistência ao calor. Com as mudanças climáticas e eventos extremos de calor, a produção leiteira tem sido impactada negativamente, resultando em problemas reprodutivos e até morte dos animais.

    O Desafio do Estresse Térmico nos Bovinos

    Neste contexto, o PMGG tem buscado oferecer rebanhos mais resistentes ao estresse térmico por meio de avaliações genéticas e genômicas. A pesquisa desenvolveu um Índice de Eficiência Tropical que leva em consideração não apenas a tolerância ao calor, mas também outras características de produção e reprodução. A seleção genômica tornou-se uma estratégia fundamental para auxiliar os criadores na escolha de animais mais adequados às condições climáticas adversas.

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    A Importância do ITU na Pecuária

    Compreendendo o Índice de Temperatura e Umidade

    O ITU, que combina temperatura e umidade relativa do ar em uma única variável, é essencial para medir o bem-estar dos bovinos em relação ao clima. Valores elevados de ITU podem comprometer o conforto térmico dos animais, afetando sua saúde e produtividade. A pesquisa realizada pela Embrapa demonstrou a importância de manter os níveis de ITU dentro de uma faixa adequada para garantir o potencial genético dos animais e evitar prejuízos na produção de leite.


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    Desenvolvimento

    A pesquisa realizada pelo Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG) tem como foco principal a tolerância dos bovinos às condições climáticas, principalmente em relação ao calor intenso. O Índice de Temperatura e Umidade (ITU) é utilizado para predizer os valores genômicos dos touros da raça, que são classificados de acordo com a resistência ao calor. Situações de estresse térmico severo podem resultar em redução na produção leiteira, problemas reprodutivos e até morte do animal.

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    Seleção Genômica para Resistência ao Estresse Térmico:

    Por meio do PTA, que representa a medida de mérito genético do touro, foi possível identificar animais mais resistentes ao calor. A combinação de dados de temperatura e umidade, juntamente com os genótipos de cada animal, permitiu avaliar o potencial genético deles frente às variações climáticas. A classificação dos touros em categorias de sensibilidade ambiental, como sensível +, sensível – e robusto, auxilia os criadores na seleção dos animais mais adequados para cada temperatura e umidade.

    Sumário do Programa de Melhoramento:

    O PMGG apresenta um sumário com características específicas dos touros, incluindo a tolerância ao estresse térmico, a produção de leite, a longevidade e a facilidade de parto. O aumento no número de touros com essa característica indica o foco na seleção genômica para resistência ao calor, visando uma progênie mais adaptada às condições climáticas adversas.

    Impacto das Mudanças Climáticas:

    Os efeitos das mudanças climáticas, aliados ao fenômeno El Niño, têm aumentado a ocorrência de dias quentes e ondas de calor intensas. As altas temperaturas comprometem a eficiência produtiva e reprodutiva dos animais, tornando essencial a seleção genômica para resistência ao estresse térmico. O monitoramento do ITU e a adaptação das práticas de manejo são fundamentais para garantir o bem-estar dos bovinos em ambientes cada vez mais desafiadores.


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    Conclusão

    O Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando tem sido fundamental para enfrentar os efeitos climáticos nas condições de produção leiteira. Com a previsão dos valores genômicos dos touros em relação ao Índice de Temperatura e Umidade, é possível selecionar animais mais resistentes ao calor, garantindo uma melhor produtividade e bem-estar do rebanho.

    Os estudos realizados pela Embrapa mostram que animais mais resistentes ao estresse térmico podem ter reduções significativas na produção e reprodução em situações de calor intenso. Por isso, a classificação dos touros de acordo com a sensibilidade ao ambiente é essencial para a seleção genética e o desenvolvimento de rebanhos mais adaptados.

    A inclusão da tolerância ao estresse térmico nos sumários dos touros da raça Girolando é um avanço importante para a pecuária de leite no Brasil. Essa característica, juntamente com outras informações genéticas, possibilita aos criadores direcionar os acasalamentos e obter uma progênie mais resistente, reduzindo as perdas produtivas causadas pelo clima.

    Portanto, investir em programas de melhoramento genético que levem em consideração a resistência ao estresse térmico é essencial para garantir a sustentabilidade e eficiência da produção leiteira, especialmente em um cenário de mudanças climáticas cada vez mais presentes e desafiadoras.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando e a Tolerância ao Calor

    O Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG) está focado na tolerância dos bovinos ao calor, visando melhorar a produção leiteira em condições climáticas adversas. Neste artigo, vamos explorar como os valores genômicos dos touros da raça são preditos em função do Índice de Temperatura e Umidade (ITU) e como isso influencia a resistência ao calor dos animais.

    FAQs sobre o Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando:

    1. O que é o Índice de Temperatura e Umidade (ITU) e como ele influencia a produção leiteira?

    O ITU combina temperatura e umidade relativa do ar em uma única variável, afetando diretamente o conforto térmico dos bovinos. Valores elevados de ITU podem causar estresse térmico severo nos animais, impactando negativamente a produção de leite.

    2. Por que a resistência ao calor é importante para a produção leiteira?

    Com as mudanças climáticas e ondas de calor cada vez mais frequentes, animais resistentes ao calor são essenciais para garantir a eficiência da produção leiteira, evitando problemas de saúde e redução na produtividade.

    3. Como o PMGG busca desenvolver rebanhos mais resistentes ao estresse térmico?

    O PMGG realiza avaliações genéticas e genômicas dos touros da raça Girolando, identificando aqueles com maior resistência ao calor. Essa seleção genômica visa oferecer aos produtores animais mais produtivos e adaptados às condições climáticas desfavoráveis.

    4. Quais são os sinais de estresse térmico em bovinos?

    Os sinais de estresse térmico em bovinos incluem aumento da frequência respiratória, produção de suor, busca por sombra, redução no consumo de alimentos e alterações no comportamento reprodutivo. É importante que os produtores estejam atentos a esses sinais para garantir o bem-estar dos animais.

    5. Como as mudanças climáticas afetam a produção leiteira no Brasil?

    Com o aumento das temperaturas e a ocorrência de ondas de calor intensas, a produção leiteira no Brasil enfrenta desafios significativos. A seleção de animais mais resistentes ao calor, como os da raça Girolando, torna-se fundamental para garantir a sustentabilidade e eficiência do setor.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
    Verifique a Fonte Aqui

    O Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando (PMGG) tem se preocupado com a tolerância dos bovinos às condições do clima. Situações de muito calor afetam negativamente a produção leiteira. Por isso, os valores genômicos dos touros da raça foram preditos em função do Índice de Temperatura e Umidade (ITU), que reúne numa única variável as condições de temperatura e umidade relativa do ar (veja quadro 2). Isso significa que animais mais resistentes ao calor são classificados com maior valor genômico para essa característica. Um ITU entre 80 e 89, por exemplo, pode provocar estresse térmico severo no animal. Para que isso ocorra basta que a temperatura fique acima de 32°C e a umidade relativa do ar esteja em 95%.

    Impulsionados pelas mudanças climáticas e o El Niño, dias de calor intenso têm sido comuns em todas as regiões do Brasil, principalmente na região Centro-Sul, onde se concentra a maior produção de leite no País. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou em 2023 nove ondas de calor e, no dia 19 de novembro, os termômetros da cidade mineira de Araçuaí marcaram a maior temperatura já verificada no Brasil: 48,44°C (veja quadro 3). Nessas condições, bastaria 10% de umidade relativa do ar para que uma vaca estivesse submetida ao estresse térmico severo, ocasionando redução na produção, problemas reprodutivos e até a morte do animal.

    Genomica no gado leiteiro impacto do clima O PresenteSegundo o pesquisador da Embrapa Gado de Leite (MG) Marcos Vinícius G. B. Silva, o País perde todos os anos cerca de 30% da produção devido às altas temperaturas. Isso torna a cadeia produtiva do leite vulnerável aos eventos provocados pelas mudanças climáticas. “A solução para o produtor é desenvolver rebanhos mais resistentes ao estresse térmico e é isso que o programa de melhoramento do Girolando tem buscado oferecer por meio das avaliações genéticas e genômicas no teste de progênie da raça”, diz o pesquisador.

    Silva explica que há raças mais tolerantes aos efeitos do clima. “O Gir Leiteiro, que compõe a raça sintética Girolando, é bastante resistente ao calor se comparada à raça Holandesa, que também forma o Girolando. O resultado do cruzamento das duas raças é um animal resistente e produtivo”, explica. Dentro de uma mesma raça há indivíduos mais resistentes que outros. Ao longo dos anos, a Embrapa reuniu uma boa base fenotípica de animais resistentes, identificando essa característica dentro do genótipo do indivíduo. A partir daí, criou-se o PTA (medida de mérito genético do touro) para o estresse térmico, que irá resultar em vacas mais resistentes.

    A pesquisa que desenvolveu esse PTA analisou 650 mil controles leiteiros. Foram colhidos dados no momento da ordenha, identificando a produção da vaca, além do ITU, obtido por meio de estações meteorológicas nos locais onde as propriedades estão localizadas. “Utilizamos uma metodologia estatística que relaciona esses dados com os genótipos de cada uma das vacas, obtendo o potencial genético do animal”, comenta Silva ao contar que esse tipo de abordagem revela as diferenças genéticas na resposta dos animais diante das diferentes combinações de temperatura e umidade do ar ao longo do período avaliado.

    Classificação dos animais em relação ao calor
    Os touros foram classificados conforme categorias de sensibilidade ambiental, que representam o desempenho médio esperado para as filhas de cada touro nas diferentes combinações de temperatura e umidade do ar:

    • Sensível +: touros cujas filhas reduzem a produção de leite em ambientes mais quentes e, ou, mais úmidos.
    • Sensível – (menos): touros cujas filhas aumentam a produção em ambientes mais quentes e, ou, mais úmidos.
    • Robusto: touros cujas filhas mantêm produções estáveis, independente da combinação de temperatura e umidade.

    Silva afirma que quando o animal está dentro de uma faixa de ITU considerada adequada, ele terá condições de expressar seu potencial genético, porém, outras condições limitantes, como nutrição, manejo e sanidade, por exemplo, devem estar em níveis adequados.

    O também pesquisador da Embrapa, João Claudio do Carmo Panetto, conta que a classificação dos touros conforme sua tolerância ao estresse térmico servirá como uma ferramenta auxiliar na seleção dos animais, possibilitando o uso de um genótipo mais adequado ao clima das diferentes regiões do Brasil. “Dessa forma, cada criador vai poder direcionar os acasalamentos, visando obter uma progênie mais tolerante ao estresse térmico, reduzindo as perdas produtivas devidas aos fatores climáticos”, diz Panetto.

    1713227273 12 Genomica no gado leiteiro impacto do clima O PresenteSumário relaciona progênie tolerante ao estresse térmico
    Desde 2022, o Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando apresenta o PTA de touros com característica para tolerância ao estresse térmico. Naquele ano, o sumário do teste de progênie da raça já anunciava 405 touros com essa característica. Em 2023, o número subiu para 491 e neste ano serão 549. Esses animais compõem o Índice de Eficiência Tropical que, além da tolerância ao estresse térmico, apresenta características relativas à produção e reprodução. Silva anuncia que, em breve, será incluída neste índice a característica de resistência a ectoparasitas (carrapatos).

    O sumário traz ainda PTA’s para outras 32 características individuais como volume de leite, gordura, proteína, casco, temperamento etc. As características são reunidas em nove índices, apresentando um conjunto de parâmetros. Além do Índice de Eficiência Tropical, abarca:

    • Índice de Longevidade do Girolando;
    • Índice de Produção e Persistência na Lactação do Girolando;
    • Índice de Facilidade de Parto.
    • Índice de Reprodução.
    • Índice de Qualidade do Leite.
    • Composto de Produção de Leite e Fertilidade.
    • Compostos de Sistema Mamário, de Sistema Locomotor, de Garupa e de Força Leiteira.

    O PMGG teve início em 1997. Até o ano passado, foram lançados 16 sumários. O Programa conta com 1.891 rebanhos colaboradores. Os estudos para incluir a tolerância ao estresse térmico começaram em 2021. “A questão climática é, por si, um marketing natural para venda de sêmen”, diz Silva. Segundo ele, a procura pelo sêmen de touros provados para a tolerância ao estresse térmico é grande. O pesquisador avalia que esse tipo de seleção genômica pode ser extrapolado para outras raças. “Já estamos desenvolvendo estudos para incluir essa característica no sumário de touros da raça Jersey”, conclui Silva.

    ITU e conforto térmico
    Utilizado em diversas áreas, o ITU combina em uma única variável os valores de temperatura e de umidade relativa do ar (veja Figura 1). Quanto maior o índice, maior será o desconforto térmico de um indivíduo. Na pecuária de leite, o ITU mede o bem-estar dos bovinos em relação ao clima.

    1713227274 793 Genomica no gado leiteiro impacto do clima O Presente

    Figura 1 – Índice de Temperatura e Umidade (ITU) relacionado ao conforto térmico bovino para o município de Araçuaí, MG. Fonte: Inmet (2024).

    Segundo a pesquisadora da Embrapa Maria de Fátima Ávila Pires, que trabalha com bem-estar animal há cerca de 30 anos, índices abaixo de 72 são considerados confortáveis para a vaca; mas ela ressalta que animais de alta produção já podem ser afetados com índice de 68. De 72 a 79, o ITU é ameno; de 80 a 89 passa a interferir negativamente no conforto térmico da vaca. Acima de 90, o índice é considerado severo e pode levar o animal à morte.

    1713227275 776 Genomica no gado leiteiro impacto do clima O PresenteA vaca modifica seu comportamento quando está sob estresse térmico. A pesquisadora alerta que o produtor deve observar os seguintes sinais:

    • Aumento da frequência respiratória: respiração ofegante pode indicar que o animal está tentando dissipar calor;
    • Produção de suor: as vacas podem suar mais quando estão desconfortáveis ​​com o calor;
    • Procurando sombra: sob estresse térmico, vacas podem buscar áreas sombreadas ou mais frescas para se abrigarem do sol;
    • Redução no consumo de alimentos: em condições de calor extremo, as vacas podem reduzir a ingestão de alimentos;
    • Mudanças no comportamento reprodutivo: O estresse térmico pode afetar o cio e a taxa de concepção das vacas.

    “Em regiões com altas temperaturas e umidade do ar, o produtor deve adotar medidas para proporcionar um ambiente adequado e confortável para o rebanho, como oferecer sombra, ventilação adequada, água fresca e aspersão de água”, ensina a pesquisadora.

    Mudanças climáticas
    O ano de 2023 foi o mais quente dos últimos 174 anos de medições meteorológicas. Segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), a média global chegou a 1,45° C acima dos níveis pré-industriais. Esse valor está bem próximo de 1,5° C, estabelecido como limite em 2015, no Acordo de Paris e só deveria ser atingido em 2030. No Brasil, dados do Inmet revelam que, dos 12 meses de 2023, 9 tiveram médias mensais acima da média histórica, com destaque para setembro, com 1,6° C acima.

    Ao longo do ano passado, o País enfrentou nove episódios de onda de calor. Eduardo Assad, ex-pesquisador da Embrapa e um dos pioneiros nos estudos agroclimáticos no Brasil, diretor da empresa de consultoria Fauna, fez um balanço da agenda climática em 2023. Segundo o relatório, a amplitude média dessas ondas de calor foi superior a 4° C acima da média das máximas.

    Para o pesquisador da Embrapa Ricardo Guimarães Andrade, a causa das altas temperaturas de 2023 é o fenômeno El Niño, aliado à crise climática. O fenômeno,1713227275 11 Genomica no gado leiteiro impacto do clima O Presente que provoca o aquecimento das águas no Oceano Pacífico, se estabeleceu em meados de 2023 e atingiu o ápice em dezembro. Andrade explica que naquele mês, as águas do Pacífico atingiram 2°C acima da média histórica. “É um El Niño forte, mas não podemos classificá-lo de ‘Super El Niño’, quando o aquecimento supera os 2,5° C acima da média histórica”, diz. O último Super El Niño ocorreu em 2016.

    De acordo com o pesquisador, o prognóstico climático indica que o El Niño deve permanecer até junho. “Há uma probabilidade de 50% para que se estabeleça a condição de neutralidade, entre menos 0,5° C e mais 0,5° C.” Até lá, a temperatura e a precipitação tendem a ficar entre a média e acima da média na região centro-sul do País.

    Índice de Temperatura e Umidade
    A figura abaixo ilustra o ITU aplicado ao município de Araçuaí, MG, para o período de julho de 2023 a fevereiro de 2024. Observa-se que naquele município, durante alguns dias de novembro de 2023 houve perigo, quando o índice esteve acima da linha de cor vermelha que indica forte desconforto térmico, sendo o ITU máximo de 82,9, registrado em 19 de novenbro de 2023.  Nota-se vários dias com indicativos de alerta e de atenção, quando o ITU esteve acima das linhas de cores laranja e amarela, respectivamente.

    “Vale ratificar que as condições ambientais têm impacto direto na eficiência dos processos de controle térmico pelo animal, resultando na intensificação de estresse calórico e interferindo na sua eficiência produtiva e reprodutiva”, diz Andrade. “Os animais de origem europeia acabam sendo mais sensíveis, mas não são os únicos. No geral, todas as raças sentem o impacto negativo desse estresse”, afirma.

    Fonte: Assessoria Embrapa Gado de Leite