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Futuros de milho fecham semana de desvalorizações na B3 e Chicago

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    Cotações recuaram nesta sexta e acumularam perdas semanais tanto no Brasil quanto nos EUA

    A sexta-feira (28) termina com os preços futuros do milho ligeiramente mais baixos na Bolsa de Valores do Brasil (B3). As principais cotações oscilaram entre R$ 86,40 e R$ 94,27 e acumularam desvalorizações semanais.

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    O vencimento novembro/22 foi cotado a R$ 86,40 com perda de 0,02%, janeiro/23 valeu R$ 91,20 com queda de 0,11%, março/23 foi negociado a R$ 94,27 com desvalorização de 0,56% e maio/ 23 teve valor de R$ 93,90 com decréscimo de 0,32%.

    Na comparação semanal, os preços dos cereais brasileiros acumularam perdas de 1,35% para novembro/22, 2,16% para janeiro/23, 2,10% para março/23 e 0,88% para o maio/23, em relação ao fechamento da última sexta-feira (21). ).

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    variação semanal do milho b3

    Para o analista de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, o mercado de milho encerra uma semana estável porque ainda há uma boa demanda nos portos e dando chances de R$ 93,00 a R$ 96,00.

    A reta final de 2022 e 2023 deve ser de preços pressionados do milho no Brasil, dada a oferta ainda disponível a partir da segunda safra de 2022 e as boas perspectivas de produção para as safras do próximo ano.

    Segundo o gerente da Consultoria Agro do Itaú BBA, Guilherme Bellotti, o que pode mudar esse cenário negativo é um grande choque climático, tirando a produtividade das próximas safras, mesmo diante das previsões de ocorrência do La Niña.

    No mercado físico brasileiro, o preço da saca de milho movimentou pouco, mas com altas. O levantamento feito pela equipe do Jornal Agropecuário não encontrou desvalorizações em nenhuma das praças. As avaliações surgiram em Castro/PR, Palma Sola/SC, Maracaju/MS e Campo Grande/MS.

    Confira como foram todas as cotações desta sexta-feira

    De acordo com o relatório diário da Agrifatto Consultoria, “no mercado físico de milho, os preços seguem firmes em torno de R$ 85,50/sc, motivados pela forte demanda externa”.

    Na visão da SAFRAS & Mercado, o mercado brasileiro de milho deve encerrar o mês de outubro com negócios muito lentos, dada a cautela de produtores e consumidores em relação às eleições presidenciais do dia 30. “As últimas duas semanas foram muito limitadas em termos de vendas e os preços mantiveram-se em níveis firmes”.

    A SAFRAS Consultoria informa ainda que, nas exportações, “a demanda continuou muito aquecida, mesmo com o cenário de grande volatilidade apresentado pelo câmbio, já que o Brasil continua sendo uma alternativa diante da incerteza quanto ao escoamento de grãos pela Ucrânia. e perdas na safra de grãos dos EUA. O lento plantio na Argentina também gera oportunidades de negócios para o Brasil no cenário internacional”.

    No mercado brasileiro, a Consultoria aponta que o valor médio da saca de 60 quilos de milho teve variação positiva de 1,60%, sendo vendida por R$ 86,11 no dia 26, contra os R$ 84,75 verificados no fechamento de setembro. O preço da saca de milho em Campinas/CIF, à disposição do produtor, foi cotado a R$ 89,00, alta de 1,14% ante os R$ 88,00 cobrados no final do mês passado. Na região da Mogiana, em São Paulo, o cereal foi cotado a R$ 87,50 por saca, um aumento de 2,94% em relação aos R$ 85,00 cobrados no início do mês. Em Santos, a saca passou de R$ 91,50 para R$ 92,00, um aumento de 0,55%.

    Mercado externo

    A Bolsa de Valores de Chicago (CBOT) encerrou as atividades desta sexta-feira levemente em baixa para os preços internacionais do milho futuro, que também acumularam quedas no acumulado da semana.

    O vencimento dezembro/22 foi cotado a US$ 6,80 com desvalorização de 1,50 ponto, março/23 valeu US$ 6,86 com queda de 1,00 ponto, maio/23 foi negociado a US$ 6,86 com perda de 0,75 ponto e julho/23 teve valor de US$ 6,80 com queda de 0,50 ponto.

    Esses índices apresentaram baixas, em relação ao fechamento da última quinta-feira (27), de 0,29% para dezembro/22, de 0,15% para março/23, de 0,15% para maio/23 e 0,15% para julho/23.

    Na comparação semanal, os preços dos cereais norte-americanos acumularam desvalorizações de 1,31% para dezembro/22, 1,44% para março/23, 1,58% para maio/23 e 1,45% para julho/23, em relação ao fechamento da última sexta-feira (21). .

    cbot milho variação semanal

    De acordo com informações da Reuters, os contratos futuros de grãos dos EUA caíram na sexta-feira, uma vez que os ganhos do dólar tornaram as commodities precificadas em moeda americana menos atraentes para os importadores.

    Tom Polansek, da Reuters Chicago, explica que o dólar mais forte aumentou as preocupações sobre a desaceleração da demanda de exportação de milho depois que o USDA divulgou vendas semanais de exportação de milho abaixo do esperado na quinta-feira. feira. “Um dólar mais firme torna as commodities americanas mais caras para os detentores de outras moedas”, diz ele.

    As compras chinesas de 3,6 milhões de toneladas de milho dos EUA em 20 de outubro caíram de 11,9 milhões e 10,6 milhões de toneladas na mesma data em 2021 e 2020, respectivamente, segundo dados do USDA.

    “A concorrência na exportação continua sendo um problema para o mercado de milho. Sem uma demanda de exportação decente, será difícil para os ralis no mercado de milho irem longe demais”, disse Tomm Pfitzenmaier, analista da Summit Commodity Brokerage, à Reuters.

    Fonte: Noticias Agricolas