A Frente Parlamentar da Agricultura (FPA) repudiou nova invasão do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na Embrapa Semiárido, em Petrolina (PE). Em nota, o grupo ruralista destacou que invasão de terra é crime previsto na Constituição.
“A atual estratégia de invasão de terras do INCRA e da Embrapa, como em Petrolina (PE) e Hidrolândia (GO), não diminui a criminalidade, pelo contrário, expõe a segurança dos criminosos no governo federal, que diz manter diálogo com o MST”criticou a frente.
“A invasão em questão não é apenas um ataque à propriedade privada, mas a todo cidadão brasileiro. É uma área preservada de uma das mais importantes e emblemáticas empresas brasileiras, referência mundial em pesquisa e tecnologia”, ele adicionou. Há pouco, a Embrapa informou que a área foi liberada pelo movimento.
A FPA também cobrou “ações sérias e contundentes” dos Poderes Executivo e Legislativo, além de políticas públicas. “A reforma agrária tem um mecanismo legal de liquidação. A pacificação no campo envolve políticas públicas de qualidade, mas também ações sérias e contundentes, que, se não partirem do Executivo, virão do Legislativo e daqueles que defendem, de fato, o território nacional e a propriedade privada no Brasil”, continuou o grupo ruralista. A frente também defendeu que a lista de possíveis beneficiários da reforma agrária, a ser organizada pelo governo federal, não deveria priorizar pessoas ligadas às invasões.
Mais cedo, em uma rede social, o presidente da FPA, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), classificou o ato como uma “mera invasão política para enviar uma mensagem ao seu governo aliado”.
Jornal do campo
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