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Fazenda estuda dívida estados com mudanças climáticas

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Programa Juros por Educação: uma saída para a dívida dos estados?

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, levantou a possibilidade de criar um novo arcabouço para a dívida dos estados, considerando as mudanças climáticas. Diante da tragédia no Rio Grande do Sul, surge a necessidade de repensar as formas de endividamento estadual.

O estado gaúcho, em Regime de Recuperação Fiscal, enfrenta uma dívida de R$ 118,7 bilhões e busca alternativas emergenciais. O conceito do programa Juros por Educação propõe a redução de juros das dívidas em troca do aumento de matrículas no ensino médio técnico. Mas como funciona esse programa e quais os impactos esperados? Vamos explorar essas questões ao longo deste artigo.

Acompanhe a análise detalhada sobre o programa Juros por Educação e como ele pode representar uma solução inovadora para os desafios fiscais dos estados brasileiros.

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Programa Juros por Educação

O programa Juros por Educação oferece diferentes taxas de juros aos estados, cada uma delas demandará contrapartidas distintas. Os valores serão acrescidos de correção pelo índice de inflação, IPCA, de acordo com o secretário do Tesouro, Rogério Ceron.

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  • Taxa de juros real de 3% a.a – o Estado precisa aplicar ao menos 50% da economia proporcionada pela redução dos juros na criação e ampliação de matrículas no Ensino Médio Técnico;
  • Taxa de juros reais de 2,5% a.a – o ente federado precisa aplicar ao menos 75% da economia na ampliação de matrículas Ensino Médio Técnico;
  • Taxa de juros reais de 2% a.a – os Estados precisam investir 100% do que foi economizado com juros em Ensino Médio Técnico.

Sustentabilidade e Impacto Fiscal

O secretário do Tesouro também afirmou que o desenho do programa prevê a sustentabilidade no longo prazo, já que o aumento dos recursos do Fundeb deve custear as novas vagas criadas no ensino técnico. Embora reconheça que a política deve beneficiar estados mais endividados ou com gestão fiscal ruim, Ceron afirma que é preciso pensar em um caminho de saída diferente para a dívida dos Estados, atualmente um processo cheio de “idas e vindas” e que envolve recursos e liminares do Judiciário. Ele ressalta que a iniciativa visa a fornecer suporte financeiro relevante, de R$ 8 bilhões por ano, com o cuidado de impactar minimamente as finanças federais no futuro.

Desafios e Perspectivas

Potencial de Benefício para Estados Endividados

O programa Juros por Educação apresenta uma oportunidade de aliviar a dívida dos estados, especialmente aqueles em situação financeira mais precária, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro. A possibilidade de investir em educação técnica em troca de redução de juros pode abrir caminho para uma saída mais sustentável e eficaz para o problema do endividamento estadual.

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Conclusão: Programa Juros por Educação traz esperança para estados endividados

Com a proposta do programa Juros por Educação, o Ministério da Fazenda e da Educação buscam uma solução inovadora para a dívida dos estados, combinando a redução de juros com investimentos no ensino médio técnico. Essa iniciativa não apenas alivia a pressão financeira dos entes federativos, mas também promove a melhoria na educação e capacitação profissional da população.

A ênfase na sustentabilidade do programa a longo prazo e a busca por alternativas ao processo judicial tradicional de renegociação de dívidas demonstram um novo caminho para lidar com os problemas fiscais dos estados, especialmente os mais endividados. Ao oferecer benefícios diferenciados de acordo com as contrapartidas dos estados, o Juros por Educação é um passo significativo em direção a uma gestão mais eficiente e responsável das finanças públicas.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Impacto das mudanças climáticas na dívida dos estados: o que está em jogo?

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, destacou a necessidade de considerar as mudanças climáticas ao lidar com a dívida dos estados diante da tragédia ocorrida no Rio Grande do Sul. Ele mencionou a possibilidade de criar um arcabouço mais sofisticado para todos os estados, levando em conta a emergência climática.

Como a situação do Rio Grande do Sul impacta a discussão sobre a dívida dos estados?

O Rio Grande do Sul, em Regime de Recuperação Fiscal, enfrenta uma dívida de R$ 118,7 bilhões e sofreu com a devastação provocada pelas chuvas. O governo federal pretende oferecer um tratamento específico e emergencial à dívida gaúcha diante da situação.

O que é o programa Juros por Educação e como ele pode ajudar os estados endividados?

O programa Juros por Educação oferece taxas de juros reduzidas aos estados em troca do aumento de matrículas no Ensino Médio Técnico. Os valores terão correção pelo IPCA e demandarão diferentes contrapartidas, visando diminuir os impactos da dívida nos estados.

Como o desenho do programa Juros por Educação busca garantir a sustentabilidade a longo prazo?

O programa prevê que o aumento dos recursos do Fundeb custeará as novas vagas criadas no ensino técnico, garantindo a sustentabilidade a longo prazo. Além disso, busca oferecer um caminho de saída diferente para a dívida dos estados, visando evitar disputas judiciais e instabilidade financeira.

Quais são os estados mais beneficiados pelo programa Juros por Educação e qual o impacto financeiro esperado?

Estados como Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, com problemas fiscais significativos, serão beneficiados pelo programa. O suporte financeiro do programa é relevante, estimado em R$ 8 bilhões por ano, visando minimizar o impacto nas finanças federais.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que a pasta está estudando a possibilidade de criar um arcabouço para a dívida dos estados que leve em consideração as mudanças climáticas. Segundo o secretário, a tragédia provocada pelas chuvas no Rio Grande do Sul joga luz nessa temática e indica que é necessário pensar em outras saídas para o endividamento estadual.

— Olhando para a situação do Rio Grande do Sul, de novo a dívida dos estados aparece, agora com outra vertente, a vertente de eventualmente pensar em saídas para a dívida quando a gente passa a ter outro modelo e outra demanda de resposta à emergência climática. Estamos estudando alguma possibilidade de ter um arcabouço mais sofisticado para todos os estados, do ponto de vista nacional, em resposta às mudanças climáticas que vem de outra lógica de pensar no Brasil de amanhã.

O Rio Grande do Sul está no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) e, por isso, tem condições especiais de pagamento da dívida, que chegou a R$ 118,7 bilhões no fim de 2023. Com a devastação do estado, ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo pretende dar um tratamento “específico e emergencial” à dívida gaúcha. O governador Eduardo Leite pede a suspensão das parcelas dos débitos com o governo federal para liberar cerca de R$ 3,5 bilhões do caixa do estado.

Durigan reconhece que nem todos os entes federativos vão conseguir pagar a dívida com a União. Foi pensando nisso, segundo ele, que a Fazenda trabalhou na proposta de redução de juros das dívidas em troca de aumento do número de matrículas no ensino médio técnico no Brasil, intitulado Juros por Educação.

— Não queremos ficar no Supremo, ad aeternum (eternamente), discutindo qual é a taxa de juros que os estados vão pagar, até porque muitos estados não vão conseguir pagar. Essa é a mensagem que chega, claro. Por que não apostar em uma novidade? —

Juros por Educação

O programa Juros por Educação oferece diferentes taxas de juros aos estados, cada uma delas demandará contrapartidas distintas. Os valores serão acrescidos de correção pelo índice de inflação, IPCA, de acordo com o secretário do Tesouro, Rogério Ceron.

  • Taxa de juros real de 3% a.a – o Estado precisa aplicar ao menos 50% da economia proporcionada pela redução dos juros na criação e ampliação de matrículas no Ensino Médio Técnico;
  • Taxa de juros reais de 2,5% a.a – o ente federado precisa aplicar ao menos 75% da economia na ampliação de matrículas Ensino Médio Técnico;
  • Taxa de juros reais de 2% a.a – os Estados precisam investir 100% do que foi economizado com juros em Ensino Médio Técnico.

Também presente ao evento, Ceron disse que a proposta criada pelo Ministério da Educação e pela Fazenda para o programa é de que os recursos não sejam considerados na conta do investimento mínimo em educação. Seriam recursos adicionais e então não prejudicaria outras políticas educacionais.

Ele disse, porém, que há diálogo com os secretários estaduais, que pedem alguma flexibilização para que possam fazer uma alocação mais eficiente. Nesse caso, o secretário afirmou que teria de ser criada uma trava para limitar o gasto alheio ao ensino médio profissionalizante. O piso é de 18% da receita líquida de impostos.

— Há um debate em torno disso. Mas, por enquanto, não é o nosso caminho.

O secretário do Tesouro também afirmou que o desenho do programa prevê a sustentabilidade no longo prazo, já que o aumento dos recursos do Fundeb deve custear as novas vagas criadas no ensino técnico.

Embora reconheça que a política deve beneficiar estados mais endividados ou com gestão fiscal ruim, Ceron afirma que é preciso pensar em um caminho de saída diferente para a dúvida dos Estados, que atualmente é um processo cheio de “idas e vindas” e que envolve recursos e liminares do Judiciário.

— Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro têm problemas muito grandes do ponto de vista fiscal. E São Paulo tem a maior dívida, ainda que nos últimos anos tenha feito trabalho fiscal consistente e honrado seus pagamentos em dia. Esses Estados vão ser muito beneficiados. O suporte financeiro do programa é relevante, de R$ 8 bilhões por ano, mas tomamos o cuidado de fazer isso para frente para ter impacto diminuto (nas finanças federais).

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