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Embrapa terá mais 18 usinas solares

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A partir de 2023, mais vinte Unidades serão atendidas com a adição de 18 usinas solares. Essa matriz geradora representará economia e sustentabilidade econômica e ambiental para a Empresa. A iniciativa é resultado da disponibilização de recursos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) para o Programa de Autossuficiência Energética, adotado há três anos. Com a implantação de 18 novas usinas, a Embrapa terá um total de 29 unidades solares. Até o final do ano, segundo a Gerência Geral de Infraestrutura e Sustentabilidade (GIS), o parque solar deverá gerar 27.975.288 kWh/ano, proporcionando uma economia de R$ 8,1 milhões por ano.

Segundo o supervisor de Infraestrutura da Embrapa, Fábio Shirahige, a escolha dos locais contemplados atendeu a critérios técnicos, como disponibilidade de área, adequação da infraestrutura para receber a usina, condições solares favoráveis ​​na região, custo unitário do kWh pago e custo-benefício do investimento. . “As 18 usinas atenderão vinte Unidades, pois algumas delas terão a finalidade de gerar energia ou créditos para mais de uma UD, como é o caso da usina a ser instalada na área da Sede da Embrapa, em Brasília, que trará economia para a Embrapa Agroenergia e para a Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia”, explicou. Ele informa que, em três anos, o Programa de Autossuficiência Energética da Embrapa já apresenta números acima da meta planejada. A primeira delas, implementada em 2021, foi na Embrapa Pesca e Aquicultura, em Palmas (TO).

As novas usinas serão instaladas nas seguintes Unidades: Embrapa Agroenergia/Recursos Genéticos e Biotecnologia/Sede (Brasília, DF), Embrapa Agroindústria de Alimentos (Guaratiba, RJ), Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza, CE), Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados , MS ), Embrapa Algodão (Campina Grande, PB), Embrapa Amapá (Macapá, AP), Embrapa Amazônia Ocidental (Itacoatiara, AM), Embrapa Caprinos e Ovinos (Sobral, CE), Embrapa Bovinos de Corte (Campo Grande, MS), Embrapa Pecuária de Leite – Campos Experimentais de Santa Mônica (Valença, RJ) e José Henrique Bruschi (Coronel Pacheco, MG), Embrapa Hortaliças (Fazenda Tamanduá, Brasília, DF), Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas, MG), Embrapa Pecuária Sudeste (São Carlos, SP), Embrapa Roraima (Boa Vista, RR), Embrapa Soja (Londrina, PR), Embrapa Suínos e Aves (Concórdia, SC) e Embrapa Trigo (Passo Fundo, RS).

“Esta é uma iniciativa que, além de representar um importante avanço no pilar ambiental das políticas norteadas pelos padrões ESG (ambientais, sociais e de governança), significa uma ação vinculada ao nono objetivo estratégico do VII Plano Diretor (PDE), que trata especificamente da redução de despesas da Empresa”, aponta a supervisora ​​de Sustentabilidade e Qualidade, Marisa Prado.

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Conforme prevê o gerente de Infraestrutura e Sustentabilidade, Marcos Xavier, até o final deste ano, a Embrapa terá aproximadamente um terço da energia consumida gerada por fontes solares, atingindo o patamar de autossuficiência até 2030. “As primeiras usinas previstas para este ano – com início das obras em fevereiro – devem entrar em operação em maio”, diz.

Pelo projeto de usinas compartilhadas, além da Embrapa Agroenergia e da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, em Brasília, a usina a ser instalada no Campo Experimental de Santa Mônica da Embrapa Gado de Leite, em Valença (RJ), terá um função. Como o Rio de Janeiro tem a energia mais cara do país, a instalação de uma usina no estado é altamente viável. “A usina do CESM fornecerá energia para as atividades do próprio campo e gerará créditos para compensar a conta da Embrapa Solos, que não possui área para implantação de usina própria”, explica o engenheiro eletricista Lucio Nei Bento, integrante do Programa equipe. de Autossuficiência Energética.

Primeira planta do lago
Entre os projetos, um dos destaques será o conjunto de usinas da Embrapa Amapá, dividido em duas partes: lago e terra. Será a primeira usina fotovoltaica lacustre da Embrapa e terá as mesmas características das usinas convencionais, mas será instalada em estrutura flutuante em um dos três tanques de cultivo do Campo Experimental da Fazendinha (Macapá, AP), que inclui pesquisas com peixes e reprodução do camarão. -da-amazônia.

“Além de gerar energia para as atividades do próprio campo, a Usina Fazendinha servirá como uma vitrine tecnológica para os produtores locais que desejam aliar a criação de espécies aquícolas à geração de energia, com a consequente redução dos custos operacionais”, informa Izaque Pinheiro , chefe Adjunto de Administração da Embrapa Amapá.

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Estima-se uma redução de custos de mais de R$ 132 mil por ano para a Embrapa Amapá, além de resultados expressivos em projetos que serão viabilizados com a implantação da hidrelétrica do lago. “Por meio de pesquisas futuras, haverá a possibilidade de avaliar os impactos da tecnologia na criação e trazer algumas respostas aos produtores sobre a criação associada à geração de energia”, aponta Antonio Claudio Almeida de Carvalho, chefe-geral da Embrapa Amapá.



Fonte: Agro

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