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Embrapa apresenta eixos temáticos de pesquisa para promover a sustentabilidade da soja

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Durante a Coopavel Rural Show, que acontece em Cascavel (PR), de 6 a 10 de fevereiro, a Embrapa Soja apresenta, na Casa da Embrapa, informações sobre as quatro linhas de pesquisa nas quais a Empresa vem trabalhando para colaborar com a sustentabilidade da soja Produção. São eles: Genética Avançada, Bioinsumos, Soja de Baixo Carbono e Agricultura Digital.

Genética Avançada – A Embrapa Soja vem investindo em diferentes frentes da genética: do melhoramento clássico à edição do genoma da soja. Nesse sentido, atua com transgênicos e edição de genes, seleção assistida por marcadores moleculares e abordagens inovadoras para gerar novas soluções para o manejo integrado de questões fitossanitárias e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
A tecnologia de edição genômica, por exemplo, permite alterar partes do próprio DNA da soja, modulando características desejáveis, sem a necessidade de introduzir DNA de outras espécies, preservando a biossegurança e reduzindo os custos de colocação no mercado de tecnologias baseadas em biotecnologia. “A Embrapa Soja vem utilizando genética avançada para desenvolver cultivares de soja altamente produtivas com características de interesse como maior tolerância à seca e melhor qualidade industrial. Outras tecnologias de ponta, como o uso tópico de RNA interferente para controle de pragas e seleção assistida por marcadores moleculares de alto desempenho, também são ações de pesquisa e desenvolvimento da Embrapa Soja”, enfatiza o Gerente Geral da Embrapa Soja, Alexandre Nepomuceno .

Bioinsumos – A Embrapa Soja tradicionalmente desenvolve pesquisas relacionadas a insumos biológicos, como tecnologias de controle biológico de pragas na soja e Fixação Biológica de Nitrogênio. Para atender aos crescentes desafios relacionados ao uso de bioinsumos, a Companhia vem trabalhando para aumentar a participação dos insumos biológicos no controle de pragas e doenças e na promoção do crescimento nos sistemas de produção convencionais e agroecológicos.

Também busca incentivar a diminuição do uso de fertilizantes de fontes não renováveis ​​para insumos de base biológica na soja. Com base em suas coleções de microrganismos, a Embrapa Soja vem trabalhando na prospecção e desenvolvimento de bioinsumos inovadores. “O Brasil possui a maior biodiversidade do planeta e transformar esse recurso de valor imensurável em tecnologias para a produção sustentável de soja é uma oportunidade fantástica para a Embrapa Soja e seus parceiros”, argumenta Nepomuceno. “Além do uso direto de organismos vivos para o manejo de pragas, fitonematoides e doenças, na fixação biológica de nitrogênio e na promoção do crescimento vegetal, há também um campo imenso para a identificação de metabólitos produzidos por esses organismos, seu isolamento e produção para uso multifuncional – um grande desafio e uma grande oportunidade para a pesquisa brasileira”, explica Nepomuceno.

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Soja de Baixo Carbono – A trajetória de inovação da agricultura brasileira está ancorada em tecnologias que preservam o meio ambiente, reduzem a emissão de gases de efeito estufa e apoiam a transição para uma economia de baixo carbono. O Programa Soja de Baixo Carbono (SBC), coordenado pela Embrapa Soja, em parceria com Bayer, Bunge, Cargill, Coamo, Cocamar, GDM, UPL, visa mostrar a sustentabilidade da produção brasileira de soja, tangibilizando aspectos qualitativos e quantitativos dessa sustentabilidade . A SBC está sendo orientada pela mensuração de benefícios e pela certificação de práticas produtivas que comprovadamente reduzem as emissões de GEE em relação à média regional. A iniciativa tem utilizado uma metodologia própria, baseada em protocolos científicos validados internacionalmente, com base em critérios objetivamente mensuráveis, relatáveis ​​e verificáveis. A certificação da soja brasileira será voluntária, privada e por empresas especializadas (certificação de 3ª parte). Com base em critérios científicos, o SBC permitirá a valorização da soja produzida por meio da utilização de boas práticas agrícolas, como o Sistema Plantio Direto; Integração Lavoura-Pecuária; inoculação adequada visando a fixação biológica de nitrogênio; e manejo integrado de insetos-praga, ervas daninhas e doenças. “Além da possível captura de valor extra para o produtor e empresas que fazem parte da cadeia, o programa vai alavancar o uso de tecnologias sustentáveis ​​na produção de soja, contribuindo para melhorar a imagem da soja brasileira no mercado global”, diz Nepomuceno.

Agricultura Digital – Os últimos anos foram marcados pela transformação digital da sociedade e do agronegócio brasileiro. Diversas soluções já estão disponíveis e outras estão em desenvolvimento para atender as necessidades do campo e auxiliar o produtor na tomada de decisão, favorecendo a redução de custos e a implantação de práticas cada vez mais sustentáveis.
Segundo Nepomuceno, a cultura de inovação da Embrapa Soja se fortalece a cada ano, por meio de iniciativas como o edital de inovação aberta, o Soja Open Innovation, criado para viabilizar parcerias entre a Embrapa, startups e empreendedores inovadores em tecnologias digitais aplicadas ao agronegócio. Alinhada às transformações da área, a Embrapa Soja atua no desenvolvimento da agricultura digital, desde o sensoriamento remoto por meio do uso de drones e imagens de satélite, desenvolvimento de aplicativos para automação de processos, desenvolvimento de sensores e algoritmos para detecção de pragas e problemas climáticos em tempo real, uso de robótica para aplicação de insumos, entre muitas outras estratégias.



Fonte: Agro

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