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Desesperado por ajuda: empréstimos para leite do meu bebê

    Toiture Martino. “Já peço dinheiro emprestado para o leite da minha bebé”

    Há trabalhadores portugueses a passar grandes dificuldades devido aos salários em atraso na Toiture Martino

    Os trabalhadores revelaram que, enquanto a alguns falta receber dois meses, outros não recebem há mês e meio – uma informação confirmada pela central sindical LCGB, mas negada pelo dono da empresa.

    Para alguns, as poupanças terminaram e a situação tornou-se “bastante complicada. Já não tenho dinheiro e peço emprestado para comprar leite e fraldas para a minha filha bebé de dois meses, e para termos comida na mesa. Nunca pensei chegar a esta situação”, diz ao Contacto Joaquim (nome fictício), um dos trabalhadores da empresa que assegura ter em atraso os salários de setembro e outubro.

    Patrocinadores

    “Com a corda ao pescoço”

    Joaquim, de 25 anos, era o único da família a trabalhar, pois a mulher tinha acabado de ter a filha. “O meu salário já dava à justa e quando deixei de receber a situação ficou grave. A minha sogra, o meu sogro, um amigo que trabalha na Toiture, e outro de Portugal já me emprestaram dinheiro para conseguirmos sobreviver. Estou com a corda ao pescoço”.

    Este português diz-se desesperado e já nem consegue dormir. “Passo as noites a olhar para a minha filha bebé e a pensar na nossa vida. A minha mulher começou já a trabalhar para podermos endireitar a situação. Mas não é justo. Tenho direito a receber os meus salários em atraso”.

    Patrocinadores

    Pais e sogros ajudam

    Também António (nome fictício), 21 anos, tem uma bebé de oito meses e trabalhou como aprendiz durante mês e meio na Toiture Martino, entre setembro e outubro, não tendo “recebido nenhum salário”.

    Uma “má experiência” da qual ainda sofre as consequências. “Continuo à procura de trabalho e, em casa, eu e a minha namorada apertamos muito o cinto. Gastamos só o essencial, poupamos ao máximo e nunca faltou nada à nossa filha porque os meus pais e sogros ajudam-nos”, diz este trabalhador.

    Patrão desmente salários em atraso

    Em resposta ao Contacto por email, Sandro Martino, dono da Toiture Martino, desmentiu o “mês e meio de atraso” nos salários: “A maior parte dos trabalhadores já recebeu o salário do mês de setembro e os outros já receberam um adiantamento. Os salários de outubro terão de ser pagos até 10 de novembro, pelo que é falsa a informação que recebeu quando fala de um mês e meio de atraso”.

    Porém, o secretário geral adjunto da LCGB, Robert Fornieri, assegurou ao Contacto que há trabalhadores com o mês de setembro em atraso: “Infelizmente, só posso contradizer as declarações do patrão da empresa. A LCGB refere-se às afirmações dos trabalhadores da empresa, que ainda não receberam o salário do mês de setembro até hoje [ndr. 3 de novembro]”.

    O sindicalista lembra que, por essa razão, a LCGB se reuniu com os trabalhadores da Toiture Martino “para os informar dos seus direitos e para os apoiar nos esforços para obterem os seus salários”.

    Apesar de desmentir os salários em atraso, Sandro Martino assumiu que a empresa “está em grandes dificuldades” e que “a situação está a piorar com a polémica inútil que se criou nos últimos tempos”.

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    Trabalhadores portugueses em dificuldades devido a salários em atraso

    “Com a corda ao pescoço”

    Pais e sogros ajudam

    Patrão desmente salários em atraso

    Há trabalhadores portugueses a passar grandes dificuldades devido aos salários em atraso na Toiture Martino, empresa de construção de telhados, em Beringen, como contaram ao Contacto. O problema agrava-se porque dizem não conseguir contactar o patrão para saber o seu futuro.

    Os trabalhadores revelaram que, enquanto a alguns falta receber dois meses, outros não recebem há mês e meio – uma informação confirmada pela central sindical LCGB, mas negada pelo dono da empresa.

    Para alguns, as poupanças terminaram e a situação tornou-se “bastante complicada. Já não tenho dinheiro e peço emprestado para comprar leite e fraldas para a minha filha bebé de dois meses, e para termos comida na mesa. Nunca pensei chegar a esta situação”, diz ao Contacto Joaquim (nome fictício), um dos trabalhadores da empresa que assegura ter em atraso os salários de setembro e outubro.

    Ler mais:

    Construção. Cerca de 30 portugueses com salários em atraso na Toiture Martino

    “Com a corda ao pescoço”

    Joaquim, de 25 anos, era o único da família a trabalhar, pois a mulher tinha acabado de ter a filha. “O meu salário já dava à justa e quando deixei de receber a situação ficou grave. A minha sogra, o meu sogro, um amigo que trabalha na Toiture, e outro de Portugal já me emprestaram dinheiro para conseguirmos sobreviver. Estou com a corda ao pescoço”.

    Este português diz-se desesperado e já nem consegue dormir. “Passo as noites a olhar para a minha filha bebé e a pensar na nossa vida. A minha mulher começou já a trabalhar para podermos endireitar a situação. Mas não é justo. Tenho direito a receber os meus salários em atraso”.

    A revolta e a aflição são notórias na sua voz. “Estou há um ano no Luxemburgo e já penso em regressarmos a Portugal. Lá posso voltar a trabalhar na empresa onde estava. Mas até isto acontecer estávamos mais felizes aqui”, conta Joaquim.

    Ler mais:

    13 empresas de construção decretaram falência em outubro

    Pais e sogros ajudam

    Também António (nome fictício), 21 anos, tem uma bebé de oito meses e trabalhou como aprendiz durante mês e meio na Toiture Martino, entre setembro e outubro, não tendo “recebido nenhum salário”.

    Uma “má experiência” da qual ainda sofre as consequências. “Continuo à procura de trabalho e, em casa, eu e a minha namorada apertamos muito o cinto. Gastamos só o essencial, poupamos ao máximo e nunca faltou nada à nossa filha porque os meus pais e sogros ajudam-nos”, diz este trabalhador.

    António conta que assinou contrato com a empresa, e o primeiro mês de trabalho não lhe foi pago. “Chegou a meio de outubro e liguei para a Câmara dos Ofícios a contar a situação. Eles enviaram documentos à empresa para rescindir o contrato e aconselharam-me a sair de lá”.

    Agora, está à procura de trabalho: “Tenho seis semanas para encontrar outro trabalho, senão perco o direito à aprendizagem e é complicado”.

    Ler mais:

    Estado tem feito “o possível” para estimular construção. Estes são os projetos em andamento

    Patrão desmente salários em atraso

    Em resposta ao Contacto por email, Sandro Martino, dono da Toiture Martino, desmentiu o “mês e meio de atraso” nos salários: “A maior parte dos trabalhadores já recebeu o salário do mês de setembro e os outros já receberam um adiantamento. Os salários de outubro terão de ser pagos até 10 de novembro, pelo que é falsa a informação que recebeu quando fala de um mês e meio de atraso”.

    Porém, o secretário geral adjunto da LCGB, Robert Fornieri, assegurou ao Contacto que há trabalhadores com o mês de setembro em atraso: “Infelizmente, só posso contradizer as declarações do patrão da empresa. A LCGB refere-se às afirmações dos trabalhadores da empresa, que ainda não receberam o salário do mês de setembro até hoje [ndr. 3 de novembro]”.

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    Toiture Martino. Patrão assume “grandes dificuldades” e critica “polémica inútil”

    O sindicalista lembra que, por essa razão, a LCGB se reuniu com os trabalhadores da Toiture Martino “para os informar dos seus direitos e para os apoiar nos esforços para obterem os seus salários”.

    Por isso, “a atitude do patrão só me permite constatar a má fé do empregador, que ignora as consequências para todos os trabalhadores e as suas famílias”, critica Robert Fornieri.

    Apesar de desmentir os salários em atraso, Sandro Martino assumiu que a empresa “está em grandes dificuldades” e que “a situação está a piorar com a polémica inútil que se criou nos últimos tempos”.

    Há trabalhadores portugueses a passar grandes dificuldades devido aos salários em atraso na Toiture Martino, empresa de construção de telhados, em Beringen, como contaram ao Contacto. O problema agrava-se porque dizem não conseguir contactar o patrão para saber o seu futuro.

    Os trabalhadores revelaram que, enquanto a alguns falta receber dois meses, outros não recebem há mês e meio – uma informação confirmada pela central sindical LCGB, mas negada pelo dono da empresa.

    Para alguns, as poupanças terminaram e a situação tornou-se “bastante complicada. Já não tenho dinheiro e peço emprestado para comprar leite e fraldas para a minha filha bebé de dois meses, e para termos comida na mesa. Nunca pensei chegar a esta situação”, diz ao Contacto Joaquim (nome fictício), um dos trabalhadores da empresa que assegura ter em atraso os salários de setembro e outubro.

    Ler mais: Construção. Cerca de 30 portugueses com salários em atraso na Toiture Martino

    “Com a corda ao pescoço”

    Joaquim, de 25 anos, era o único da família a trabalhar, pois a mulher tinha acabado de ter a filha. “O meu salário já dava à justa e quando deixei de receber a situação ficou grave. A minha sogra, o meu sogro, um amigo que trabalha na Toiture, e outro de Portugal já me emprestaram dinheiro para conseguirmos sobreviver. Estou com a corda ao pescoço”.

    Este português diz-se desesperado e já nem consegue dormir. “Passo as noites a olhar para a minha filha bebé e a pensar na nossa vida. A minha mulher começou já a trabalhar para podermos endireitar a situação. Mas não é justo. Tenho direito a receber os meus salários em atraso”.

    A revolta e a aflição são notórias na sua voz. “Estou há um ano no Luxemburgo e já penso em regressarmos a Portugal. Lá posso voltar a trabalhar na empresa onde estava. Mas até isto acontecer estávamos mais felizes aqui”, conta Joaquim.

    Ler mais:

    13 empresas de construção decretaram falência em outubro

    Pais e sogros ajudam

    Também António (nome fictício), 21 anos, tem uma bebé de oito meses e trabalhou como aprendiz durante mês e meio na Toiture Martino, entre setembro e outubro, não tendo “recebido nenhum salário”.

    Uma “má experiência” da qual ainda sofre as consequências. “Continuo à procura de trabalho e, em casa, eu e a minha namorada apertamos muito o cinto. Gastamos só o essencial, poupamos ao máximo e nunca faltou nada à nossa filha porque os meus pais e sogros ajudam-nos”, diz este trabalhador.

    António conta que assinou contrato com a empresa, e o primeiro mês de trabalho não lhe foi pago. “Chegou a meio de outubro e liguei para a Câmara dos Ofícios a contar a situação. Eles enviaram documentos à empresa para rescindir o contrato e aconselharam-me a sair de lá”.

    Agora, está à procura de trabalho: “Tenho seis semanas para encontrar outro trabalho, senão perco o direito à aprendizagem e é complicado”.

    Ler mais:

    Estado tem feito “o possível” para estimular construção. Estes são os projetos em andamento

    Patrão desmente salários em atraso

    Em resposta ao Contacto por email, Sandro Martino, dono da Toiture Martino, desmentiu o “mês e meio de atraso” nos salários: “A maior parte dos trabalhadores já recebeu o salário do mês de setembro e os outros já receberam um adiantamento. Os salários de outubro terão de ser pagos até 10 de novembro, pelo que é falsa a informação que recebeu quando fala de um mês e meio de atraso”.

    Porém, o secretário geral adjunto da LCGB, Robert Fornieri, assegurou ao Contacto que há trabalhadores com o mês de setembro em atraso: “Infelizmente, só posso contradizer as declarações do patrão da empresa. A LCGB refere-se às afirmações dos trabalhadores da empresa, que ainda não receberam o salário do mês de setembro até hoje [ndr. 3 de novembro]”.

    Ler mais:

    Toiture Martino. Patrão assume “grandes dificuldades” e critica “polémica inútil”

    O sindicalista lembra que, por essa razão, a LCGB se reuniu com os trabalhadores da Toiture Martino “para os informar dos seus direitos e para os apoiar nos esforços para obterem os seus salários”.

    Por isso, “a atitude do patrão só me permite constatar a má fé do empregador, que ignora as consequências para todos os trabalhadores e as suas famílias”, critica Robert Fornieri.

    Apesar de desmentir os salários em a

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    Perguntas e respostas:

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