Introdução
A Integração Lavoura Pecuária (ILP) e a Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) têm se tornado estratégias cada vez mais populares entre os agricultores e pecuaristas, buscando ampliar a diversificação dos produtos da fazenda e aumentar a produção de forma sustentável.
No entanto, a implementação desses sistemas de integração requer um conhecimento técnico específico que varia de acordo com cada propriedade, especialmente quando se trata de uma fazenda voltada para a pecuária.
Neste artigo, vamos abordar as ações necessárias para uma implantação bem-sucedida da ILPF em propriedades com foco na pecuária. Analisaremos os pontos-chave que os produtores devem considerar antes de iniciar o planejamento e como cada decisão pode impactar o sucesso do sistema integrado.
Por meio do conhecimento e experiência da pesquisadora Gladys Beatriz Martinez, da Embrapa Amazônia Oriental, exploraremos os aspectos fundamentais que envolvem a adoção da ILPF, garantindo que os produtores estejam preparados para enfrentar os desafios e obter os benefícios dessa integração.
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Desenvolvimento
A integração lavoura pecuária (ILP) e a com Floresta (ILPF) têm se mostrado estratégias cada vez mais difundidas entre agricultores que querem diversificar os produtos da fazenda, realizando o “boi safrinha”, e pecuaristas que precisam produzir cada vez mais, por meio da reforma de pastagens. Contudo, a integração requer ações que demandam conhecimento técnico que variam caso a caso, quando se trata de uma propriedade de pecuária.
Importância do conhecimento técnico
Para implementar com sucesso a integração lavoura pecuária, é crucial contar com profissionais que detenham o conhecimento necessário. Antes de fechar um planejamento completo, é essencial olhar para alguns fatores dentro da fazenda para evitar surpresas desagradáveis no processo de implantação.
Principais pontos a considerar
1. Conhecendo o solo disponível: Realize análises de cada tipo de solo presente na fazenda para compreender suas características físicas, químicas e orgânicas. Essas informações são fundamentais para definir ações como descompactação e adubação, além de investir na formação de curvas de nível para prevenir a erosão.
2. A escolha dos grãos: Selecionar as culturas mais adequadas ao ambiente, solo, disponibilidade de água e infraestrutura da fazenda é essencial. O cultivo de milho e sorgo pode servir para alimentação animal ou suportar um confinamento, exigindo algumas safras antes do retorno das pastagens.
3. O gado que se cria: Dependendo do tipo de gado (leiteiro ou de corte), é importante garantir condições adequadas de sombra e conforto térmico, o que pode influenciar diretamente a reprodução e o desenvolvimento dos animais.
4. As árvores que se quer: A disposição das árvores deve seguir os objetivos do projeto, podendo estar presentes em diversas áreas da propriedade. A escolha da espécie de árvore ideal é crucial, levando em consideração o uso comercial da madeira ou outras finalidades.
Conclusão
A integração lavoura pecuária é uma prática promissora que demanda planejamento, conhecimento técnico e cuidado na execução. Ao considerar os aspectos abordados acima e contar com profissionais qualificados, os produtores poderão colher os benefícios dessa estratégia, agregando valor à produção agropecuária e promovendo a sustentabilidade no campo.
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Conclusão
É inegável o potencial da Integração Lavoura Pecuária e Floresta para a sustentabilidade e lucratividade no agronegócio. A diversificação de atividades e a otimização do uso da terra podem trazer benefícios econômicos e ambientais significativos. No entanto, é crucial ter em mente que a implementação desses sistemas integrados requer planejamento, conhecimento técnico e cuidado com os detalhes específicos de cada realidade.
A pesquisadora Gladys Beatriz Martinez destaca a importância de compreender as nuances do solo, selecionar as culturas adequadas, considerar as necessidades do gado e escolher estrategicamente as árvores a serem plantadas. Essas decisões impactam diretamente no sucesso e na sustentabilidade do sistema integrado.
Portanto, ao embarcar na integração agropecuária, é fundamental buscar orientação especializada, realizar análises criteriosas e planejar cada etapa com cuidado. Com o devido planejamento e execução adequada, a ILPF pode se tornar uma estratégia altamente vantajosa e promissora para os produtores rurais.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do CampoIntegração Lavoura Pecuária Floresta: Estratégias e Desafios
A Integração Lavoura Pecuária (ILP) e a com Floresta (ILPF) têm se mostrado estratégias cada vez mais difundidas entre agricultores que querem diversificar os produtos da fazenda, realizando o “boi safrinha”, e pecuaristas que precisam produzir cada vez mais, por meio da reforma de pastagens.
Contudo, a integração requer ações que demandam conhecimento técnico que variam caso a caso, quando se trata de uma propriedade de pecuária. Tudo precisa ser muito bem planejado para que o tiro não saia pela culatra. É o que atenta Gladys Beatriz Martinez, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental (Belém, PA).
Mais recentemente, partiu também para Bem-Estar Animal em sistemas integrados de produção agropecuária. Segundo ela, “mesmo com as dificuldades, vale muito integrar”.
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1. Por que é importante conhecer o solo disponível?
O solo possui diferentes características em uma fazenda, sendo essencial realizar análises para definir a fertilidade, degradação e ações necessárias, como descompactação e adubação.
2. Qual a importância da escolha dos grãos na ILPF?
A escolha dos grãos adequados é essencial para o sucesso da ILPF, levando em consideração fatores como ambiente, solo, disponibilidade de água e destino da produção.
3. Como o tipo de gado influencia na integração?
O tipo de gado criado impacta na integração, com exigências específicas relacionadas ao conforto térmico e sombra, dependendo se são animais leiteiros ou de corte.
4. Quais as considerações ao escolher as árvores para integração?
A escolha das árvores deve considerar o objetivo da integração, definindo a melhor espécie com base na destinação, como comércio de madeira ou cercamento, e garantindo crescimento adequado ao sistema.
5. Quais os fatores internos que o produtor deve observar antes de implantar a ILPF?
Antes da implantação da ILPF, o produtor precisa analisar fatores internos da fazenda, como o solo, as culturas mais adequadas, o tipo de gado e a disposição das árvores, garantindo o sucesso do sistema integrado.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do CampoVerifique a Fonte Aqui
A Integração Lavoura Pecuária (ILP) e a com Floresta (ILPF) têm se mostrado estratégias cada vez mais difundidas entre agricultores que querem diversificar os produtos da fazenda, realizando o “boi safrinha”, e pecuaristas que precisam produzir cada vez mais, por meio da reforma de pastagens.
Contudo, a integração requer ações que demandam conhecimento técnico que variam caso a caso, quando se trata de uma propriedade de pecuária.
Tudo precisa ser muito bem planejado para que o tiro não saia pela culatra. É o que atenta Gladys Beatriz Martinez, pesquisadora da Embrapa Amazônia Oriental (Belém, PA).
Desde 2010, a cientista desenvolve atividades em diversos projetos de ILPF com pesquisa e transferência de tecnologia.
Mais recentemente, partiu também para Bem-Estar Animal em sistemas integrados de produção agropecuária. Segundo ela, “mesmo com as dificuldades, vale muito integrar”.
OUÇA os comentários de Gladys Beatriz Martinez
Atenção para as questões internas – Cercado por profissionais que detenham todo o conhecimento necessário, o produtor precisa olhar para alguns fatores dentro da fazenda, antes de fechar um planejamento de toda a implantação. Assim grandes surpresas ficarão de fora da jornada.
1. Conhecendo o solo disponível – É bem possível que haja várias manchas de solos diferentes na fazenda. Deve-se realizar análises de cada uma delas, de modo a desenhar um cenário das reais características físicas, químicas e orgânicas.
Elas vão revelar a fertilidade e os níveis de degradação, definindo as ações de descompactação e adubação, por exemplo. Essa é a hora, também, de investir na formação de curvas de nível em áreas de declive ou acúmulo de água. O procedimento vai impedir que chuvas torrenciais levem todo o trabalho realizado, por meio de erosão.
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2. A escolha dos grãos – As considerações são as mesmas de qualquer agricultor. Quais as culturas mais adequadas para o ambiente, solos da fazenda, disponibilidade de água, tempo de cultivo, infraestrutura maquinária e destino da produção?
Milho e sorgo, entre outros, podem servir para oferecer silagem aos animais ou mesmo apoiar um confinamento. Antes do retorno das pastagens, pode ser preciso algumas safras até que o solo volte a ser plenamente produtivo.
3. O gado que se cria – Se os animais são leiteiros, a exigência por sombra é bem maior, o que pede certa disposição de árvores (lado floresta da integração). Se forem animais de corte, mesmo que zebuínos – hoje se sabe que maior conforto térmico incrementa os índices reprodutivos do rebanho, assim como seu desenvolvimento e velocidade de ganho de peso.
4. As árvores que se quer – De acordo com os objetivos, as árvores poderão estar dispostas em linhas, nas cercas dividindo piquetes, nas áreas de cocho e bebedouro, ou ainda em locais mais remotos. Na definição da melhor espécie de árvore a ser cultivada, o produtor deve escolher pela destinação (comércio de madeira, cercamento etc). Certo é que as plantas devem crescer rapidamente para o sistema funcionar, com maior ou menor copa, segundo o interesse do projeto.
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