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DemandA LideRA: Raiar dobra aves orgânicas

Transformando uma ideia em um negócio de sucesso

Conheça a história da Raiar Orgânicos e seu sucesso no setor de produção de ovos orgânicos

Descubra como uma empresa conseguiu conquistar o mercado com uma proposta inovadora

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Sumário

1. Crescimento da empresa

1.1 Aumento do número de aves

1.2 Aumento no faturamento

2. Inovações na produção de ovos

2.1 Manejo das galinhas

2.2 Análise de desempenho das galinhas

3. Planos e investimentos futuros

3.1 Expansão do negócio

3.2 Captação de investimentos

3.3 Comercialização e distribuição dos ovos

Eles nunca tinham criado uma galinha na vida e, em dois anos, tornaram-se donos de uma granja com 160 mil aves. E o número de galinhas poedeiras alojadas pela Raiar Orgânicos, empresa fundada pelos sócios Marcus Menoita, Leandro Almeida e Luis Barbieri, continua aumentando rapidamente. Dobrou em relação ao ano passado e pode chegar a 700 mil até o fim de 2025.

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Também o faturamento deve dobrar, estima a empresa. Deve fechar este ano em R$ 25 milhões e saltar para R$ 50 milhões em 2024.

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O crescimento da Raiar responde a uma ávida demanda pelos ovos orgânicos, que supera em três vezes a produção atual, segundo o CEO, Marcus Menoita. Ele acredita que a busca por alimentos produzidos sem uso de agrotóxicos, a preocupação com o bem-estar animal e a mudança nos padrões de consumo vão revolucionar o setor de ovos.

“O sistema de manejo que nos trouxe até aqui, de criação em gaiolas, não é o que nos levará ao futuro. O que fizemos foi nos antecipar a essa transformação”, disse Menoita, em entrevista à reportagem.

Em uma sala de reunião no escritório da Raiar na Vila Madalena, zona oeste da capital paulista, o empresário deslizou uma folha de sulfite com alguns gráficos e tabelas impressos. “Dez em cada dez avicultores vão dizer que isso [os números na folha] é papo furado”, brincou.

A empresa concluiu uma análise de desempenho de 20 mil galinhas alojadas em julho de 2021. O diretor de operações Leandro Almeida afirmou que, enquanto aves criadas em gaiolas produzem por, em média, 90 semanas antes de começarem a perder rendimento, alguns animais da Raiar chegaram a quase 100 semanas com boas produtividades.

Além disso, as aves criadas livremente, sem uso de antibióticos para induzir crescimento e alimentadas com milho orgânico, colocaram um ovo em 87,5% dos dias que passaram em produção, acima da média de 86,6% do mercado. No fim, essas galinhas acabaram produzindo cerca de 444 ovos ao longo da vida, acima dos 409 das aves criadas em gaiola, segundo a análise.

A Raiar também reduziu de 16% (a média nacional) para 8,2% o volume de ovos de baixa qualidade produzidos a partir da 80ª semana da galinha. Geralmente, esses ovos acabam indo para processamento, são vendidos em mercados menos exigentes ou, até mesmo, são jogados fora. “Tem gente que associa o ovo orgânico a algo hippie, feio. Provamos que não”, afirmou Almeida.

De acordo com Menoita, os números da operação são o segundo passo dos três necessários para consolidar a companhia — o primeiro foi a resposta do consumidor. “Diziam que as galinhas ficariam doentes, que íamos perder ovos. Um monte de nãos em várias línguas. Agora, o que era uma apresentação de Powerpoint que a gente usou para levantar capital, são dados”, disse.

A empresa busca agora expandir o negócio porque escala é o terceiro pilar para consolidar a primeira fase planejada pelo trio. Quando desenharam o “Projeto Ovos”, eles previram um investimento total de R$ 200 milhões, dos quais metade já foi aportada.

A ambição é chegar a dois milhões de galinhas alojadas em aproximadamente sete anos. “Acredito que pode ser em bem menos tempo”, estimou um entusiasmado Menoita. O número ainda seria uma fração mínima em relação ao total de 200 milhões de poedeiras no país, mas posicionaria a Raiar como a melhor opção para investidores quando o consumidor virar de vez para o consumo de ovos orgânicos, na avaliação do empresário.

Atualmente, a Raiar tem 31 sócios investidores pessoas físicas, e está no mercado, numa nova rodada de investimentos, para captar entre R$ 40 milhões e

R$ 50 milhões. Desta vez, além de pessoas físicas, a operação para aumento de capital está aberta também a fundos de investimentos. Segundo Menoita, os aportes devem chegar a partir de janeiro.

Instalada em Avaré, no interior de São Paulo, a Raiar comercializa os ovos que produz em São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, em grandes varejistas como Carrefour, St Marché, Oba e Natural da Terra.

Eles nunca tinham criado uma galinha na vida e, em dois anos, tornaram-se donos de uma granja com 160 mil aves.

Em um curto período de tempo, os sócios Marcus Menoita, Leandro Almeida e Luis Barbieri transformaram-se em proprietários da Raiar Orgânicos, uma empresa que abriga 160 mil galinhas poedeiras. Esse número dobrou em relação ao ano anterior e a previsão é que chegue a 700 mil até 2025.

Título 2

Também o faturamento da empresa deve dobrar, estimando-se que feche este ano em R$ 25 milhões e salte para R$ 50 milhões em 2024.

Título 3

O crescimento da Raiar responde à grande demanda por ovos orgânicos, que supera em três vezes a produção atual, segundo o CEO, Marcus Menoita. Ele acredita que a busca por alimentos produzidos sem uso de agrotóxicos, a preocupação com o bem-estar animal e a mudança nos padrões de consumo vão revolucionar o setor de ovos.

Título 4

De acordo com Menoita, os números da operação são o segundo passo dos três necessários para consolidar a companhia — o primeiro foi a resposta do consumidor. Ele afirma que a empresa busca agora expandir o negócio, pois a escala é o terceiro pilar para consolidar a primeira fase planejada pelo trio.

Ao longo de uma entrevista, Menoita compartilhou que o sistema de manejo que os trouxe até aqui, de criação em gaiolas, não é o que os levará ao futuro. “O que fizemos foi nos antecipar a essa transformação”, disse. Em uma análise de desempenho realizada em julho de 2021, a empresa concluiu que as aves criadas livremente, sem uso de antibióticos para induzir crescimento e alimentadas com milho orgânico, obtiveram resultados notáveis. Elas produziram ovos em 87,5% dos dias em que estavam em produção, acima da média de 86,6% do mercado. Além disso, essas galinhas acabaram produzindo cerca de 444 ovos ao longo da vida, acima dos 409 das aves criadas em gaiola, segundo a análise.

A Raiar também reduziu de 16% (a média nacional) para 8,2% o volume de ovos de baixa qualidade produzidos a partir da 80ª semana da galinha. “Tem gente que associa o ovo orgânico a algo hippie, feio. Provamos que não”, afirmou Almeida.

Ambos Menoita e Almeida enfatizaram que a empresa busca agora expandir o negócio, pois a escala é o terceiro pilar para consolidar a primeira fase planejada pelo trio. A ambição é chegar a dois milhões de galinhas alojadas em aproximadamente sete anos. “Acredito que pode ser em bem menos tempo”, estimou Menoita. O número ainda seria uma fração mínima em relação ao total de 200 milhões de poedeiras no país, mas posicionaria a Raiar como a melhor opção para investidores quando o consumidor virar de vez para o consumo de ovos orgânicos, na avaliação do empresário.

Instalada em Avaré, no interior de São Paulo, a Raiar comercializa os ovos que produz em São Paulo, Espírito Santo, Goiás, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, em grandes varejistas como Carrefour, St Marché, Oba e Natural da Terra.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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