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Crise hídrica na Argentina afetará trigo

    Seca na Argentina vai reduzir produção e exportação de trigo

    Seca na Argentina afeta produção de trigo e pode impactar o Brasil

    Crise hídrica reduz disponibilidade do cereal para exportação

    Por Alexandre Inacio, publicado em 1 de novembro de 2023

    A seca que atinge as lavouras de trigo na Argentina vai reduzir a produção local no ciclo 2023/24 e também a disponibilidade do cereal para exportação. A crise hídrica poderá ter reflexos diretos sobre empresas brasileiras como Camil e M.Dias brasnco. O país vizinho atende, sozinho, 25% da demanda de 15,2 milhões de toneladas do Brasil.

    Nesta semana, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) atualizou sua estimativa para a produção argentina de trigo na safra 2023/24, com um corte de 12% em comparação ao previsto há seis meses. A nova projeção aponta para uma colheita de 14,5 milhões de toneladas, 2 milhões a menos que o prognóstico feito em abril.

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    Em abril, os produtores argentinos planejavam ampliar a área plantada no trigo. Havia a expectativa que o La Niña daria lugar ao El Niño, trazendo mais chuvas que o normal para a região agrícola e alívio depois de três anos consecutivos de estiagem.

    “Isso ainda não ocorreu na maior parte da área de cultivo de inverno, resultando em uma área plantada menor do que o planejado anteriormente e na perda de alguns campos de trigo”, diz o relatório do USDA. Com rendimentos abaixo do esperado, muitos produtores estão desistindo da colheita e abrindo as porteiras para que o rebanho bovino se alimente do que restou.

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    Reflexo da produção menor, as exportações não vão superar 10 milhões de toneladas. O volume é 13% inferior ao previsto anteriormente e ocorre em um momento em que a Argentina precisará de dólares para equilibrar as contas, com a chegada de um novo governo a partir de dezembro.

    O governo argentino permitiu que os certificados de exportação emitidos na safra 2022/23 sejam rolados para o próximo ciclo e utilizados durante os quatro primeiros meses da nova safra. Estima-se que entre 4,5 milhões e 5 milhões de toneladas de trigo estejam enquadradas nessa situação, o que permitirá à Argentina embarcar entre 6 e 7 milhões de toneladas.

    “As exportações da safra 2022/23 estão previstas em 3,9 milhões de toneladas, 600 mil abaixo do projetado, e menos de um terço da estimativa inicial. Os embarques de dezembro de 2022 a setembro de 2023 totalizaram aproximadamente 3,35 milhões de toneladas, faltando mais dois meses para o encerramento da campanha comercial”, diz o USDA.

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    Sumário em HTML:

    1. Cenários

    1.1 A seca afeta a produção de trigo na Argentina

    1.2 Reflexos diretos para empresas brasileiras

    1.3 Atualização da estimativa de produção argentina de trigo

    1.4 Expectativa frustrada de chuvas com o El Niño

    1.5 Exportações e necessidade de dólares para a Argentina

    1.5.1 Rolagem de certificados de exportação

    1.5.2 Estimativa de exportações da safra 2022/23

    Cenários

    País vizinho abastece 25% da demanda do Brasil

    Alexandre Inacio


    A seca que atinge as lavouras de trigo na Argentina vai reduzir a produção local no ciclo 2023/24 e também a disponibilidade do cereal para exportação. A crise hídrica poderá ter reflexos diretos sobre empresas brasileiras como Camil e M.Dias brasnco. O país vizinho atende, sozinho, 25% da demanda de 15,2 milhões de toneladas do Brasil.

    Nesta semana, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) atualizou sua estimativa para a produção argentina de trigo na safra 2023/24, com um corte de 12% em comparação ao previsto há seis meses. A nova projeção aponta para uma colheita de 14,5 milhões de toneladas, 2 milhões a menos que o prognóstico feito em abril.

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    Produção de trigo na Argentina (foto: Unsplash)

    Em abril, os produtores argentinos planejavam ampliar a área plantada no trigo. Havia a expectativa que o La Niña daria lugar ao El Niño, trazendo mais chuvas que o normal para a região agrícola e alívio depois de três anos consecutivos de estiagem.

    “Isso ainda não ocorreu na maior parte da área de cultivo de inverno, resultando em uma área plantada menor do que o planejado anteriormente e na perda de alguns campos de trigo”, diz o relatório do USDA. Com rendimentos abaixo do esperado, muitos produtores estão desistindo da colheita e abrindo as porteiras para que o rebanho bovino se alimente do que restou.

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    Reflexo da produção menor, as exportações não vão superar 10 milhões de toneladas. O volume é 13% inferior ao previsto anteriormente e ocorre em um momento em que a Argentina precisará de dólares para equilibrar as contas, com a chegada de um novo governo a partir de dezembro.

    O governo argentino permitiu que os certificados de exportação emitidos na safra 2022/23 sejam rolados para o próximo ciclo e utilizados durante os quatro primeiros meses da nova safra. Estima-se que entre 4,5 milhões e 5 milhões de toneladas de trigo estejam enquadradas nessa situação, o que permitirá à Argentina embarcar entre 6 e 7 milhões de toneladas

    “As exportações da safra 2022/23 estão previstas em 3,9 milhões de toneladas, 600 mil abaixo do projetado, e menos de um terço da estimativa inicial. Os embarques de dezembro de 2022 a setembro de 2023 totalizaram aproximadamente 3,35 milhões de toneladas, faltando mais dois meses para o encerramento da campanha comercial”, diz o USDA.

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    Cenários

    País vizinho abastece 25% da demanda do Brasil

    Alexandre Inacio

    1 nov 2023 17h36

    A seca que está afetando as lavouras de trigo na Argentina terá um impacto na produção local durante o ciclo de 2023/24, bem como na disponibilidade do cereal para exportação. Isso pode ter consequências diretas para empresas brasileiras como Camil e M. Dias Branco, uma vez que a Argentina é responsável por atender sozinha 25% da demanda de 15,2 milhões de toneladas do Brasil.

    De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a estimativa para a produção argentina de trigo na safra de 2023/24 foi reduzida em 12% em comparação com a projeção feita há seis meses. Agora, estima-se uma colheita de 14,5 milhões de toneladas, 2 milhões a menos do que o previsto anteriormente.

    Essa redução na produção tem relação direta com a falta de chuvas na região agrícola da Argentina. Os produtores argentinos planejavam expandir a área plantada com trigo, contando com a previsão de um período de El Niño, que traria chuvas acima da média. No entanto, isso não ocorreu na maioria das áreas de cultivo de inverno, resultando em uma menor área plantada e na perda de alguns campos de trigo. Com rendimentos abaixo do esperado, muitos produtores estão abandonando a colheita e permitindo que o rebanho bovino se alimente do que restou.

    Essa redução na produção e na disponibilidade de trigo para exportação terá impacto nas exportações argentinas, que não devem ultrapassar 10 milhões de toneladas, 13% a menos do que o previsto anteriormente. Isso ocorre em um momento delicado para a Argentina, que precisa de dólares para equilibrar suas contas com a chegada de um novo governo a partir de dezembro.

    Para contornar essa situação, o governo argentino permitiu que os certificados de exportação emitidos na safra de 2022/23 sejam utilizados durante os quatro primeiros meses da nova safra. Estima-se que entre 4,5 milhões e 5 milhões de toneladas de trigo estejam enquadradas nessa situação, o que permitirá à Argentina embarcar entre 6 e 7 milhões de toneladas.

    É importante ressaltar que as exportações da safra 2022/23 estão abaixo do projetado, totalizando apenas 3,9 milhões de toneladas até o momento. Isso representa menos de um terço da estimativa inicial, considerando que a campanha comercial se encerra em setembro de 2023.

    Essa redução na produção e nas exportações de trigo argentino pode ter impactos significativos no mercado brasileiro. Empresas como Camil e M. Dias Branco, que dependem do trigo argentino para suprir uma parcela significativa de sua demanda, poderão enfrentar dificuldades no abastecimento e possivelmente terão que buscar alternativas para garantir o fornecimento desse cereal essencial para a produção de alimentos no Brasil.

    Além disso, essa situação na Argentina reforça a importância de diversificar as fontes de fornecimento de trigo para o Brasil. Dependendo exclusivamente de um único país pode trazer riscos consideráveis para a segurança alimentar do país. É necessário buscar parcerias com outros países produtores de trigo e desenvolver estratégias que diminuam a dependência de uma única fonte de fornecimento.

    Em conclusão, a seca que atinge as lavouras de trigo na Argentina terá impactos diretos na produção e nas exportações do cereal, afetando empresas brasileiras como Camil e M. Dias Branco. É importante acompanhar de perto essa situação e buscar alternativas para garantir o abastecimento de trigo no Brasil, diversificando as fontes de fornecimento e desenvolvendo estratégias que reduzam a dependência de um único país.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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