Nesta semana, de 10 a 15 de julho, acontece o Road Show para jornalistas e influenciadores do agro em Mato Grosso. A ideia do evento é fazer com que os comunicadores tenham contato direto com os meios que reportam e contribuem na mídia. Nesta terça-feira, dia 11, houve uma visita à Algodoeira Bom Futuro, onde foi possível ver as lavouras de algodão e um pouco do maquinário.
A quantidade de fibra que será extraída do algodão vai depender de alguns fatores como, por exemplo, clima, doenças e fertilidade do solo. Essas adversidades levam a diversas intervenções e até prejuízos. Além disso, vale cuidar da umidade após a colheita, para que não ultrapasse o limite máximo para qualquer tipo de produção com esse produto.
O algodão chega à fábrica com 5% a 6% de impurezas e no máximo 12% de umidade. Com o algodão desmontado e os resíduos retirados, inicia-se o processamento com ele seco. Já a prensagem deve ter apenas 3% a 4% de umidade. Após esses processos, o resíduo que foi descartado é briquetado e transformado em alimento para nutrição como fonte de fibras e boas proteínas. A semente é transformada em óleo, que posteriormente se tornará biocombustível ou na forma de alimento para humanos.
A fazenda, localizada em Campo Verde-MT, conta com maquinários modernos e potentes para realizar todo o processo com a melhor qualidade no menor tempo possível. Milhões de reais são investidos todos os anos para manter e aumentar a alta produção.
Em 2023, são esperados 305 a 308 arrobas, o que equivale a 7.000 hectares de algodão plantado, sem caroço. A colheita já começou nas demais fazendas e cerca de 4% do total já foi concluído. Quanto à parte de comercialização, 76% a 80% dela é feita antes da colheita, sendo 85% a 90% feita antes da colheita.
Ao todo são 9 algodoeiros espalhados pelo Brasil que competem diretamente com a qualidade do algodão da Austrália, onde o clima e fatores climáticos bem definidos ajudam bastante.
**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**
