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China raises both the volume imported from BR and the price paid for the Brazilian beef

    China raises both the volume imported from BR and the price paid for the Brazilian beef

    Cepea, 19 de junho de 2023

    GADO – Em maio, o Brasil exportou o maior volume mensal de mesocarpo bovina em 2023, o que também é um recorde para o mês. Esse resultado positivo é revérbero do aumento das exportações para a China.

    Dados da Secex mostram que, no mês pretérito, o Brasil exportou 168 milénio toneladas de mesocarpo in natureza (para todos os destinos), 52,7% a mais que o embarcado em abril e 10% a mais que o exportado em maio/22. Neste ano, as exportações chegaram a 690 milénio toneladas.

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    Para a China, o Brasil exportou 110,98 milénio toneladas de mesocarpo bovina em maio, 15,7% a mais que a quantidade embarcada em maio, segundo a Secex. Esse volume representa 58% de toda a mesocarpo bovina exportada pelo Brasil no mês pretérito. É importante mencionar que, em março e abril, o Brasil enviou à China 54 milénio toneladas e 40,5 milénio toneladas do resultado, devido aos casos atípicos da vaca louca no país. A última vez que o Brasil exportou mais de 100 milénio toneladas para a China foi em outubro/22, quando os embarques somaram 128,57 milénio toneladas.

    Entre janeiro e maio, o Brasil enviou 377 milénio toneladas de mesocarpo bovina para a China, o que representa 47,15% do totalidade embarcado em 2023. Esse volume é 13,79% menor que o enviado ao país asiático no mesmo período do ano pretérito, devido à parar por algumas semanas nascente ano. Ainda assim, o desempenho das exportações para a China neste ano é o segundo maior de todos os tempos, superando o de 2021 em 18,9%, subalterno exclusivamente ao do ano pretérito.

    Para os próximos meses, os agentes brasileiros estão otimistas, esperando que as exportações para a China continuem altas, tanto pela demanda de mesocarpo bovina do país quanto pela redução da oferta em importantes países produtores de mesocarpo bovina. Ou por outra, a mesocarpo bovina brasileira tem sido vendida a preços competitivos no exterior.

    Embora o dólar americano esteja atualmente mais poderoso que o real, o preço pago pelos chineses pela mesocarpo bovina brasileira está em subida. Em janeiro, o preço médio pago pelo resultado fechou em US$ 4,89/kg, enquanto em maio subiu para US$ 5,25/kg, também 25 centavos de dólar supra da média recebida de todos os demais países importadores de mesocarpo bovina do Brasil (dados Secex).

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    Assim, o preço pago pela China aumentou 7,5% neste ano, enquanto a média paga por todos os destinos subiu menos: 7,04%, o que significa que tanto a China quanto os demais países que importam mesocarpo bovina do Brasil estão pagando mais pelo resultado.

    SUÍNOS – Apesar da queda nos preços do milho e do farelo de soja neste mês, o poder de compra dos suinocultores paulistas está diminuindo, já que as desvalorizações do suíno vivo têm sido mais acentuadas. Leste cenário é observado desde a segunda quinzena de maio.

    Na região da SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o preço médio mensal do suíno vivo na primeira quinzena de junho (até 13 de junho) fechou em R$ 5,89/kg, queda de 10,7% disso em maio. A queda de preços está ligada à subida oferta de animais dentro do peso ideal para abate, principalmente nas regiões produtoras do sul do Brasil.

    No mercado de milho, a expectativa de subida oferta nas próximas semanas está levando os compradores a diferir negócios, enquanto os vendedores estão interessados ​​em negociar o milho no mercado físico e/ou fechar contratos para entrega futura – muitos deles estão dispostos a reduzir as ofertas e estender datas de vencimento do pagamento. Leste cenário vem pressionando os preços do milho desde março. Assim, em junho, a média do índice ESALQ/BM&FBovespas para o milho (Campinas, SP) fechou em R$ 53,83/saca de 60 kg (até 13 de junho), 7,5% menor que a de maio.

    Quanto ao farelo de soja, as cotações seguem em baixa, apesar das valorizações no exterior. Os compradores brasileiros esperam que as cotações da soja caiam mais acentuadamente, com base no aumento da produção no Brasil. Assim, o subproduto foi vendido em Campinas a R$ 2.178,27/t, em média, na primeira quinzena de junho, 2,6% mais barato que o de maio.

    Nesse cenário, considerando os animais comercializados na região do SP-5 e os insumos comercializados no mercado atacadista de Campinas, os suinocultores conseguiram comprar 6,57 kg de milho com a venda de um quilo de suíno na primeira quinzena de junho, 7,5% subalterno ao volume registrado em maio. Do farelo de soja, os agricultores conseguiram comprar 2,71 kg, 8,3% a menos, na mesma verificação.

    AVES – As cotações das carnes de frango, suína e bovina caíram acentuadamente na primeira quinzena de junho. No entanto, as quedas de preços observadas nas carnes suína e bovina foram da mesocarpo de frango em relação às outras duas no mesmo período.

    No mercado atacadista da Grande São Paulo, o preço médio do frango inteiro refrigerado caiu 7,3% (ou R$ 0,48 o quilo) na primeira quinzena de junho – em relação a maio –, com média de R$ 6,03/kg na quinzena. A subida oferta desde maio vem pressionando as cotações. Ou por outra, players do setor estão reduzindo valores para evitar a formação de estoques.

    Quanto à mesocarpo suína, de maio até a primeira quinzena de junho, os preços da carcaça privativo caíram 8,8% (ou 0,85 real/quilo), para R$ 8,81/kg, em média, na primeira quinzena do mês. A tendência de queda das cotações está ligada à atual subida oferta de suínos vivos, principalmente no Sul do Brasil. Ou por outra, muitos frigoríficos têm restringido a compra de novos lotes de animais, reforçando a queda de preços.

    No mercado de bovinos, o preço médio da carcaça bovina fechou em R$ 17,10/kg na primeira quinzena de junho, 5,6% subalterno ao de maio (ou 1,01 real/quilo, a maior queda de preço entre os três produtos). Os preços estão caindo devido ao aumento da oferta, principalmente de fêmeas. O IBGE indica que, no primeiro trimestre de 2023, foram abatidos 7,344 milhões de animais no Brasil, 5,54% supra do mesmo período de 2022.

    Assim, na primeira quinzena de junho, a mesocarpo de frango (inteira, resfriada) ficou 2,77 reais/kg mais barata que a mesocarpo suína (carcaça privativo), spread de preços 12% menor que o de maio. É importante mencionar que a competitividade da mesocarpo de frango em relação à suína diminui à medida que seus preços se aproximam. Em relação à mesocarpo bovina, a mesocarpo de frango (inteira, resfriada) ficou R$ 11,07/kg mais barata, com spread 4,6% menor do que no mês anterior.

    (Cepea-Brasil)

    **Leste texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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