Pular para o conteúdo

China aumentou compras do Agro brasileiro

    Lula volta a protestar contra imposies da UE

    Publicado em 18/07/2023

    No primeiro semestre deste ano, a China aumentou sua participação nas exportações brasileiras de produtos ligados à agricultura e pecuária. Dos US$ 83 bilhões arrecadados pelos brasileiros, 37% vieram dos chineses, ante 35,5% no mesmo período do ano passado.

    Patrocinadores

    Uma das novidades desse aumento é a diversificação das importações, embora em proporções ainda pequenas em relação à líder soja. A China abriu as portas para o milho do Brasil e, no primeiro semestre de 2023, comprou 1,34 milhão de toneladas, no valor de US$ 374 milhões. No primeiro semestre de 2022, o país asiático ainda não comprou o produto brasileiro.

    Além disso, os chineses aumentaram suas importações de amendoim, óleo de amendoim e dobraram suas compras de café verde. De janeiro a junho deste ano, a China importou 19,3 mil toneladas de café não torrado do Brasil.

    Patrocinadores

    No caso do óleo de soja, embora os chineses prefiram importar a soja, as compras do país asiático subiram para 133 mil toneladas no primeiro semestre, um aumento de 57%.

    No entanto, o destaque continua sendo as compras de soja, que subiram para 43,5 milhões de toneladas no ano. A queda dos preços da oleaginosa no mercado internacional animou ainda mais o apetite dos chineses. Com as compras deste ano, a China deixou US$ 23,1 bilhões no Brasil, apenas com a soja, ante US$ 20,3 bilhões no ano passado, no mesmo período.

    Enquanto o Brasil tem uma safra recorde de 156 milhões de toneladas neste ano, Estados Unidos e Argentina, concorrentes diretos, enfrentaram uma quebra de safra. Em 2023/24, os argentinos poderão retomar a produção normal de 48 milhões de toneladas, enquanto os norte-americanos devem se manter no mesmo patamar.

    Além das commodities agrícolas, a China também aumentou as compras de carne do Brasil. Com a queda dos preços médios internacionais, os gastos chineses com proteínas animais caíram para US$ 4,1 bilhões este ano, ante US$ 4,7 bilhões no ano passado.


    **Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

    Fonte