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Centro-Sul encerra safra 2022-2023 com moagem de 548,28 milhões de toneladas…

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A moagem de cana-de-açúcar na segunda quinzena de março na região Centro-Sul somou 4,39 milhões de toneladas. No mesmo período do ano anterior, foram processadas 1,18 milhão de toneladas de cana-de-açúcar. Na safra 2022/2023, a moagem totalizou 548,28 milhões de toneladas, ante 524,10 milhões de toneladas registradas no ciclo 2021/2022 – um aumento de 4,61%.

Segundo dados do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), a produtividade agrícola média na safra 2022/2023 foi de 73,3 toneladas de cana por hectare. Esse valor corresponde a um aumento de 8,1% em relação ao ciclo da safra anterior. O ganho de produtividade é resultado das melhores condições climáticas observadas na safra, principalmente nos meses de verão de 2022.

A qualidade da matéria-prima colhida na safra 2022/2023, medida em kg de ATR por tonelada de cana processada, apresentou redução de 1,45% em relação ao último ciclo agrícola, atingindo 140,80 kg de ATR por tonelada ao final do ciclo 2022/2023.

Na segunda quinzena de março, 39 unidades iniciaram a safra 2023/2024. Ao final da quinzena, 63 unidades continuam em operação no Centro-Sul, sendo 52 empresas que processam cana-de-açúcar e 11 empresas que fabricam etanol a partir do milho. No mesmo período, na safra 2021/2022, havia 25 unidades de produção em operação.

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Produção de açúcar e etanol

A produção de açúcar na segunda quinzena de março somou 145,71 mil toneladas. No total da safra 2022/2023, a fabricação do adoçante totalizou 33,73 milhões de toneladas, contra 32,07 milhões de toneladas no ciclo anterior (+5,16%).

Na segunda quinzena de março, 377,03 milhões de litros (+76,62%) de etanol foram fabricados pelas unidades do Centro-Sul. Do volume total produzido, o etanol hidratado atingiu 219,16 milhões de litros (+3,08%), enquanto a produção de etanol anidro totalizou 157,88 milhões de litros – no mesmo período da safra 2021/2022 houve reprocessamento líquido de 856 mil litros. No total da safra 2022/2023, a fabricação do biocombustível somou 28,91 bilhões de litros (+4,66%), sendo 16,62 bilhões de etanol hidratado (-0,57%) e 12,29 bilhões de anidro (+12,68%).

Do total de etanol produzido na quinzena, 53% foram de milho, registrando uma produção de 199,04 milhões de litros neste ano, contra 148,64 milhões de litros no mesmo período do ciclo 2021/2022 – um aumento de 33,91%. No acumulado desde o início da safra, a produção de etanol de milho atingiu 4,43 bilhões de litros – um aumento de 27,87% na comparação com o mesmo período do ano passado. Esse volume representou 15% da produção total de biocombustíveis da região Centro-Sul no ciclo agrícola encerrado em 31 de março.

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vendas de etanol

Em março, as vendas de etanol somaram 2,32 bilhões de litros, o que representa uma queda de 10,27% em relação ao mesmo período da safra 2021/2022.

No mercado interno, o volume mensal de etanol hidratado somou 1,15 bilhão de litros – uma queda de 21,48% em relação ao mesmo período da safra anterior. A safra 2022/2023 encerrou com 15,46 bilhões de litros do biocombustível comercializados no território nacional, uma queda de 1,36% em relação à safra 2021/2022.

As vendas de etanol anidro ao mercado interno atingiram a marca de 924,38 milhões de litros em março – um aumento de 1,40%. No total da safra 2022/2023, foram comercializados 11,03 bilhões de litros o que, ao contrário do observado para o etanol hidratado, compreende uma variação positiva de 7,44% em relação ao ciclo 2021/2022.

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Em março, foram exportados 191,17 milhões de litros de etanol hidratado – um aumento de 37,22% em relação à safra 2021/2022 – e 53,26 milhões de litros de etanol anidro – uma queda de 22,43%. Na safra encerrada, o fluxo de comércio destinado à exportação somou 1,13 bilhão de litros de etanol hidratado (+11,13%) e 1,48 bilhão de litros de anidro (+139,51%).

No total do ciclo 2022/2023, foram comercializados 16,58 bilhões de litros de etanol hidratado (-0,60%) e 12,51 bilhões de litros de etanol anidro (+14,92%). A soma desses volumes compõe o total de 29,09 bilhões de litros de etanol comercializados na safra encerrada pelos produtores do Centro-Sul do Brasil.

mercado de CBios

Balanço do cumprimento das metas de descarbonização 2022 – A meta de descarbonização obrigatória foi fixada em 35,98 milhões de CBios a serem retirados pelas distribuidoras de combustíveis, conforme Resolução CNPE nº 17/2021. O Decreto nº 11.141/2022 adiou a comprovação do cumprimento da meta de 2022, passando de 31 de dezembro de 2022 para 30 de setembro de 2023.

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Segundo dados divulgados pela B3, até 11/04/2023, 71% do total, ou 25,48 milhões de CBios, já haviam sido retirados pelo obrigado e a diferença, de 10,50 milhões de CBios, deve ser retirado até o final de setembro 2023. É importante observar que a posição atual da parte obrigada indica propriedade de 16,34 milhões de CBios, mais do que suficiente para cumprir as metas de 2022.

Dados da B3 registrados até 31 de março indicam a emissão de 8,04 milhões de CBios em 2023. Até a referida data, a parte obrigada do programa RenovaBio havia adquirido aproximadamente 41,26 milhões de créditos de descarbonização. Esse valor considera o estoque de passagem da parte obrigada em 2021 mais os créditos adquiridos em 2022 e 2023, até o momento, sejam eles ativos ou aposentados. O horizonte temporal selecionado abrange as aquisições que irão compor os créditos utilizados para cumprir as metas de 2022, cujo prazo havia sido postergado, e 2023.



Fonte: Noticias Agricolas

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