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Brazil may be the top soybean meal exporter in the world in 2022/23

    China raises both the volume imported from BR and the price paid for the Brazilian beef

    Cepea, 18 de julho de 2023 – O Brasil deve aumentar as exportações de farelo de soja na safra 2022/23, tornando-se o maior fornecedor mundial desse subproduto – superando a Argentina, que hoje ocupa a primeira posição. O Brasil foi o último maior fornecedor mundial de farinha em 1997/98.

    Assim, os prêmios de exportação de soja no Brasil continuam subindo, sinalizando maiores altas para os contratos de longo prazo. Segundo dados do Cepea, no porto de Paranaguá (PR), o prêmio de exportação de soja para embarque em agosto/23 teve lances a US$ 11,00/st e pedidos a R$ 13,00/st no dia 13 de julho. Na semana anterior, os lances estavam em US$ 6,00/st, e os pedidos, em US$ 9,00/st.

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    Assim, no dia 13 de julho, o preço FOB da soja no porto de Paranaguá foi calculado em US$ 479,06/st, 4,3% superior em sete dias. A cautela do consumidor limitou as avaliações em muitas regiões pesquisadas pelo Cepea. No entanto, a maioria dos agentes sinalizou a necessidade de comprar novos lotes para o curto prazo.

    ESTIMATIVAS – Segundo relatório divulgado pelo USDA em 12 de julho, o Brasil estima exportar 12,5 milhões de toneladas de farelo de soja na safra 22/23 (22/out – 23/set), um recorde. Segundo a Secex, nesta safra (até 23/06), o Brasil exportou 15,26 milhões de toneladas do produto, o que representa 71% do total previsto pelo USDA.

    As maiores exportações brasileiras estão ligadas tanto ao menor processamento de soja na Argentina – estimado em 30 milhões de toneladas, o menor das últimas 18 safras – quanto à maior demanda de consumo interno no país, que também deve ser recorde, em 3,35 milhões de toneladas. Com isso, as exportações de farelo da Argentina estão estimadas em 21,2 milhões de toneladas, os menores volumes desde a safra 2044/05.

    Ainda de acordo com o USDA, os EUA devem exportar 12,70 milhões de toneladas de farelo de soja, a maior desde 2017/18. O consumo interno também deve crescer nesta temporada, previsto em 35,56 milhões de toneladas, também um recorde.

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    Quanto à demanda, a União Europeia, maior importadora de farelo de soja do mundo, deve reduzir as compras em 4,21% na safra 2022/23, para 16 milhões de toneladas. Isso se deve ao seu consumo interno, que pode ser o menor desde 2012/13. A Indonésia, segundo maior importador de farelo de soja do mundo, estima comprar 5,7 milhões de toneladas do produto em 22/23, um recorde e 3% superior ao importado na temporada anterior.

    SOJA – Os preços da soja subiram no Brasil na primeira quinzena de julho, impulsionados pelo aumento da demanda no mercado interno e externo. Entre 30 de junho e 14 de julho, o índice ESALQ/BM&FBovespa Paranaguá (PR) subiu 5,46%, para R$ 146,27/saca (US$ 30,51)/saca no dia 14 de julho. O Índice CEPEA/ESALQ Paraná subiu 3,9%, para R$ 136,31 (US$ 28,43/saca) a saca de 60 quilos no dia 14 de julho.

    (Cepea-Brasil)

    **Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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