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Boi gordo: Desafios do El Niño e consumo interno

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Introdução

A indústria do mercado físico do boi finalizou o mês de outubro com menos euforia do que começou. O avanço das escalas de abate reduziu a competição por matéria-prima, o que impactou nos preços. No entanto, mesmo com grande parte de 2023 já passado, há dois fatores que merecem atenção nos últimos meses deste ano: o efeito do El Nino nas regiões de pecuária e o consumo doméstico.

O regime de chuvas está oposto entre o Centro-Norte e o Centro-Sul brasileiro, com o El Nino afetando estados como RO, TO, centro e norte de GO com a falta de chuva, enquanto em SP, PR e algumas regiões de MG as chuvas estão acima do normal. Esse cenário está impactando a retenção de animais no cocho e influenciando nas escalas de abate. Porém, se o bom regime de chuvas continuar, a oferta de animais pode aumentar.

O consumo doméstico também é um fator relevante, com dados macro mostrando inflação mais controlada e a criação de empregos, gerando expectativas positivas para as últimas semanas de 2023. Esses fatores podem impulsionar o consumo em relação aos anos anteriores, ainda afetados pelos efeitos da pandemia.

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Diante desses fundamentos, é possível que ocorra certa volatilidade no mercado. 2023 foi um ano marcado por baixa na pecuária, aumento do abate de fêmeas e margens apertadas. Olhando para trás, surge a questão: não seria melhor encarar 2024 com mais proteção?

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Sumário

1. Introdução

1.1 Mercado físico do boi

1.2 Escalas de abate

1.3 Efeito do El Nino

1.4 Consumo doméstico

2. Reflexos do quadro atual

2.1 Atrapalho na retenção de animais

2.2 Possibilidade de boiada de pasto mais cedo

2.3 Expectativas para o consumo doméstico

3. Fundamentos e volatilidade

3.1 Ciclo de baixa na pecuária em 2023

3.2 Margens apertadas

3.3 Proteção para 2024

O mercado físico do finalizou o mês de outubro menos eufórico do que iniciou. O avanço gradativo das escalas de abate a partir de meados daquele mês foi um dos principais pontos para reduzir a competição por matéria-prima da indústria, que sustentava a escalada de preços.
 
Mesmo com boa parte de 2023 já no retrovisor, há dois pontos que estamos olhando de perto para os dois últimos meses do ano, que são: o efeito do El Nino as regiões de pecuária e o consumo doméstico.
 
O regime de chuvas está oposto entre o Centro-Norte e o Centro-Sul brasileiro. As influências do El nino tem assolado alguns estados com a falta de chuva, como RO, TO, centro e norte de GO. Por outro lado, em SP, PR e algumas regiões de MG a frequência e o volume das chuvas está acima do normal. Alguns pontos do Sul têm sido prejudicados pelo excesso delas e de acordo com agência de meteorologia estes efeitos podem permanecer até março de 2024.
 
Atualmente, os reflexos deste quadro têm atrapalhado a retenção de animais no cocho, o que colaborou para esse aumento gradativo das escalas como mencionamos anteriormente. No entanto é possível acreditar que caso o bom regime de chuvas continue assim, a boiada de pasto também “pode dar as caras” mais cedo.
 
Olhando paro o consumo doméstico, os últimos dados macro mostrando a inflação mais comportada e a criação de vagas de trabalho geram uma expectativa construtiva as últimas semanas de 2023. Esses fatores podem alavancar o consumo em relação aos últimos dois anos ainda impactados pelos efeitos do Covid.
 
Estes fundamentos ainda podem dar uma pitada de volatilidade. É possível afirmar que 2023 foi um ano marcado pelo ciclo de baixa na pecuária, com aumento do abate de fêmeas, muita volatilidade desde o início e margens apertadas como um todo. Olhando para este retrovisor, será que não vale a pena pegar a estrada de 2024 mais protegido do que menos protegido?

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O mercado físico do finalizou o mês de outubro menos eufórico do que iniciou. O avanço gradativo das escalas de abate a partir de meados daquele mês foi um dos principais pontos para reduzir a competição por matéria-prima da indústria, que sustentava a escalada de preços.

Mesmo com boa parte de 2023 já no retrovisor, há dois pontos que estamos olhando de perto para os dois últimos meses do ano, que são: o efeito do El Nino as regiões de pecuária e o consumo doméstico.

O regime de chuvas está oposto entre o Centro-Norte e o Centro-Sul brasileiro. As influências do El nino tem assolado alguns estados com a falta de chuva, como RO, TO, centro e norte de GO. Por outro lado, em SP, PR e algumas regiões de MG a frequência e o volume das chuvas está acima do normal. Alguns pontos do Sul têm sido prejudicados pelo excesso delas e de acordo com agência de meteorologia estes efeitos podem permanecer até março de 2024.

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Atualmente, os reflexos deste quadro têm atrapalhado a retenção de animais no cocho, o que colaborou para esse aumento gradativo das escalas como mencionamos anteriormente. No entanto é possível acreditar que caso o bom regime de chuvas continue assim, a boiada de pasto também “pode dar as caras” mais cedo.

Olhando paro o consumo doméstico, os últimos dados macro mostrando a inflação mais comportada e a criação de vagas de trabalho geram uma expectativa construtiva as últimas semanas de 2023. Esses fatores podem alavancar o consumo em relação aos últimos dois anos ainda impactados pelos efeitos do Covid.

Estes fundamentos ainda podem dar uma pitada de volatilidade. É possível afirmar que 2023 foi um ano marcado pelo ciclo de baixa na pecuária, com aumento do abate de fêmeas, muita volatilidade desde o início e margens apertadas como um todo. Olhando para este retrovisor, será que não vale a pena pegar a estrada de 2024 mais protegido do que menos protegido?

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O mercado físico do boi gordo e as escalas de abate

O mercado físico do boi gordo encerrou o mês de outubro com uma menor euforia do que no início. Isso se deve ao avanço gradativo das escalas de abate, que reduziu a competição por matéria-prima da indústria e, consequentemente, os preços. A partir da metade do mês, as escalas foram se estendendo, proporcionando um cenário mais estável e menos volátil.

Influência do El Niño nas regiões de pecuária

Um dos fatores que merecem atenção nos últimos meses do ano é o efeito do El Niño nas regiões de pecuária. A variação no regime de chuvas é oposta entre o Centro-Norte e o Centro-Sul do Brasil. Enquanto alguns estados do Centro-Norte, como RO, TO e centro e norte de GO, têm enfrentado a falta de chuva devido às influências do El Niño, em outras regiões, como SP, PR e algumas partes de MG, a frequência e o volume das chuvas estão acima do normal. Além disso, alguns pontos do Sul têm sofrido com o excesso de chuvas, e os efeitos podem persistir até março de 2024, segundo agências de meteorologia.

Essa disparidade no regime de chuvas tem impactado a retenção de animais no cocho, contribuindo para o aumento gradual das escalas de abate mencionado anteriormente. No entanto, caso as condições climáticas favoráveis se mantenham, é possível que a boiada de pasto apareça mais cedo.

Consumo doméstico e expectativas positivas

Outro aspecto a ser considerado é o consumo doméstico. Os últimos dados macroeconômicos mostram uma inflação mais controlada e a criação de novas vagas de trabalho, o que gera expectativas positivas para as últimas semanas de 2023. Esses fatores podem impulsionar o consumo, recuperando-o em relação aos últimos dois anos, ainda afetados pelos efeitos do Covid-19.

Perspective para o ano de 2024

Apesar dos fundamentos favoráveis mencionados, é importante ressaltar que ainda pode haver volatilidade no mercado do boi gordo. O ano de 2023 foi marcado por um ciclo de baixa na pecuária, com aumento do abate de fêmeas, muita volatilidade desde o início e margens apertadas. Diante desse cenário, vale a pena considerar a possibilidade de se proteger para o ano de 2024, com estratégias que reduzam os riscos e ofereçam maior segurança aos produtores e investidores.

Aproveitando a oportunidade, gostaríamos de compartilhar um pouco mais sobre o mercado do boi gordo e as perspectivas para o próximo ano, explorando cada um dos aspectos mencionados acima em detalhes.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O mercado físico do boi gordo finalizou o mês de outubro menos eufórico do que iniciou. O avanço gradativo das escalas de abate a partir de meados daquele mês foi um dos principais pontos para reduzir a competição por matéria-prima da indústria, que sustentava a escalada de preços.

Mesmo com boa parte de 2023 já no retrovisor, há dois pontos que estamos olhando de perto para os dois últimos meses do ano, que são: o efeito do El Nino as regiões de pecuária e o consumo doméstico.

O regime de chuvas está oposto entre o Centro-Norte e o Centro-Sul brasileiro. As influências do El nino tem assolado alguns estados com a falta de chuva, como RO, TO, centro e norte de GO. Por outro lado, em SP, PR e algumas regiões de MG a frequência e o volume das chuvas está acima do normal. Alguns pontos do Sul têm sido prejudicados pelo excesso delas e de acordo com agência de meteorologia estes efeitos podem permanecer até março de 2024.

Atualmente, os reflexos deste quadro têm atrapalhado a retenção de animais no cocho, o que colaborou para esse aumento gradativo das escalas como mencionamos anteriormente. No entanto é possível acreditar que caso o bom regime de chuvas continue assim, a boiada de pasto também “pode dar as caras” mais cedo.

Olhando paro o consumo doméstico, os últimos dados macro mostrando a inflação mais comportada e a criação de vagas de trabalho geram uma expectativa construtiva as últimas semanas de 2023. Esses fatores podem alavancar o consumo em relação aos últimos dois anos ainda impactados pelos efeitos do Covid.

Estes fundamentos ainda podem dar uma pitada de volatilidade. É possível afirmar que 2023 foi um ano marcado pelo ciclo de baixa na pecuária, com aumento do abate de fêmeas, muita volatilidade desde o início e margens apertadas como um todo. Olhando para este retrovisor, será que não vale a pena pegar a estrada de 2024 mais protegido do que menos protegido?

Perguntas e Respostas

O que causou a redução da competição por matéria-prima da indústria?

O avanço gradativo das escalas de abate a partir de meados do mês de outubro.

Quais são os dois pontos de interesse para os dois últimos meses do ano?

O efeito do El Nino nas regiões de pecuária e o consumo doméstico.

Quais regiões estão sofrendo com a falta de chuva devido às influências do El Nino?

RO, TO, centro e norte de GO.

Quais regiões estão enfrentando um volume anormal de chuvas?

SP, PR e algumas regiões de MG.

O que pode alavancar o consumo nas últimas semanas de 2023?

A inflação mais comportada e a criação de vagas de trabalho.

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