O mercado físico de boi gordo registrou nesta terça-feira, 6 de dezembro, liquidez mais ativa dos negócios, influenciado pela recuperação mais consistente do ritmo de consumo de carne bovina neste primeiro final de semana de dezembro, informa o IHS Markit.
“Indústrias frigoríficas brasileiras aumentaram as compras de gado para cumprir seus compromissos de curto prazo, o que renovou o fôlego do mercado e neutralizou qualquer pressão baixista nos preços da arroba”acrescenta a consultoria.
Entre os mercados monitorados pela IHS Markit, foi possível observar, no início da semana, algumas particularidades regionais que impulsionaram os preços entre as principais categorias de animais, relatam analistas.
A consultoria obteve relatos de que as dificuldades logísticas geradas pelo forte volume de chuvas na Bahia dificultam o deslocamento dos animais das propriedades para as indústrias.
“Problemas com embarques reduziram o volume de boi gordo disponível para venda, com impactos diretos na formação de cronogramas de abate entre os frigoríficos locais (hoje girando em menos de 4 dias)”observa o IHS.
Assim, na Bahia, o aperto nas escalas de abate elevou os preços do boi vivo diante da dificuldade “na obtenção da matéria-prima”.
Na região do Mato Grosso, também houve alta nos preços dos animais terminados, segundo o IHS.
“A oferta de boi gordo está aparentemente regular, mas as negociações tendiam a ser mais fluidas quando o pagamento à vista era sinalizado”informa o IHS.
Assim, os pecuaristas mato-grossenses barganharam preços melhores e as indústrias locais cederam a essa pressão, visando avançar com seus cronogramas de abate, informa a consultoria.
Em Cuiabá, o boi gordo passou de R$ 249/@ para R$ 251/@. Ainda em Mato Grosso, a vaca gorda teve demanda mais ativa, já que a categoria animal é destinada basicamente ao mercado interno, segmento que vem ganhando força nesta reta final do ano. Dessa forma, os preços da vaca negociados em Cuiabá evoluíram de R$ 229/@ para R$ 236/@.
Além disso, nesta semana, houve relatos de frigoríficos paulistas que optaram por comprar gado gordo em estados vizinhos, como Mato Grosso do Sul ou mesmo nas feiras mato-grossenses.
“Abatedouros do oeste paulista observam que a disponibilidade de gado gordo no Estado é menor e são obrigados a demandar matéria-prima em outras regiões brasileiras”enfatiza o IHS.
Também há relatos de indústrias paulistas fazendo compras de carcaças pareadas para desossa em frigoríficos localizados em outros estados, dizem analistas.
Também há informações de grandes frigoríficos oferecendo preços abaixo dos níveis verificados no Mato Grosso do Sul, a fim de conter novos avanços nos preços da arroba no mercado local.
Por sua vez, com cronogramas de abate diluídos nas operações diárias, os frigoríficos exportadores do MS atuam de forma mais ritmada em suas compras de gado, mitigando as altas de preços e ainda aproveitando o restante da oferta de lotes de animais negociados a prazo (negócios antecipados ).
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Na avaliação do IHS, a margem para novos avanços nos preços da arroba bovina em São Paulo pode estar próxima do limite, já que muitas indústrias paulistas estão comprando animais terminados em estados vizinhos (o que garante escalas de abate aparentemente mais confortáveis, variando entre 6 e 8 dias).
Segundo dados apurados pela Scot Consultoria, nos mercados paulistas, a terça-feira registrou estabilidade nas cotações de bois gordos, vacas e novilhas.
Assim, a cotação do boi São Paulo vivo permanece em R$ 285/@, enquanto as vacas vivas e novilhas são negociadas a R$ 265/@ e R$ 275/@, respectivamente (preços brutos e futuros).
O “boi-China” (animal abatido mais jovem, até 30 meses) está cotado a R$ 290/@ (preço bruto e a prazo), acrescenta Scot.
Cotações máximas para homens e mulheres nesta terça-feira, 12/06
(Fonte: IHS Markit)
SP-Noroeste:
carne bovina a R$ 291/@ (prazo)
vaca a R$ 266/@ (prazo)
MS-Gold:
carne bovina a R$ 261/@ (à vista)
vaca a R$ 246/@ (dinheiro)
MS-C.Grande:
carne bovina a R$ 266/@ (prazo)
vaca a R$ 248/@ (prazo)
MS-Três Lagoas:
carne bovina a R$ 263/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)
MT-Cáceres:
carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)
MT-Tangará:
carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)
MT-B. Garças:
carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 231/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
carne bovina a R$ 249/@ (dinheiro)
vaca a R$ 229/@ (dinheiro)
MT-Collider:
carne bovina a R$ 246/@ (dinheiro)
vaca a R$ 230/@ (dinheiro)
GO-Goiânia:
carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
vaca R$ 261/@ (prazo)
Vá para o sul:
carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)
PR-Maringá:
carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 261/@ (dinheiro)
MG-Triângulo:
carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 266/@ (prazo)
MG-BH:
carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
vaca a R$ 271/@ (prazo)
BA-F. Santana:
carne bovina a R$ 269/@ (à vista)
vaca a R$ 259/@ (dinheiro)
RS-Porto Alegre:
carne bovina a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 261/@ (dinheiro)
RS-Fronteira:
carne bovina a R$ 276/@ (à vista)
vaca a R$ 249/@ (dinheiro)
PA-Marabá:
carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)
PA-Resgate:
carne bovina a R$ 253/@ (prazo)
vaca a R$ 243/@ (prazo)
PA-Paragominas:
carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 251/@ (prazo)
TO-Araguaína:
carne bovina a R$ 271/@ (prazo)
vaca a R$ 256/@ (prazo)
TO-Gurupi:
carne bovina a R$ 271/@ (à vista)
vaca a R$ 256/@ (dinheiro)
RO-Cacoal:
carne bovina a R$ 241/@ (dinheiro)
vaca a R$ 222/@ (dinheiro)
RJ-Campos:
carne bovina a R$ 276/@ (prazo)
vaca a R$ 258/@ (prazo)
MA-Açailândia:
carne bovina a R$ 266/@ (à vista)
vaca a R$ 241/@ (dinheiro)
