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Bioinsumo inovador impulsiona produção de cana-de-açúcar

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A parceria entre a Corteva e a Embrapa resultou no desenvolvimento do Omsugo ECO, o primeiro inoculante solubilizador de fósforo do Brasil para a cana-de-açúcar. Esse novo produto, composto por duas bactérias, promove um aumento significativo na absorção de fósforo pela planta, levando a um aumento expressivo na produtividade. Além disso, ele permite a redução da aplicação de adubos fosfatados, resultando em ganhos econômicos e mais sustentabilidade ambiental. Com resultados comprovados de ganho médio de 12 toneladas por hectare, o Omsugo ECO se destaca como uma inovação importante para a agricultura brasileira. Acompanhe neste artigo todos os detalhes sobre essa tecnologia revolucionária.

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Sumário

1. Desenvolvimento do Omsugo ECO

1.1. Desenvolvido pela Corteva e Embrapa

1.2. Benefícios do novo inoculante

2. Impacto na produtividade da cana-de-açúcar

2.1. Resultados dos testes

2.2. Redução da adubação fosfatada

3. Como a tecnologia funciona

3.1. Mecanismos de ação das bactérias

3.2. Compatibilidade com práticas operacionais

4. Depoimentos e resultados da aplicação

4.1. Impacto na produtividade da BP Bunge Bioenergia

4.2. Avaliação dos resultados parciais

Desenvolvido pela Corteva e a Embrapa, o Omsugo ECO é o primeiro inoculante solubilizador de fósforo do País para a cana-de-açúcar. Novo inoculante é formado por duas bactérias que aumentam a absorção de fósforo pela planta, aumentando a produtividade. As bactérias usam mecanismos distintos para promover maior crescimento das raízes e aproveitar o fósforo, tanto o presente no solo como o fornecido por fertilizantes. Testes registraram ganhos médios de 12 toneladas por hectare após a aplicação do produto. Bioinsumo promoveu melhora em índices de desempenho mesmo com redução de 50% da adubação fosfatada. A inovação promove mais sustentabilidade ao permitir a redução das aplicações dos adubos fosfatados. Duas bactérias identificadas pela Embrapa em seu banco de microrganismos, capazes de aumentar a absorção de fósforo pelas plantas, mostram ganhos comprovados na cultura da cana-de-açúcar. O incremento de produtividade, segundo dados da pesquisa da Embrapa, chega a 20% com o primeiro inoculante solubilizador de fósforo desenvolvido no País, com recomendações agronômicas validadas para a cultura da cana-de-açúcar, identificado como Omsugo ECO e comercializado pela multinacional Corteva Agriscience. O novo bioinsumo promove a redução da aplicação de adubos fosfatados, resultando em ganhos econômicos e mais sustentabilidade ambiental. As duas cepas de bactérias que deram origem ao inoculante – Bacillus subtilis (CNPMS B2084) e Bacillus megaterium (CNPMS B119) – foram selecionadas a partir dos acessos da Coleção de Microrganismos Multifuncionais e Fitopatógenos (CMMF) da Embrapa Milho e Sorgo (MG). “Esse acervo tem enorme potencial em oferecer soluções para o aumento de produtividade de diversas culturas agrícolas, com foco em sustentabilidade e descarbonização da agricultura”, enfatiza Myriam Maia Nobre, chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Milho e Sorgo, ao informar que a coleção possui 11 mil registros. De acordo com a pesquisadora Christiane Paiva, líder da equipe desenvolvedora do estudo, as cepas dessas bactérias, a partir de mecanismos distintos, promovem maior crescimento das raízes e solubilização do fósforo adsorvido no solo. “Realizamos pesquisas com foco na cultura da cana, definindo as doses e quais seriam as recomendações de uso do inoculante Omsugo ECO para buscarmos o melhor custo-benefício para o produtor rural. Tivemos relatos de ganhos médios de cerca de 12 toneladas por hectare nas áreas onde os produtores realizaram testes com o produto, se comparadas com áreas sem aplicação”, reforça. Foto: Guilherme Viana Arquivos da Coleção de Microrganismos Multifuncionais e Fitopatógenos (CMMF) da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas (MG), de onde foram selecionadas as bactérias do novo bioinsumo Com o bioinsumo, canaviais entregam até 20% a mais de produtividade Experimentos conduzidos no ano agrícola 2020/2021 pela Embrapa e pela Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana) em três áreas produtoras brasileiras comprovam a eficiência do Omsugo ECO nessa cultura, fornecedora de matéria-prima para um setor de alta importância estratégica e econômica para o País. O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com 572,8 milhões de toneladas produzidas para a atual safra 2022/2023, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Os cientistas avaliaram os três mais importantes índices relacionados ao desempenho de uma lavoura de cana-de-açúcar: toneladas de cana por hectare (TCH) que mede a produtividade; açúcar total recuperável (ATR), indicador que representa a capacidade da cana de ser transformada em açúcar ou álcool; e toneladas de açúcar por hectare (TAH). A maior média de produtividade observada coincidiu com a parcela que recebeu a maior dose do inoculante líquido do Omsugo ECO. “A produtividade em TCH foi 20% superior ao tratamento que não recebeu aplicação do inoculante ou adubo fosfatado”, relata o pesquisador Geraldo de Almeida Cançado, da Embrapa Agricultura Digital, que conduziu os estudos na cultura da cana. Nas condições experimentais, o uso combinado de doses superiores a 500 ml por hectare do inoculante e aplicando somente 50% da quantidade de adubação fosfatada recomendada foi capaz de promover aumento significativo para os parâmetros de TCH e TAH. “Esses índices são associados, respectivamente, à produtividade e à qualidade da matéria-prima na cultura da cana-de-açúcar, indicando a eficácia do inoculante para essa cultura,” relataram os pesquisadores. Os dados foram publicados no Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa intitulado Utilização de Inoculante Líquido Solubilizador de Fosfato Formulado à Base dos Isolados de Bacillus megaterium e Bacillus subitilis no Plantio da Cana-de-Açúcar, que reúne autores da Embrapa Agricultura Digital e da Embrapa Milho e Sorgo. Gráficos: Geraldo Cançado Como a tecnologia funciona As bactérias selecionadas pela Embrapa, por formarem esporos de alta resistência a estresses ambientais, permitem melhor colonização das raízes da cana e aplicação o ano todo. Além disso, sua aplicação é compatível com as práticas operacionais e de manejo da cultura. Os mecanismos de ação das bactérias passam pela liberação de fitormônios e pela produção de enzimas fosfatase e fitases que auxiliam na ciclagem do fósforo orgânico do solo e na produção de ácidos orgânicos para a liberação do fósforo fixado na forma inorgânica, que são essenciais para a ação na raiz e o aumento da absorção do fósforo pela cultura da cana. Os testes realizados no primeiro ano de validação da tecnologia comprovam a eficácia e a compatibilidade com as demais práticas agropecuárias preconizadas no Portfólio Corteva, segundo a empresa. Por InPress Porter Novelli “Estamos trazendo para o mercado o primeiro solubilizador de fósforo com recomendações agronômicas comprovadas para a cultura. A tecnologia foi pesquisada ao longo de 18 anos pela equipe da Embrapa e agora se junta às ações de desenvolvimento em larga escala da Corteva voltadas à cultura da cana. A demanda por produtos biológicos no mercado é crescente e deve continuar assim nos próximos anos”, informa Rodrigo Takegawa, líder de Marketing de Cana da Corteva Agriscience. “O novo produto vem ao encontro da demanda e da expectativa dos produtores de cana-de-açúcar na busca por soluções inovadoras sustentáveis. O foco dessa solução é fazer uso do fósforo retido no solo e, ao mesmo tempo, melhorar significativamente no aproveitamento da adubação fosfatada, contribuindo para um salto em produtividade e longevidade do canavial”, afirma Takegawa. De acordo com executivo da Corteva, o Omsugo ECO visa não apenas aproveitar melhor os fertilizantes de adubação fosfatada, mas também fazer uso das reservas do solo. “Essa solução apresenta compatibilidade biológica, física e química com os principais produtos utilizados no cultivo, inclusive em conjunto com a vinhaça, participando assim das atuais práticas agrícolas presentes na lavoura,” reforça. Foto: Guilherme de Medeiros / Simbiose Imagem comparativa do desenvolvimento de canavial sem o bioproduto e com a aplicação do insumo Melhor aproveitamento da adubação fosfatada “De forma inédita no setor canavieiro, a BP Bunge implementou ao longo da safra 2022/2023 o teste do Omsugo ECO em cerca de 10% da nossa área de plantio. Com base nos testes em andamento, há previsão de poder reduzir até 15% da adubação fosfatada. Os resultados parciais nas nossas áreas experimentais indicam ser bastante promissores e apontam para um aumento da eficiência do fertilizante fosfatado aplicado e um aumento de produtividade”, comenta Mário Dias, gerente corporativo de Desenvolvimento Agronômico da BP Bunge Bioenergia. A BP Bunge Bioenergia está entre as maiores empresas do setor sucroenergético do País e é a maior exportadora de açúcar do mundo. Presente nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins, a empresa tem 11 unidades agroindustriais que somam uma capacidade de moagem de 32,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra. Foto: Guilherme de Medeiros / Simbiose Aplicação de Omsugo ECO na lavoura

 

Duas bactérias identificadas pela Embrapa em seu banco de microrganismos, capazes de aumentar a absorção de fósforo pelas plantas, mostram ganhos comprovados na cultura da cana-de-açúcar. O incremento de produtividade, segundo dados da pesquisa da Embrapa, chega a 20% com o primeiro inoculante solubilizador de fósforo desenvolvido no País, com recomendações agronômicas validadas para a cultura da cana-de-açúcar, identificado como Omsugo ECO e comercializado pela multinacional Corteva Agriscience. O novo bioinsumo promove a redução da aplicação de adubos fosfatados, resultando em ganhos econômicos e mais sustentabilidade ambiental.

As duas cepas de bactérias que deram origem ao inoculante – Bacillus subtilis (CNPMS B2084) e Bacillus megaterium (CNPMS B119) – foram selecionadas a partir dos acessos da Coleção de Microrganismos Multifuncionais e Fitopatógenos (CMMF) da Embrapa Milho e Sorgo (MG). “Esse acervo tem enorme potencial em oferecer soluções para o aumento de produtividade de diversas culturas agrícolas, com foco em sustentabilidade e descarbonização da agricultura”, enfatiza Myriam Maia Nobre, chefe-adjunta de Transferência de Tecnologia da Embrapa Milho e Sorgo, ao informar que a coleção possui 11 mil registros.

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De acordo com a pesquisadora Christiane Paiva, líder da equipe desenvolvedora do estudo, as cepas dessas bactérias, a partir de mecanismos distintos, promovem maior crescimento das raízes e solubilização do fósforo adsorvido no solo. “Realizamos pesquisas com foco na cultura da cana, definindo as doses e quais seriam as recomendações de uso do inoculante Omsugo ECO para buscarmos o melhor custo-benefício para o produtor rural. Tivemos relatos de ganhos médios de cerca de 12 toneladas por hectare nas áreas onde os produtores realizaram testes com o produto, se comparadas com áreas sem aplicação”, reforça.

Foto: Guilherme Viana

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Arquivos da Coleção de Microrganismos Multifuncionais e Fitopatógenos (CMMF) da Embrapa Milho e Sorgo, em Sete Lagoas (MG), de onde foram selecionadas as bactérias do novo bioinsumo

 

Com o bioinsumo, canaviais entregam até 20% a mais de produtividade

Experimentos conduzidos no ano agrícola 2020/2021 pela Embrapa e pela Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana) em três áreas produtoras brasileiras comprovam a eficiência do Omsugo ECO nessa cultura, fornecedora de matéria-prima para um setor de alta importância estratégica e econômica para o País. O Brasil é o maior produtor mundial de cana-de-açúcar, com 572,8 milhões de toneladas produzidas para a atual safra 2022/2023, segundo dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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Os cientistas avaliaram os três mais importantes índices relacionados ao desempenho de uma lavoura de cana-de-açúcar: toneladas de cana por hectare (TCH) que mede a produtividade; açúcar total recuperável (ATR), indicador que representa a capacidade da cana de ser transformada em açúcar ou álcool; e toneladas de açúcar por hectare (TAH).

A maior média de produtividade observada coincidiu com a parcela que recebeu a maior dose do inoculante líquido do Omsugo ECO. “A produtividade em TCH foi 20% superior ao tratamento que não recebeu aplicação do inoculante ou adubo fosfatado”, relata o pesquisador Geraldo de Almeida Cançado, da Embrapa Agricultura Digital, que conduziu os estudos na cultura da cana.

Nas condições experimentais, o uso combinado de doses superiores a 500 ml por hectare do inoculante e aplicando somente 50% da quantidade de adubação fosfatada recomendada foi capaz de promover aumento significativo para os parâmetros de TCH e TAH. “Esses índices são associados, respectivamente, à produtividade e à qualidade da matéria-prima na cultura da cana-de-açúcar, indicando a eficácia do inoculante para essa cultura,” relataram os pesquisadores.

Os dados foram publicados no Boletim de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa intitulado Utilização de Inoculante Líquido Solubilizador de Fosfato Formulado à Base dos Isolados de Bacillus megaterium e Bacillus subitilis no Plantio da Cana-de-Açúcar, que reúne autores da Embrapa Agricultura Digital e da Embrapa Milho e Sorgo.

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Gráficos: Geraldo Cançado

 

Como a tecnologia funciona

c3022276 c0d3 e24d ff85 00ca41797854?t=1671109705969As bactérias selecionadas pela Embrapa, por formarem esporos de alta resistência a estresses ambientais, permitem melhor colonização das raízes da cana e aplicação o ano todo. Além disso, sua aplicação é compatível com as práticas operacionais e de manejo da cultura. Os mecanismos de ação das bactérias passam pela liberação de fitormônios e pela produção de enzimas fosfatase e fitases que auxiliam na ciclagem do fósforo orgânico do solo e na produção de ácidos orgânicos para a liberação do fósforo fixado na forma inorgânica, que são essenciais para a ação na raiz e o aumento da absorção do fósforo pela cultura da cana. Os testes realizados no primeiro ano de validação da tecnologia comprovam a eficácia e a compatibilidade com as demais práticas agropecuárias preconizadas no Portfólio Corteva, segundo a empresa.

Por InPress Porter Novelli

 

“Estamos trazendo para o mercado o primeiro solubilizador de fósforo com recomendações agronômicas comprovadas para a cultura. A tecnologia foi pesquisada ao longo de 18 anos pela equipe da Embrapa e agora se junta às ações de desenvolvimento em larga escala da Corteva voltadas à cultura da cana. A demanda por produtos biológicos no mercado é crescente e deve continuar assim nos próximos anos”, informa Rodrigo Takegawa, líder de Marketing de Cana da Corteva Agriscience.

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“O novo produto vem ao encontro da demanda e da expectativa dos produtores de cana-de-açúcar na busca por soluções inovadoras sustentáveis. O foco dessa solução é fazer uso do fósforo retido no solo e, ao mesmo tempo, melhorar significativamente no aproveitamento da adubação fosfatada, contribuindo para um salto em produtividade e longevidade do canavial”, afirma Takegawa.

De acordo com executivo da Corteva, o Omsugo ECO visa não apenas aproveitar melhor os fertilizantes de adubação fosfatada, mas também fazer uso das reservas do solo. “Essa solução apresenta compatibilidade biológica, física e química com os principais produtos utilizados no cultivo, inclusive em conjunto com a vinhaça, participando assim das atuais práticas agrícolas presentes na lavoura,” reforça.

Foto: Guilherme de Medeiros / Simbiose

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Imagem comparativa do desenvolvimento de canavial sem o bioproduto e com a aplicação do insumo

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Melhor aproveitamento da adubação fosfatada

“De forma inédita no setor canavieiro, a BP Bunge implementou ao longo da safra 2022/2023 o teste do Omsugo ECO em cerca de 10% da nossa área de plantio. Com base nos testes em andamento, há previsão de poder reduzir até 15% da adubação fosfatada. Os resultados parciais nas nossas áreas experimentais indicam ser bastante promissores e apontam para um aumento da eficiência do fertilizante fosfatado aplicado e um aumento de produtividade”, comenta Mário Dias, gerente corporativo de Desenvolvimento Agronômico da BP Bunge Bioenergia.

A BP Bunge Bioenergia está entre as maiores empresas do setor sucroenergético do País e é a maior exportadora de açúcar do mundo. Presente nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Tocantins, a empresa tem 11 unidades agroindustriais que somam uma capacidade de moagem de 32,4 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por safra.

Foto: Guilherme de Medeiros / Simbiose

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Aplicação de Omsugo ECO na lavoura

O Omsugo ECO, desenvolvido pela Corteva e Embrapa, é o primeiro inoculante solubilizador de fósforo do Brasil para a cana-de-açúcar. Composto por duas bactérias que aumentam a absorção de fósforo pelas plantas, o novo inoculante promete aumentar a produtividade das lavouras. As bactérias utilizam mecanismos distintos para promover o crescimento das raízes e otimizar a absorção de fósforo, tanto do solo quanto de fertilizantes. Testes realizados registraram ganhos médios de 12 toneladas por hectare após a aplicação do produto, enquanto a redução de 50% da adubação fosfatada resultou em melhorias nos índices de desempenho.

Essa inovação promove mais sustentabilidade ao permitir a redução das aplicações de adubos fosfatados na agricultura. Duas bactérias identificadas pela Embrapa, capazes de aumentar a absorção de fósforo pelas plantas, mostram ganhos comprovados na cultura da cana-de-açúcar. A produtividade pode aumentar em até 20% com o uso do Omsugo ECO, o primeiro inoculante solubilizador de fósforo desenvolvido no país, com recomendações agronômicas validadas para a cultura da cana-de-açúcar.

As duas cepas de bactérias que deram origem ao inoculante foram selecionadas a partir dos acessos da Coleção de Microrganismos Multifuncionais e Fitopatógenos (CMMF) da Embrapa Milho e Sorgo (MG). Essas bactérias promovem o aumento da absorção de fósforo pelas plantas, resultando em ganhos significativos de produtividade. O novo inoculante promove a redução da aplicação de adubos fosfatados, resultando em ganhos econômicos e mais sustentabilidade ambiental para o setor.

A pesquisa conduzida pela Embrapa e pela Cooperativa dos Plantadores de Cana do Estado de São Paulo (Coplacana) em três áreas produtoras brasileiras comprovaram a eficiência do Omsugo ECO na cultura da cana-de-açúcar. Os cientistas avaliaram os índices de produtividade, capacidade de conversão de açúcar e qualidade da matéria-prima da cana-de-açúcar, e observaram um aumento significativo em todas essas variáveis nas áreas onde o inoculante foi aplicado.

A capacidade das bactérias de formar esporos de alta resistência a estresses ambientais permite melhor colonização das raízes da cana e aplicação ao longo de todo o ano. Além disso, a aplicação do inoculante é compatível com as práticas operacionais e de manejo da cultura. As bactérias atuam por meio da liberação de fitormônios e da produção de enzimas fosfatase e fitases, que auxiliam na ciclagem do fósforo orgânico do solo e na produção de ácidos orgânicos para a liberação do fósforo fixado. Esses mecanismos são essenciais para a ação na raiz e o aumento da absorção do fósforo pela cultura da cana.

A Corteva Agriscience destaca a importância do Omsugo ECO como o primeiro solubilizador de fósforo com recomendações agronômicas comprovadas para a cultura da cana-de-açúcar. A empresa ressalta que a demanda por produtos biológicos no mercado é crescente e deve continuar assim nos próximos anos. Rodrigo Takegawa, líder de Marketing de Cana da Corteva Agriscience, enfatiza o papel do novo produto na busca por soluções inovadoras e sustentáveis para os produtores de cana-de-açúcar.

A empresa ressalta que a tecnologia do Omsugo ECO visa não apenas aproveitar melhor os fertilizantes de adubação fosfatada, mas também fazer uso das reservas do solo. Além disso, a solução apresenta compatibilidade biológica, física e química com os principais produtos utilizados no cultivo, incluindo a vinhaça, participando assim das práticas agrícolas presentes na lavoura.

A eficácia do Omsugo ECO foi comprovada em testes conduzidos pela BP Bunge Bioenergia, uma das maiores empresas do setor sucroenergético do país. A empresa implementou o teste do inoculante em cerca de 10% de sua área de plantio durante a safra 2022/2023 e obteve resultados promissores, indicando a possibilidade de redução de até 15% da adubação fosfatada e aumento significativo da eficiência do fertilizante aplicado e da produtividade.

Em conclusão, o Omsugo ECO representa uma inovação significativa na cultura da cana-de-açúcar, oferecendo uma solução sustentável e eficaz para o aumento da produtividade e a redução do uso de adubos fosfatados. Com a confirmação de sua eficácia em testes conduzidos por instituições renomadas e empresas líderes no setor sucroenergético, o novo inoculante promete trazer benefícios econômicos e ambientais para os produtores de cana-de-açúcar no Brasil.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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A tecnologia do Omsugo ECO representa uma inovação significativa para a cultura da cana-de-açúcar, proporcionando ganhos comprovados de até 20% na produtividade. Além disso, a redução das aplicações de adubos fosfatados promove mais sustentabilidade ambiental, atendendo às demandas por soluções inovadoras e sustentáveis no setor agrícola.

As duas cepas de bactérias selecionadas pela Embrapa para desenvolver o inoculante representam um avanço significativo na busca por soluções que promovam a produtividade agrícola de forma sustentável. A validação dessa tecnologia por meio de testes e pesquisas reforça sua eficácia e relevância para a agricultura no Brasil.

H2: Como o Omsugo ECO aumenta a absorção de fósforo pelas plantas?
R: O Omsugo ECO utiliza duas cepas de bactérias capazes de aumentar a absorção de fósforo pelas plantas, promovendo maior crescimento das raízes e solubilização do fósforo adsorvido no solo.

H3: Quais os benefícios do Omsugo ECO para a cultura da cana-de-açúcar?
R: O Omsugo ECO proporciona ganhos comprovados de até 20% na produtividade da cana-de-açúcar, além de permitir a redução das aplicações de adubos fosfatados, promovendo mais sustentabilidade ambiental.

H4: Como a tecnologia do Omsugo ECO contribui para a agricultura sustentável?
R: A tecnologia do Omsugo ECO ajuda a promover a agricultura sustentável ao permitir a redução das aplicações de adubos fosfatados, resultando em ganhos econômicos e mais sustentabilidade ambiental.

Desenvolvido pela Corteva e a Embrapa, o Omsugo ECO é um exemplo de inovação no setor agrícola, oferecendo soluções sustentáveis para aumentar a produtividade da cultura da cana-de-açúcar. Seus benefícios comprovados e a validação científica reforçam sua relevância para a agricultura brasileira.

Por fornecer uma alternativa eficaz para aumentar a absorção de fósforo pelas plantas, reduzir a aplicação de adubos fosfatados e promover ganhos econômicos e sustentabilidade ambiental, o Omsugo ECO representa um avanço significativo na busca por soluções inovadoras e sustentáveis no setor agrícola.

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