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Bayer entrega primeira remessa de soja com pegada de carbono medida e livre…

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Ação faz parte de um programa global que busca apoiar a produção sustentável nas cadeias de grãos e gerar impacto positivo para a proteção dos biomas Cerrado e Amazônia

A Bayer entregou a primeira remessa de soja brasileira com pegada de carbono medida, rastreada e livre de desmatamento (DCF – Deforestation and Conversion FREE Soy). Batizada de PRO Carbono Commodities, a iniciativa é a primeira a ser divulgada de um programa global da empresa para reforçar sua estratégia de sustentabilidade, o Bayer Forest Protection, que busca demonstrar como o agronegócio pode ser parte da solução para enfrentar as mudanças climáticas e preservar biodiversidade.

A entrega da primeira carga, produzida pela Bom Futuro Agrícola, será feita para a ADM, empresa global que gerencia e processa a cadeia de abastecimento agrícola, que acompanhará a fase de transporte até a chegada do grão à unidade armazenadora. Esta é a primeira safra do PRO Carbono Commodities, que contempla a produção de soja de 10 produtores brasileiros localizados nos biomas Cerrado e Amazônia, em uma área total de 159 mil hectares. O projeto mede a pegada de carbono durante toda a fase agrícola, do pré-plantio à colheita, passando pelo transporte até a entrega dos grãos, com transparência e rastreabilidade das informações para validar esse produto inovador ao longo da cadeia de abastecimento. negociação de mercadorias.

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A iniciativa garante que a produção venha de uma Área Livre de Desmatamento (DCF), que totaliza aproximadamente 90 mil hectares de vegetação natural, considerando a reserva legal e seu excedente. Como pré-requisito para participação, os agricultores não podem ter convertido áreas de vegetação natural em campos agrícolas nos últimos 10 anos, mesmo que legalmente autorizado, prática alinhada aos padrões internacionais de certificação de carbono. Além disso, ao aderirem ao programa, eles se comprometem a preservar o excedente de vegetação natural de suas propriedades.

O programa registrou dados primários das áreas referentes às 240 mil toneladas de soja produzidas e contabilizou uma pegada de carbono média de 861,55 CO2 eq/t. A medição foi realizada por meio de uma ferramenta (PRO Carbono Footprint), desenvolvida de forma colaborativa por meio de parceria entre a Bayer e a Embrapa e baseada em uma metodologia reconhecida internacionalmente, a análise do ciclo de vida (ACV). “É uma diferença considerável quando comparada com valores disponíveis em bancos de dados reconhecidos internacionalmente e que indicam que a pegada de carbono média da soja brasileira é de 2.600 kg CO2 eq/t. Essas bases comparativas são uma referência para avaliar a eficiência do processo produtivo. Porém, é importante ressaltar que, com o avanço do conhecimento científico, essas referências devem ser constantemente atualizadas para permitir informações mais precisas”, explica Fabio Passos, diretor de Carbon Business da Bayer para a América Latina.

Nos próximos meses, outras iniciativas para reforçar a estratégia de sustentabilidade serão anunciadas pela multinacional no âmbito do Bayer Protection of Forests. O programa será lançado primeiro no Brasil, com iniciativas focadas no apoio à produção sustentável nas cadeias de grãos e fibras, e na geração de valor para agricultores que contribuem para a preservação da vegetação natural. Dessa forma, a Bayer, juntamente com agricultores e parceiros, buscará construir soluções para gerar um impacto positivo na natureza.

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Como funciona

A carga de soja produzida com pegada mensurada é auditada pelo Bureau Veritas, como terceiro independente, e entregue à ADM com qualificação de origem, contendo informações rastreáveis ​​de produção e cálculo de emissões, e em linha com análises socioambientais. Dessa forma, certificam que não se sobrepõem a terras indígenas ou quilombolas e unidades de conservação, condições de trabalho análogas à escravidão, lista de áreas embargadas pelos órgãos ambientais (IBAMA, SEMA e ICMBio), além do atendimento ambiental às o Código Florestal e as avaliações do Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Com esse sistema de rastreabilidade via QRCode e blockchain, a Bayer proporciona maior transparência e confiança sobre a origem dos grãos para toda a cadeia, indo além do que existe atualmente no mercado. O projeto também apoia os agricultores participantes com recomendações agronômicas para que a produção seja cultivada sob um conjunto de práticas regenerativas que ajudam a reduzir as emissões de carbono.

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O PRO Carbono Commodities é um desdobramento do PRO Carbono, iniciado em 2021 com 1.900 agricultores brasileiros, no qual são realizados trabalhos para aumentar a produtividade no campo e o sequestro de carbono no solo por meio da intensificação de práticas regenerativas.

“Começamos ajudando os agricultores a entender melhor a dinâmica do sequestro de carbono no solo e, com base nesses aprendizados, agora estendemos nosso olhar para toda a cadeia de valor, buscando criar um ecossistema que ajude as empresas a reduzir suas emissões ao longo do processo produtivo”, diz Fabio Passos. “Estamos fazendo isso com base na ciência para promover uma agricultura cada vez mais regenerativa, que proteja a vegetação natural e apoie a descarbonização da indústria.”

“Para nós da ADM é um privilégio participar como parceiros da Bayer e da Embrapa no desenvolvimento dessa metodologia que apoia os produtores rurais do Brasil e visa a preservação das florestas e uma agricultura ainda mais sustentável e regenerativa. A prática de uma agricultura que fixe mais carbono no solo e reduza as emissões de CO2 está alinhada com nossos compromissos ambientais, por isso a entrega de processos e produtos sustentáveis ​​para um consumidor cada vez mais exigente é nossa prioridade”, comenta Luciano Souza, diretor de grãos da ADM América do Sul.

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“Entendemos que será uma grande oportunidade de apresentar ao mundo nossas práticas agrícolas sustentáveis, que protegem a vegetação natural, evitam o desmatamento e apoiam os esforços globais de descarbonização”, afirma Fernando Maggi Scheffer, CEO da Bom Futuro.

florestas indispensáveis

No programa Bayer Forest Protection, o PRO Carbono Commodities se soma a outras frentes de atuação que serão lançadas nos próximos meses. A ideia é desenvolver novos modelos de negócios e iniciativas que possam ser escaláveis ​​para tornar a agricultura parte da solução no combate às mudanças climáticas e no desafio de preservar os biomas.

“Queremos provar, por meio do conhecimento científico e de ações construídas em conjunto com os agricultores, que a floresta é essencial para uma agricultura sustentável. Mais do que mostrar a correlação entre as duas e a importância do equilíbrio do ecossistema, a Bayer criará propostas de valor efetivas para que os produtores produzam com mais eficiência e contribuindo para reforçar a sustentabilidade na agricultura e a descarbonização nas cadeias”, afirma Márcio Santos, líder comercial da divisão agrícola da Bayer no Brasil.

Nos últimos anos, a Bayer desenvolveu várias iniciativas que ajudam a empresa a cumprir uma série de compromissos de sustentabilidade até 2030; entre eles, tornar-se neutro em carbono, reduzir em 30% as emissões de gases de efeito estufa em culturas-chave nas principais regiões onde atua e reduzir em 30% o impacto ambiental de seus produtos para proteção de cultivos.

“A sustentabilidade está no centro de nossa estratégia, orientando não apenas nossas operações, mas o desenvolvimento de novos produtos e modelos de negócios para ajudar a moldar o futuro da agricultura. Sabemos que o setor tem grande potencial para contribuir com a preservação da biodiversidade e mitigação da crise climática. Temos visto muitos agricultores dispostos a enfrentar esse desafio, abertos a adotar novas soluções e melhorar os sistemas de manejo regenerativo. Queremos inspirar outros a seguirem esse exemplo”, conclui Santos.

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Fonte: Noticias Agricolas

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