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Armadilha: Monitoramento e Controle Eficiente

    como monitorar, controlar e criar uma armadilha

    A introdução é um elemento crucial para cativar e engajar os leitores. Neste post, discutiremos a importância da broca-do-café Hypothenemus hampei, que é a segunda praga mais prejudicial ao cafeeiro Arábica no Brasil. Essa praga pertence à ordem Coleoptera e é caracterizada por um besouro de coloração preta. Enquanto os machos são menores e não voam, as fêmeas são maiores e têm a capacidade de voar, permitindo que elas se locomovam em direção aos frutos. O ciclo de vida da broca-do-café varia de 17 a 46 dias, dependendo das condições climáticas. Sua presença pode causar danos significativos aos grãos de café, resultando em queda prematura dos frutos, redução de peso e depreciação da qualidade do café. Condições favoráveis, como colheita inadequada, lavouras abandonadas e períodos úmidos, podem facilitar a sobrevivência dessa praga. Por isso, é essencial realizar um monitoramento eficiente e adotar medidas de controle adequadas. No caso da broca-do-café, técnicas de controle químico e biológico podem ser eficazes, especialmente o uso de fungos entomopatogênicos, como o Beauveria bassiana. Além de ser uma alternativa de controle mais sustentável, o controle biológico também oferece vantagens, como menor toxicidade humana e ambiental, redução de custos e ausência de período de carência. Compreender o ciclo de vida e as principais estratégias de controle da broca-do-café é essencial para garantir a saúde e a produtividade das lavouras de café.

    Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?
    Sumário:

    1. A importância da broca-do-café no cafeeiro Arábica no Brasil
    2. Ciclo de vida da broca-do-café
    3. Danos causados pela broca-do-café
    4. Condições favoráveis para a broca-do-café
    5. Monitoramento da broca-do-café – Metodologia EPAMIG
    6. Monitoramento da broca-do-café – Metodologia Cenicafé
    7. Controle químico da broca-do-café
    8. Controle biológico da broca-do-café
    9. Modo de ação do fungo Beauveria bassiana
    10. Condições de aplicação e manejo do controle biológico
    11. Vantagens do controle biológico da broca-do-café

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    A broca-do-café Hypothenemus hampei é a segunda praga mais importante em cafeeiro Arábica no Brasil, pertencente à ordem Coleoptera, o adulto da broca-do-café é um besouro de coloração preta.

    Os machos dessa espécie são menores que as fêmeas, com cerca de 1,18 mm de comprimento, e não voam. Já as fêmeas dessa espécie, são maiores (1,65 mm) que os machos e voam, possibilitando assim que elas voem em direção aos frutos.

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    Ciclo de vida da broca-do-café

    O ciclo dessa espécie dura em torno de 17 a 46 dias de acordo com as condições climáticas, visto que em temperaturas mais altas acarreta encurtamento do ciclo dessa praga.

    A fêmea fecundada perfura o fruto de café, faz uma galeria no seu interior e coloca seus ovos, de coloração branco leitosa.

    Após a eclosão dos ovos, que dão origem às larvas, elas se alimentam das sementes, causando danos às mesmas.

    Ciclo de vida da broca do cafeeiro (Fonte: Rehagro)

    Representação do ciclo de vida da broca-do-café

    Fonte: Arquivo Rehagro

    Quais os danos causados pela broca-do-café?

    Os danos causados pela incidência de broca no cafeeiro vão de queda prematura dos frutos, redução do peso dos grãos de café dependendo da infestação e depreciação do tipo do café devido ao aumento de grãos brocados.

    Na classificação física, de 2 a 5 grãos brocados é considerado um defeito.

    Além disso, os orifícios nos grãos causados pelas larvas da broca podem servir como porta de entrada para patógenos, podendo assim ocorrer fermentações indesejáveis, que comprometem a qualidade da bebida.

    Larvas da broca se alimentando de grãos de café e grãos brocados

    Larvas da broca se alimentando de grãos de café e grãos brocados (Foto: Larissa Cocato).

    Condições favoráveis a broca-do-café

    A broca-do-café sobrevive no campo de uma safra para outra nos frutos remanescentes da colheita estejam eles na planta ou no chão. Nesse sentido, uma colheita mal feita, lavouras abandonadas próximas e um período úmido na entressafra são condições que favorecem a sobrevivência dessa praga.

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    Monitoramento da broca-do-café

    É importante realizar o monitoramento e bom controle da broca-do-café, devido aos prejuízos causados:

    • Redução de peso dos grãos;
    • Queda prematura dos frutos;
    • Grãos brocados são considerados defeitos na classificação física;
    • Orifícios podem servir como porta de entrada de patógenos.

    Além disso, o monitoramento torna-se uma ótima ferramenta devido à dificuldade de controle dessa praga no período que as larvas se encontram dentro dos frutos se alimentando das sementes.

    O monitoramento deve iniciar a partir do momento que haja insetos em trânsito, que pode ser diagnosticado por armadilhas ou visualmente nas lavouras.

    O “período de trânsito”, é o período em que as fêmeas adultas dessa praga perfuram os frutos verdes chumbões aquosos, na região da coroa dos frutos.

    Imagem ampliada da fêmea da broca-do-café furando o fruto do café

    Foto: Larissa Cocato

    Monitoramento da broca-do-café – Metodologia EPAMIG

    Para amostragem deve-se primeiramente dividir a lavoura em talhões homogêneos. Quanto ao tamanho do talhão, deve-se evitar talhões muito extensos, preferido talhões menores. É importante caminhar em zigue-zague na lavoura.

    Planilha de campo para amostragem de frutos do café

    Fonte: Larissa Cocato

    Destacamos os seguintes tópicos:

    • Serão observadas 30 plantas no talhão;
    • Em cada planta, observar 60 frutos (6 pontos (3 de um lado e 3 de outro) e 10 frutos em cada um desses pontos).
    • Esses 10 frutos devem ser observados em diversos ramos e rosetas. Desses 10 frutos, contar aqueles broqueados e anotar na planilha.
    • Preencher a planilha nos 30 pontos do talhão.
    • Após preenchida, somar a quantidade de frutos broqueados em cada ponto (1, 2, 3, 4, 5 e 6).

    Planilha de campo para amostragem de frutos do café com zoom no campo somatório das colunas

    Fonte: EPAMIG, 2013

    Após a soma de todos os pontos, que resultará no total de frutos broqueados nos 30 cafeeiros monitorados, dividir esse valor por 18 (fator fixo), o que dará a porcentagem de infestação.

    Porcentagem de infestação = TFF/18

    Metodologia Cenicafé – Colômbia

    Para amostragem deve-se primeiramente dividir a lavoura em talhões homogêneos. Quanto ao tamanho do talhão, deve-se evitar talhões muito extensos, sendo melhor talhões menores.

    Novamente, é importante caminhar aleatoriamente na lavoura a fim de avaliar 30 ramos de café em um talhão. Além disso, devemos considerar os seguintes tópicos:

    •  Avaliar cerca de 2.500 frutos;
    •  Em cada ramo contar o número de frutos passíveis de ataque;
    •  Se na rama escolhida tiver frutos brocados, devemos avaliar qual a posição da broca;
    •  Calcular a porcentagem de frutos brocados.

    Com base no cálculo de infestação, partir para a tomada de decisão.

    Controle químico da broca-do-café

    Com relação ao índice de controle, tem-se na literatura de 3 a 5%, entretanto, na prática, já se entra com o controle com 1% de infestação, devido à rapidez que essa praga se desenvolve a causa prejuízos ao cafeeiro, além disso, devido a alguns produtos com efeito residual como, por exemplo, os princípios ativos: Ciantraniliprole, Clorantraniliprole + Abamectina e Espinosade, terem boa eficiência com infestações mais baixas dessa praga, de 0,5 a 2%.

    Ilustração de frutos do café cortados ao meio para demonstrar a posição da penetração da broca-do-café

    Fonte: Isaza, et al., 2017

     

    Controle biológico da broca-do-café

    O controle biológico é um método de combater pragas agrícolas através da utilização de seus inimigos naturais, que podem ser insetos predadores, parasitoides e microrganismos (fungos, bactérias e vírus).

    Os fungos entomopatogênicos são agentes de controle de inúmeras pragas, como a broca-do-café. Dentre os diferentes agentes de controle natural da broca está o fungo Beauveria bassiana, que foi observado em muitos países atacando esta praga (Murphy e moore, 1990).

    Existem vários estudos descrevendo a eficiência de B. bassiana no combate da broca em campo. Contudo, foi observado que este fungo também pode ser um aliado no controle de outras pragas como o bicudo do algodoeiro, mosca branca, broca do rizoma da bananeira, psílideo, ácaro rajado, gorgulho-da-cana-de-açúcar entre outros (Azevedo et al. 2000).

    Calendário agrícola do café

    Modo de ação do fungo B. bassiana

    O fungo B. bassiana tem um estágio de desenvolvimento conhecido como conídios, especifico para disseminação e para início da infecção.

    Na maioria dos casos o fungo penetra nos insetos por contato, quando viável germina sobre o inseto e por ação química e física atravessa a cutícula e penetra na cavidade geral do corpo. Posteriormente, com o objetivo de se reproduzir, o fungo atravessa o corpo do inseto e produz conídios em grande quantidade que vão ser responsáveis pela disseminação e infecção completando o ciclo.

    As brocas mortas pelo fungo que esporulou, ficam geralmente na coroa do fruto e com o corpo branco.

    A infecção ocorre via tegumento, onde a B. bassiana germina em um período de 12 a 18 horas, dependendo de fatores nutricionais.

    Decorridas 72 horas de inoculação, o inseto apresenta-se totalmente colonizado, ocasionando a morte do inseto, devido à falta de nutrientes e ao acúmulo de substâncias toxicas liberadas pelo fungo.

    Sobre o inseto morto ocorre a formação de conidióforos com uma grande quantidade de conídios, que após 7 a 10 dias são liberados no ambiente podendo contaminar novos indivíduos, reiniciando o ciclo do fungo (Alves, 1998).

    O fungo contamina a broca e age antes da penetração da praga no fruto de café. Gonzaléz et al. (1993) testaram dois isolados de B. bassiana sobre a broca-do-café e comprovaram a eficiência de controle com tempo médio letal para o isolado 1 de 54,72 horas e para o isolado 2 de 92,4 horas após o contato do fungo com a praga.

    Gráfico da mortalidade broca-do-café.

    Mortalidade acumulada e tempo médio letal (TL50) da Broca-do-café (Hypothenemus hampei) infectada com isolados de Beauveria bassiana. (Adaptado González et al., 1993)

    Condições de aplicação e manejo

    A aplicação da B. bassiana é recomendada em temperaturas entre 25° a 30° C e umidade acima de 65%, preferencialmente em dias nublados. O intervalo de aplicação e a dosagem podem variar de acordo com a infestação da broca, sendo o monitoramento fundamental para a tomada de decisão.

    A aplicação do fungo na lavoura utiliza o mesmo pulverizador desenvolvido para defensivos agrícolas. A calda é de 400 litros por hectare, podendo variar de acordo com as tecnologias utilizadas na aplicação, destacando a importância de se realizar uma limpeza adequada dos equipamentos antes do uso, visando a maior eficiência de calda.

    Deve-se respeitar no mínimo 3 dias de carência após aplicações de fungicidas na lavoura, visto que alguns destes produtos podem atuar negativamente sobre estes microrganismos reduzindo o crescimento vegetativo, esporulação e viabilidade (Andaló, et al., 2004).

    Vantagens do controle biológico

    Dentre as vantagens do controle biológico, esse tipo de controle não proporciona resistência de pragas, apresenta menor toxicidade humana e ambiental e redução dos custos, podendo ser até 87% mais barato que alguns inseticidas convencionais.

    Além disso, esse controle não apresenta período de carência e não acarreta eliminação de insetos benéficos à lavoura, o que em muitos casos é proporcionado por aplicações excessivas e inadequadas de produtos que resultam em morte de inimigos naturais, causando assim desequilíbrio de outras pragas.

    Devido ao produtor rural ter disponível poucas ferramentas para o controle da broca-do-café atualmente, a utilização da B. bassiana passa ser mais uma opção no manejo das populações dessa praga, considerando os benefícios de se utilizar o controle biológico. Contudo, a utilização desse controle tem o intuito de aumentar a eficiência das técnicas atuais de controle através da utilização do manejo integrado de pragas.

    Como montar uma armadilha para a broca-do-café?

    Armadilha para a broca-do-café

    Armadilha para a broca-do-café (Fonte: Agro Mais).

    Materiais que você irá precisar

    Estrutura da armadilha

    • Garrafa pet de 2l;
    • Tesoura;
    • Molde de cartolina;
    • Régua;
    • Arame.

    Atrativo

    • Frasco de vidro;
    • Etanol;
    • Metanol;
    • Pó de café torrado e moído.

    Líquido para afogar/matar a broca

    Como fazer

    1) Tirar do rótulo da garrafa pet limpa, colocar o molde a uma distância de 13 cm da tampa da garrafa. Corte a garrafa de acordo com o molde.

    Medição de armadilha para broca-do-café

    Esquemas da garrafa pet.

    2) Pinte a garrafa de vermelho a fim de facilitar sua visualização no campo e para atrair a broca.

    3) Faça dois furos no fundo da garrafa e passe o arame para fixar a armadilha no campo.

    4) Esquente a extremidade de um arame ou prego e faça dois furos a uma distância de 21 cm da boca da garrafa, para fixar o atrativo. 

    5) Atrativo: misture 250 ml de etanol + 750 ml de metanol + 10 g de café torrado e moído, coloque dentro do frasco, faça um orifício na rolha e fixe o frasco na garrafa pet.

    Armadilha para broca do café

    Esquemas da garrafa pet.

    6) Faça o líquido para afogar a broca: 200 ml de água + a colher de sopa de detergente e adicione no fundo da armadilha.

    7) As armadilhas devem ser fixadas a 1,0 – 1,5 m do solo.

    8) A quantidade de armadilhas irá variar de acordo com o nível de infestação.

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    Larissa Cocato - Coordenadora de Ensino Café

    A broca-do-café, Hypothenemus hampei, é uma das pragas mais importantes na cultura do café Arábica no Brasil. Pertencente à ordem Coleoptera, o adulto da broca-do-café é um besouro de coloração preta. Os machos dessa espécie são menores que as fêmeas, medindo cerca de 1,18 mm de comprimento, e não têm a capacidade de voar. Por outro lado, as fêmeas são maiores, com aproximadamente 1,65 mm de comprimento, e têm a capacidade de voar, o que permite que elas se desloquem em direção aos frutos. O ciclo de vida dessa praga tem duração de 17 a 46 dias, dependendo das condições climáticas, sendo que temperaturas mais altas podem acelerar esse ciclo.

    Durante o ciclo de vida da broca-do-café, a fêmea fecundada perfura o fruto, fazendo uma galeria em seu interior e depositando seus ovos, que são de coloração branca e leitosa. Após a eclosão dos ovos, as larvas aparecem e se alimentam das sementes do café, causando danos significativos. Os danos causados pela broca-do-café podem incluir queda prematura dos frutos, redução do peso dos grãos de café e depreciação do tipo do café, devido ao aumento de grãos brocados. Além disso, os orifícios causados pelas larvas podem permitir a entrada de patógenos, levando a fermentações indesejáveis que comprometem a qualidade da bebida.

    Para o controle efetivo da broca-do-café, é importante realizar o monitoramento constante da praga. O monitoramento é uma ferramenta fundamental devido à dificuldade de controle no período em que as larvas se encontram dentro dos frutos se alimentando. Existem várias metodologias de monitoramento disponíveis, como a metodologia EPAMIG, que envolve a observação de 30 plantas no talhão e a contagem de frutos brocados em cada uma dessas plantas.

    Além do monitoramento, o controle químico da broca-do-café também é uma opção para reduzir a infestação. Geralmente, o controle químico é recomendado quando a infestação atinge entre 1% e 5%. Entretanto, alguns produtos com efeito residual eficiente podem ser utilizados com infestações mais baixas, entre 0,5% e 2%. É importante respeitar as indicações de dosagem e intervalo de aplicação dos produtos.

    Uma alternativa ao controle químico é o controle biológico, que utiliza os inimigos naturais da praga para combatê-la. No caso da broca-do-café, um dos agentes de controle biológico é o fungo Beauveria bassiana, que ataca essa praga e também outros insetos. O fungo atua infectando o inseto e causando sua morte. Condições adequadas de aplicação, como temperatura e umidade, devem ser observadas para garantir a eficiência do controle biológico.

    O controle biológico apresenta várias vantagens, como a redução do uso de produtos químicos, menor toxicidade para humanos e meio ambiente, redução de custos e ausência de período de carência. Além disso, o controle biológico não elimina insetos benéficostomando assim uma opção mais sustentável para o manejo da broca-do-café.

    É importante ressaltar que o manejo integrado de pragas é a abordagem mais eficiente para o controle da broca-do-café. Isso envolve a combinação de diferentes estratégias de controle, como o uso de produtos químicos, controle biológico, manejo cultural e monitoramento constante. Dessa forma, é possível reduzir os danos causados pela praga e garantir a sustentabilidade da cultura do café.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

    Conclusão:
    Neste artigo, discutimos sobre a broca-do-café, uma praga muito prejudicial para a cultura do café. Exploramos o ciclo de vida da broca-do-café, os danos causados por ela e as condições favoráveis para sua sobrevivência. Também abordamos a importância do monitoramento e os métodos disponíveis para controlar essa praga, tanto químicos quanto biológicos. Destacamos o uso do fungo Beauveria bassiana como uma opção eficiente e sustentável de controle da broca-do-café. O controle biológico possui diversas vantagens, como menor toxicidade e custo reduzido em comparação aos inseticidas convencionais.

    Perguntas e respostas:

    1. Qual é a ordem a qual a broca-do-café pertence?
    R: A broca-do-café pertence à ordem Coleoptera.

    2. Quais são os danos causados pela broca-do-café no cafeeiro?
    R: A broca-do-café pode causar queda prematura dos frutos, redução do peso dos grãos e depreciação do tipo do café, devido ao aumento de grãos brocados. Além disso, os orifícios nos grãos podem servir como porta de entrada para patógenos, comprometendo a qualidade da bebida.

    3. Quais são as condições favoráveis para a sobrevivência da broca-do-café?
    R: A broca-do-café sobrevive no campo de uma safra para outra nos frutos remanescentes da colheita. Uma colheita mal feita, lavouras abandonadas próximas e um período úmido na entressafra são condições favoráveis para sua sobrevivência.

    4. Como é feito o monitoramento da broca-do-café?
    R: O monitoramento da broca-do-café pode ser realizado por meio de armadilhas ou visualmente nas lavouras. É importante iniciar o monitoramento a partir do momento em que haja insetos em trânsito, que são detectados por meio de armadilhas ou pela observação dos frutos perfurados pelas fêmeas adultas.

    5. Qual é a vantagem do controle biológico da broca-do-café?
    R: O controle biológico oferece diversas vantagens, como menor toxicidade humana e ambiental, redução de custos e ausência de período de carência. Além disso, não elimina insetos benéficos à lavoura e não causa resistência de pragas. O controle biológico, principalmente com o uso do fungo Beauveria bassiana, é uma opção eficiente e sustentável para o controle da broca-do-café.

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