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ApexBrasil lança projeto para promover exportações de farelo de milho • Portal DBO

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A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) e a União Nacional do Álcool de Milho (Unem) lançaram, nesta segunda-feira (10), em Sorriso (MT), o Projeto Setorial de Fomento às Exportações de Farelo de Milho DDG/DDGS 2023-2025.

Os DDGS/DDG (frains de destiladores secos ou grãos secos de destilaria) são gerados a partir da produção de etanol a partir do milho e são fontes de nutrientes para alimentação de ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões.

A parceria de dois anos entre a ApexBrasil e a Unem pretende também agregar valor às exportações do agronegócio e aumentar a oferta de farelo de milho para nutrição animal, a partir da produção de etanol a partir do milho, cultivado na segunda safra do grão.

A safrinha é plantada após a colheita da safra principal, na mesma área, dentro do mesmo ano agrícola.

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O projeto lançado nesta segunda-feira contou com o apoio do Ministério da Agricultura e Pecuária. No evento, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, afirmou que a medida anunciada demonstra o potencial de expansão do setor agropecuário do país.

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“A agricultura brasileira, que já é enorme, tem competência para continuar crescendo e se desenvolvendo além das fronteiras brasileiras. Produzimos energia renovável e sustentável e podemos produzir muito mais, dentro de um ciclo de produção”.

De acordo com a ApexBrasil, a crescente disponibilidade de farelo de milho DDG/DDGS leva a uma redução de preço, tornando-o uma alternativa mais atraente a outras fontes de proteína.

O presidente da ApexBrasil, Jorge Viana, destacou que, além de contribuir com uma opção eficiente na alimentação animal mundial, o Brasil fortalece a cadeia produtiva do etanol. “O Brasil vive um momento extraordinário com o retorno da diplomacia presidencial trazida pelo presidente Lula. A ApexBrasil tem buscado valorizar os produtos brasileiros, investindo em inovação”.

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O ministro Carlos Fávaro concordou com Jorge Viana e disse que o governo está reconstruindo pontes diplomáticas para aumentar as exportações, entre outros produtos, de proteína animal. “O presidente Lula viaja pelo mundo como um grande embaixador, abrindo oportunidades. E estamos atrás, costurando essas oportunidades. Ampliamos o mercado de diversos segmentos [do agronegócio] reconstruindo esta diplomacia […]. Estamos caminhando pelo mundo juntos para trazer oportunidades aqui.”.

O presidente-executivo da Unem, Guilherme Nolasco, disse que, com a parceria, “um novo setor se organiza para uma agenda de fomento, fomento e comércio internacional que vai gerar valor para toda uma cadeia de negócios, desde a produção de grãos, proteínas e florestas plantadas até a geração de renda e arrecadação de impostos”.

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Milho – Atualmente, o Brasil é o terceiro maior produtor de milho do mundo, atrás apenas da China (2º) e dos Estados Unidos (1º). Cerca de 10% dos grãos são destinados à produção de etanol, que é realizada com milho safrinha.

Segundo o último Levantamento da Safra de Grãos divulgado em junho pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de milho será recorde na safra 2022/2023. A estimativa é colher 125,7 milhões de toneladas do grão, somando as três safras do cereal, ao longo do ciclo.

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Para a safra atual, a estimativa de produção brasileira é de 3 milhões de toneladas de DDG/DDGS, e as projeções indicam que até 2031/2032, atingirá aproximadamente 6,5 milhões de toneladas.

**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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