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“Alergia ao leite de vaca: comum em bebês” | Drauzio Varella

    garrafa e copo de leite sobre a mesa. a alergia ao leite ou APLV exige cuidados

    Alergia ao leite de vaca: um guia completo para compreender e tratar a APLV

    A importância de compreender a alergia ao leite de vaca

    A alergia ao leite de vaca (APLV) é uma condição que afeta muitos bebês e crianças, e pode ter sérias consequências se não for tratada corretamente. Neste artigo, vamos explorar a natureza da APLV, os seus sintomas, diagnóstico, tratamento e até mesmo discutir se há alguma possibilidade de cura. É essencial compreender a diferença entre alergia e intolerância, bem como seguir os passos corretos para o diagnóstico e tratamento adequado da APLV. Continue lendo para obter informações valiosas e fundamentais sobre essa condição que impacta a vida de muitas famílias.

    Entendendo a alergia à proteína do leite de vaca

    A alergia à proteína do leite de vaca é uma condição que pode desencadear uma série de reações adversas no organismo, especialmente em bebês e crianças, exigindo a total exclusão de produtos lácteos da dieta. Os sintomas podem variar e incluem desde problemas gastrointestinais até reações respiratórias e cutâneas. É crucial compreender a natureza e as manifestações da APLV para garantir um tratamento eficaz e a qualidade de vida das crianças afetadas.

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    Sumário

    1. Alergia ao Leite (APLV)

    1.1 Sintomas e Manifestações

    1.2 Alergia x Intolerância

    2. Diagnóstico e Tratamento

    2.1 Processo de Diagnóstico

    2.2 Tratamento e Restrições Alimentares

    2.3 Fórmulas Alternativas

    3. Cura da APLV

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    A alergia ao leite (APLV), que é diferente da intolerância à lactose, exige que os derivados do produto sejam completamente excluídos da dieta. Saiba mais. 

     

    A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é um tipo de alergia frequente nos primeiros 12 meses de vida e que pode provocar uma série de reações associadas ao consumo de leite de vaca e produtos derivados. 

    “A APLV pode se manifestar em qualquer idade, mas ocorre com muito mais frequência no primeiro ano de vida. Os bebês podem apresentar sintomas quando entram em contato com o leite de vaca através de mamadeiras e/ou alimentos, mas também quando entram em contato com essas proteínas que podem ser transferidas através do leite materno”, afirma o dr. Mário Vieira, chefe do Serviço de Gastroenterologia Pediátrica e Endoscopia Digestiva do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba (PR).

    O pediatra explica que a APLV envolve um mecanismo imunológico e pode ser determinada por reações imediatas ou tardias que afetam o trato gastrointestinal, o aparelho respiratório ou a pele. Veja as possíveis reações: 

    • Reações imediatas (mediadas por IgE – imunoglobulinas E, um tipo de anticorpo): incluem anafilaxia, urticária, sintomas respiratórios e vômitos agudos; 
    • Reações tardias (não ligadas à IgE): são principalmente manifestações gastrointestinais, como sangue nas fezes, diarreia, baixo ganho de peso ou alterações da motilidade que podem se manifestar como cólica, sintomas de doença do refluxo gastroesofágico e constipação intestinal refratária. 

    “As manifestações clínicas podem ser muito variadas, uma vez que nem todos os pacientes apresentam os mesmos sintomas, dependendo do órgão-alvo, dos mecanismos imunológicos envolvidos e da idade do paciente”, detalha o especialista. 

     

    Alergia x intolerância

    A alergia à proteína do leite de vaca é diferente da intolerância à lactose. No caso da intolerância à lactose – o açúcar do leite –, não há relação com mecanismos imunológicos. “Nessa situação os sintomas ocorrem porque o volume ingerido desse carboidrato é maior do que a capacidade de digestão da lactase (enzima que “quebra” esse açúcar para ser absorvido). APLV é a reação adversa que envolve mecanismo imunológico após o contato com a proteína do leite de vaca”, esclarece o pediatra.

    Uma pessoa com intolerância à lactose pode, eventualmente, consumir produtos derivados do leite sem lactose, ou mesmo fazer uso da enzima lactase antes de consumi-los. No caso da alergia, o tratamento consiste na exclusão de leite de vaca e derivados.

            Veja também: Tira-dúvidas: intolerância à lactose | Paulo Carvalho

     

    Diagnóstico e tratamento da alergia ao leite

    “O primeiro passo [para o diagnóstico de APLV] é a obtenção de história clínica detalhada e exame físico minucioso com especial atenção à avaliação nutricional. É necessário diferenciar as manifestações alérgicas de outras causas de sintomas similares, já que o tratamento da alergia alimentar implica a identificação e exclusão de alimentos da dieta”, explica o dr. Mário. 

    Segundo o médico, quando há dúvida em relação ao diagnóstico, alguns exames complementares podem ser úteis. Mas, em geral, especialmente em bebês com manifestações gastrointestinais, o diagnóstico se faz através da suspeita clínica, seguida da avaliação da resposta à dieta de exclusão e posterior teste de provocação (reintrodução do leite para avaliar a recidiva dos sintomas).

    A base do tratamento da APLV é a dieta de exclusão de leite de vaca e derivados. O médico afirma que a restrição deve ser considerada como prescrição medicamentosa, já que comporta uma determinada relação risco-benefício. “É preciso que os pais e familiares saibam claramente que mesmo uma pequena quantidade de alérgeno pode manter a doença e provocar reações adversas”, alerta. 

    Para os lactentes que usam fórmula, o tratamento inclui a utilização de fórmulas alternativas hipoalergênicas. “Os lactentes com APLV também apresentam alergia a outras fórmulas, incluindo as fórmulas sem lactose e o leite de outras espécies de mamíferos (como, por exemplo, cabra e ovelha), de modo que nenhuma dessas fórmulas deve ser utilizada para o tratamento. Na maioria dos casos (mais de 95%) os lactentes toleram fórmulas extensamente hidrolisadas, e para os pacientes que continuam reativos a esses produtos, é necessária a utilização de fórmulas baseadas em aminoácidos”, explica o pediatra. 

    No caso dos bebês alimentados exclusivamente com leite materno e que apresentam manifestações clínicas compatíveis com APLV, a mãe deve adotar uma dieta sem leite e derivados devido à transferência de antígenos através do leite materno. “[As mães] devem também discutir detalhadamente as opções e alternativas dietéticas, assim como dar atenção à ingestão de cálcio e vitamina D.”

     

    A APLV tem cura?

    Segundo o especialista, o desenvolvimento de tolerância imunológica depende dos mecanismos envolvidos na alergia. 

    “Em geral, as reações mediadas por IgE (aquelas do tipo imediato) tendem a permanecer por mais tempo, podendo se prolongar até a idade adulta. Nas reações do tipo tardio, especialmente aquelas que apresentam manifestações gastrointestinais, a melhora ocorre na maioria das vezes até o final do primeiro ano de vida, podendo em alguns casos se prolongar até cerca de três anos de idade.”

            Veja também: Refluxo em bebês pode ser perigoso?

    Saiba mais sobre alergia ao leite (APLV)

    A alergia ao leite (APLV) é diferente da intolerância à lactose, exigindo a exclusão total de derivados do leite da dieta. Essa condição pode se manifestar em qualquer idade, mas é mais frequente nos primeiros 12 meses de vida.

    Reações da APLV

    As reações da alergia à proteína do leite de vaca podem ser imediatas ou tardias, afetando o trato gastrointestinal, o aparelho respiratório ou a pele. As manifestações clínicas podem variar, e os sintomas podem incluir anafilaxia, urticária, sintomas respiratórios, sangue nas fezes, diarreia, entre outros.

    Alergia x intolerância

    É importante distinguir a alergia à proteína do leite de vaca da intolerância à lactose. Enquanto na intolerância à lactose os sintomas são causados pelo açúcar do leite, na alergia, o mecanismo envolve uma reação adversa imunológica após o contato com a proteína do leite de vaca.

    Diagnóstico e tratamento

    O diagnóstico da APLV envolve uma história clínica detalhada e exame físico minucioso, seguido de testes complementares, se necessário. O tratamento consiste na exclusão de leite de vaca e derivados da dieta.

    Para os lactentes que usam fórmula, o tratamento inclui a utilização de fórmulas alternativas hipoalergênicas. Já no caso dos bebês alimentados exclusivamente com leite materno, as mães devem adotar uma dieta sem leite e derivados, devido à transferência de antígenos através do leite materno.

    Possibilidade de cura

    O desenvolvimento de tolerância imunológica na APLV depende dos mecanismos envolvidos na alergia. Em geral, as reações imediatas tendem a permanecer por mais tempo, enquanto as reações tardias, especialmente as gastrointestinais, tendem a melhorar até o final do primeiro ano de vida.

    Portanto, é fundamental compreender os sintomas, diagnóstico e tratamento da APLV para garantir o bem-estar e a saúde de quem convive com essa condição.

    Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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    Conclusão:

    A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma condição que afeta muitos bebês e crianças, exigindo que os derivados do leite sejam completamente excluídos da dieta. O diagnóstico e tratamento adequados são essenciais para gerenciar e controlar os sintomas da APLV e melhorar a qualidade de vida das crianças afetadas. Com o acompanhamento médico adequado e a exclusão eficaz do leite de vaca e seus derivados, é possível proporcionar alívio dos sintomas e promover o desenvolvimento saudável das crianças com APLV.

    Perguntas e Respostas

    # A alergia ao leite de vaca é diferente da intolerância à lactose?
    Sim, a alergia à proteína do leite de vaca é uma resposta imunológica adversa às proteínas do leite, enquanto a intolerância à lactose é causada pela falta da enzima lactase para digerir o açúcar do leite.

    ## Quais são as possíveis reações da alergia à proteína do leite?
    As possíveis reações incluem anafilaxia, urticária, sintomas respiratórios, vômitos agudos, sangue nas fezes, diarreia, baixo ganho de peso, entre outros.

    ### Qual é a base do tratamento da alergia ao leite de vaca?
    A base do tratamento é a dieta de exclusão de leite de vaca e derivados, além do uso de fórmulas alternativas hipoalergênicas.

    #### É possível desenvolver tolerância imunológica à alergia à proteína do leite?
    O desenvolvimento de tolerância imunológica depende dos mecanismos envolvidos na alergia, e as reações mediadas por IgE tendem a permanecer por mais tempo.

    ##### A alergia ao leite de vaca tem cura?
    As reações mediadas por IgE tendem a permanecer por mais tempo, podendo se prolongar até a idade adulta, enquanto as reações do tipo tardio tendem a melhorar até o final do primeiro ano de vida.

    A alergia ao leite (APLV), que é diferente da intolerância à lactose, exige que os derivados do produto sejam completamente excluídos da dieta. Saiba mais.

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