Explorando a relação entre mandioca e pecuária: um estudo inovador
Resultados de 10 anos de pesquisa em sistemas integrados de produção agropecuária
Impactos positivos do plantio direto de mandioca para a sustentabilidade e produtividade
O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater) publicou um boletim técnico sobre a relação entre os cultivos da mandioca e a pecuária. O estudo é chamado “Plantio direto de mandioca em sistemas integrados de produção agropecuária no Noroeste do Paraná”.
Dirigida a pesquisadores, produtores, técnicos e estudantes de ciências agrárias, a publicação apresenta resultados de 10 anos de experimentos conduzidos na unidade de pesquisa que o IDR-Paraná mantém em Paranavaí. O trabalho avaliou a produção de mandioca em plantio direto integrada com a criação de bovinos para corte, e comparou esse arranjo com a exploração extensiva de pastagens e o método convencional de cultivo da tuberosa, práticas usualmente adotadas na região.
“O modelo tradicional provoca aumento da erosão, além de compactação e perda de nutrientes no solo”, explica a pesquisadora Kátia Fernanda Gobbi. “Os resultados mostram que o cultivo de mandioca em plantio direto é viável e, integrado com pastagens bem manejadas, contribui para a manutenção da qualidade física do solo”.
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Sumário
1. Introdução ao Boletim Técnico
1.1 Objetivos e Público-alvo
2. Resultados do Estudo
2.1 Comparação de Métodos de Cultivo
2.2 Avaliação dos Parâmetros
3. Benefícios dos Sistemas Integrados de Produção Agropecuária (SIPA)
3.1 Sustentabilidade e Práticas Adequadas
3.2 Impacto na Região do Noroeste do Paraná
4. Considerações Finais
4.1 Potencial do Plantio Direto e Integração com Pecuária
4.2 Tendências e Desafios na Região
O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater) publicou um boletim técnico sobre a relação entre os cultivos da mandioca e a pecuária. O estudo é chamado “Plantio direto de mandioca em sistemas integrados de produção agropecuária no Noroeste do Paraná”.
Dirigida a pesquisadores, produtores, técnicos e estudantes de ciências agrárias, a publicação apresenta resultados de 10 anos de experimentos conduzidos na unidade de pesquisa que o IDR-Paraná mantém em Paranavaí. O trabalho avaliou a produção de mandioca em plantio direto integrada com a criação de bovinos para corte, e comparou esse arranjo com a exploração extensiva de pastagens e o método convencional de cultivo da tuberosa, práticas usualmente adotadas na região.
“O modelo tradicional provoca aumento da erosão, além de compactação e perda de nutrientes no solo”, explica a pesquisadora Kátia Fernanda Gobbi. “Os resultados mostram que o cultivo de mandioca em plantio direto é viável e, integrado com pastagens bem manejadas, contribui para a manutenção da qualidade física do solo”.
Em ambos os sistemas foram avaliados parâmetros como produtividade, umidade e teor de matéria orgânica no solo, decomposição da palhada e desempenho do rebanho.
“Para a pecuária de corte e a mandiocultura, os sistemas integrados de produção agropecuária (SIPA) são potenciais alternativas na busca da sustentabilidade, incluindo o desenvolvimento do plantio direto da mandioca sobre a palhada do pasto. Os benefícios dos SIPA, particularmente ao adotar-se o plantio direto sobre palhada de gramíneas, relacionam-se com a melhoria dos atributos do solo em áreas degradadas, como a matéria orgânica do solo, maior taxa de infiltração e armazenamento de água e sequestro de carbono em relação a monocultivos”, aponta o estudo.
“Nos solos arenosos outro grande benefício da cobertura constante dos solos é a redução do processo erosivo. Assim, a redução da área ocupada por pastagens não precisa ser vista como um problema para a região, uma vez que a adoção de práticas adequadas de manejo do solo e do pastejo, podem aumentar a eficiência produtiva das lavouras e da pecuária”, complementa a publicação.
O Noroeste do Paraná, área de ocorrência do Arenito Caiuá, concentra a maior produção de bovinos de corte do Paraná. São aproximadamente 837,8 mil hectares de pastagens, a maior parte com sinais de degradação moderada e severa, e taxa média de lotação de aproximadamente 2,2 cabeças por hectare, o que é considerado baixo pelos especialistas.
Na região há cerca de 96 mil hectares destinados ao plantio de mandioca, aproximadamente 64% da área cultivada com a raiz no Estado, geralmente ocupando áreas de pasto degradado e em cultivo convencional, com revolvimento do solo.
A versão PDF do boletim técnico pode ser consultada AQUI.
IDR-Paraná divulga estudo sobre plantio direto de mandioca em sistemas integrados de produção agropecuária
O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater, conhecido como IDR-Paraná, publicou um boletim técnico abordando a relação entre o cultivo da mandioca e a pecuária. Intitulado “Plantio direto de mandioca em sistemas integrados de produção agropecuária no Noroeste do Paraná”, o estudo apresenta os resultados de 10 anos de experimentos realizados na unidade de pesquisa mantida pelo IDR-Paraná em Paranavaí. O objetivo do trabalho foi avaliar a viabilidade do plantio direto de mandioca integrado com a criação de bovinos para corte, em comparação com as práticas convencionais de cultivo da tuberosa e a exploração extensiva de pastagens.
Resultados do estudo
A pesquisadora Kátia Fernanda Gobbi explica que o modelo tradicional de cultivo da mandioca provoca erosão, compactação e perda de nutrientes no solo. Por outro lado, os resultados do estudo demonstram que o cultivo de mandioca em plantio direto, integrado com pastagens bem manejadas, contribui para a manutenção da qualidade física do solo. Dessa forma, o estudo aponta que o plantio direto de mandioca em sistemas integrados de produção agropecuária é uma alternativa viável para a sustentabilidade da pecuária de corte e da mandiocultura.
Benefícios dos sistemas integrados de produção agropecuária
O estudo destaca que os sistemas integrados de produção agropecuária (SIPA) representam potenciais alternativas na busca pela sustentabilidade, principalmente quando se adota o plantio direto de mandioca sobre a palhada do pasto. Os benefícios dos SIPA incluem a melhoria dos atributos do solo, como a matéria orgânica, a taxa de infiltração e armazenamento de água, bem como o sequestro de carbono em relação a monocultivos. Além disso, a cobertura constante do solo nas áreas degradadas contribui para a redução do processo erosivo, destacando a importância do manejo adequado do solo e do pastejo na região.
Impacto na região do Noroeste do Paraná
A região do Noroeste do Paraná, conhecida por concentrar a maior produção de bovinos de corte do estado, enfrenta desafios relacionados à degradação das pastagens. A maioria das pastagens apresenta sinais de degradação moderada ou severa, e a taxa média de lotação é considerada baixa pelos especialistas. No entanto, a região também possui aproximadamente 96 mil hectares destinados ao plantio de mandioca, representando cerca de 64% da área cultivada com a raiz no Estado. Geralmente, a mandioca ocupa áreas de pasto degradado em cultivo convencional, com revolvimento do solo.
Disponibilidade do boletim técnico
A versão em PDF do boletim técnico publicado pelo IDR-Paraná pode ser consultada AQUI.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
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