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TEMPO 02 a 08 de agosto de 2022, veja a previsão do tempo

Confira o boletim TEMPO 02 a 08 de agosto de 2022 e veja a previsão do tempo desta semana em todas as regiões do Brasil.

A primeira semana de agosto tem bom tempo principalmente na região central do Brasil. O mês promete chuvas acima da média na região sul do país, principalmente entre o norte do Rio Grande do Sul e o Paraná. E a chuva também pode ultrapassar a média histórica entre a zona sul de São Paulo e Mato Grosso do Sul. O problema é a distribuição dessa chuva entre São Paulo e Mato Grosso do Sul, pois será pontual e intercalada por longos períodos de tempo seco.

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E nesta primeira semana de agosto, o clima segue estável na maior parte da região Sudeste, também do Centro-Oeste ao interior do Nordeste. Esse tempo mais firme deve aumentar e fica claro o risco para o surgimento de novos focos de incêndios. Mas, por outro lado, acaba ajudando no andamento da colheita do milho segunda safra em algumas localidades.

No entanto, para algumas áreas produtoras de trigo que já estão em fase de floração, essa falta de chuva ainda pode comprometer essas regiões. Há possibilidade de chuva especialmente entre o final de semana e o início da próxima semana entre a zona sul de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso. Mas com baixo acumulado de no máximo 15mm. E mesmo assim, uma chuva bem colocada.

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As maiores acumulações de chuva estão previstas para a região sul do Brasil. Agora, no meio da semana, chove para as áreas mais próximas ao Uruguai, chegando a 30 a 50 mm em algumas localidades. No fim de semana, as chuvas mais fortes atingirão o norte do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, com algo em torno de 50 a 60 mm de chuva.

Continua a chover no extremo norte do Brasil. Também chove ao longo do litoral nordeste, principalmente na área que vai de Alagoas até o Rio Grande do Norte, onde o acumulado pode chegar perto de 100 mm.

TEMPO SUL

Durante o mês de agosto, diferentemente do padrão esperado quando temos o desempenho do La Niña, as chuvas estão acima da média na maior parte da Região Sul, com destaque para o norte do Rio Grande do Sul, oeste de Santa Catarina e sudoeste de Paraná. As anomalias positivas de precipitação se estendem até o centro do Rio Grande do Sul, atingindo ainda a Grande Porto Alegre. No norte do Paraná, as chuvas em agosto são menores do que na maior parte da Região, mas mesmo nessa área, as chuvas estão um pouco acima da média. A chuva nesses locais ocorre devido ao avanço das frentes frias durante o mês de agosto.

O choque entre o ar quente e úmido do interior do continente, que antecede a formação de frentes frias, também contribuirá para o fortalecimento das chuvas, não descartando eventos de chuvas volumosas. Na metade sul do Rio Grande do Sul, as chuvas tendem a ser menos volumosas e frequentes em relação à média histórica, mas ainda devem ocorrer em episódios regulares.

Quanto às temperaturas, toda a Região terá um mês com temperatura ligeiramente abaixo da média devido tanto à maior cobertura de nuvens favorecida pelo frequente avanço das frentes frias, quanto à entrada de massas de ar frio na retaguarda das frentes.

Existe a possibilidade de 2 a 3 geadas amplas no Rio Grande do Sul, Santa Catarina e sul do Paraná, com possibilidade de também 1 geada, inclusive no norte do Paraná. Apesar da tendência de um mês mais frio que o normal, os períodos frios alternam-se com dias quentes, podendo estes dias ser intensamente quentes, principalmente na região oeste da Região Sul – porém, são esperados períodos mais curtos, eventos pontuais, em geral, ocorrendo em áreas pré-frontais situações.

TEMPO Sudeste

Boa parte das frentes frias que avançarão sobre a Região Sul ao longo do mês de agosto conseguirá passar por parte da Região Sudeste, atingindo o sul, leste e a faixa litorânea de São Paulo, sul e Minas Gerais, região de Zona da Mata Mineira, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Nessas áreas, que incluem as regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, as chuvas tendem a ficar acima da média Climatológica, com 3 a 4 frentes frias passando ao longo do mês.

Essa chuva será mais intensa na Baixada Santista, litoral norte de SP, além do litoral sul do Rio de Janeiro, incluindo a região da Costa Verde e Grande Rio. Existe a possibilidade de períodos de chuva mais volumosos que podem causar transtornos.

Normalmente, agosto é um mês de pouca chuva na faixa litorânea de SP, então os volumes acima da média previstos podem ocorrer em poucos dias durante a entrada dessas frentes frias. As mesmas regiões onde a previsão é de mais chuva, tendem a ter um agosto mais frio em relação à média climatológica.

Vale ressaltar que, em agosto, é bastante comum haver períodos prolongados de tempo seco, alternando com poucos dias frios. No interior de São Paulo, no Triângulo e noroeste de Minas, o mês de agosto deve ser bastante seco, com volumes próximos da média (que já é muito baixa), quente e com baixa umidade relativa do ar. No interior de São Paulo os dias frios ocorrerão ocasionalmente.

A chuva está um pouco acima da média na região de Campinas. No leste de Minas Gerais a chuva está um pouco acima do normal, e o clima mais fechado favorece dias mais amenos, então a temperatura fica um pouco abaixo da média.

CLIMA Centro-Oeste

Grande parte da Região terá um mês muito seco e quente, principalmente em Mato Grosso, norte e nordeste de Mato Grosso do Sul, em Goiás e no Distrito Federal. Em Mato Grosso praticamente não chove durante todo o mês, com exceção do noroeste do estado, onde são esperadas pancadas de chuva isoladas por alguns dias.

Existe a possibilidade de ondas de calor, principalmente na segunda metade do mês. Nessas áreas, além do calor, a umidade relativa é muito baixa por muitos dias. Em Mato Grosso do Sul, a chuva está um pouco acima da média no centro-sul do estado, devido à entrada de frentes frias, e essa mesma área deve ter um mês com muita oscilação de temperaturas, o que deve ser um pouco abaixo da média. Massas de ar frio avançam pelo Mato Grosso do Sul, principalmente nas regiões sul e oeste do estado, além do sudoeste de Mato Grosso, trazendo queda de temperatura ao longo do mês.

TEMPO Nordeste

Ao longo do mês de agosto a tendência é que as temperaturas subam em toda a Região, principalmente no interior, onde o calor é intenso e praticamente não chove. Entre o oeste da Bahia, o extremo sul do Maranhão e o sul do Piauí, as noites permanecem amenas a frias, mas com forte elevação da temperatura ao longo dos dias – nessas áreas, a temperatura está acima da média.

No sul da Bahia, no litoral baiano e na região do Recôncavo, a temperatura fica abaixo da média com a entrada de frentes frias (2 a 3 eventos durante o mês). Na faixa litorânea entre Sergipe e Rio Grande do Norte a chuva diminui em relação a julho, mas permanece com volumes e frequência acima do normal, não descartando, principalmente na primeira quinzena, novos distúrbios entre Maceió e Natal.

Na serra norte, onde a chuva é escassa nesta época do ano, os volumes tendem a ser acima da média devido ao Atlântico Tropical mais quente, que favorece a formação de nuvens pesadas.

TEMPO Norte

A entrada de mais umidade do oceano ao longo de agosto deve trazer volumes de chuva acima da média histórica no Amazonas, norte e oeste do Pará, no Amapá, Roraima, Acre em Rondônia. A chuva não será constante, mas ocorrerá com maior frequência. Devido à maior umidade e maior cobertura de nuvens, a temperatura fica abaixo da média, e os dias de calor intenso nessas áreas serão menos frequentes, prevalecendo uma situação de clima mais úmido.

No sul e leste do Pará, além do Tocantins, o mês continuará quente e muito seco, com pouquíssimos dias chuvosos – nessas áreas, temperaturas acima da média. No sul da Região, entre o sul do Amazonas, Acre e Rondônia, existe a possibilidade de 1 a 2 eventos frios, que trazem queda nas temperaturas.

Fonte: Noticias Agricolas

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