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Suinocultores de Mato Grosso se unem para tentar superar momento de crise

A perda de lucratividade nos últimos dois anos fez encolher o rebanho suíno no Mato Grosso. A informação é de Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat), que estima uma redução de 20.000 porcas, além da perda de quase 60 reprodutoras. Entre as estratégias para melhorar a competitividade e superar momentos difíceis está a Rede Suína Forte.

De acordo com dados do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea-MT), Mato Grosso tem cerca de 139 mil matrizes.

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A suinocultura em Mato Grosso, destaca o diretor-executivo da entidade, Custódio Rodrigues, mudou de perfil nos últimos 20 anos. Ele ressalta que a atividade é diferenciada.

“Temos uma integração de aproximadamente 50.000 porcas, mas nesse número total de 139.000 porcas, o resto é produção independente. Mas essa produção independente tem vários produtores que possuem um número considerável de matrizes. Temos produtores de 12.000 porcas, 20.000 porcas, então esses produtores começam a se destacar. Quem está sendo fortemente penalizado e saindo da atividade são os pequenos produtores”, aponta o diretor-executivo da entidade.

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Foto: Embrapa Suínos e Aves

Rede Suína Forte busca ajudar criadores

Nesta sexta-feira (14), a Acrismat lança o Rede Suína Forte. A ideia com a rede, explica o diretor-executivo da entidade, é sindicato dos criadores. Segundo Rodrigues, cerca de 20 suinocultores já fazem parte do grupo, que juntos somam entre 50 mil e 55 mil porcas.

“A ideia é fazer com que essa rede não seja apenas um pool de compras. É uma união de produtores. Hoje, temos 18 ou 20 produtores que já estão conectados à rede. A ideia é que esses produtores possam comprar juntos, importar juntos, montar uma fábrica de ração, comprar milho ou qualquer tipo de produto, até montar um abatedouro. Temos que juntar todos para não morrermos individualmente”, explica Custódio Rodrigues.

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**Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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