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Soja: Mercado lateralizado. Oportunidades à vista

Sumário:

1. Introdução

1.1 O mercado da soja em transição

1.2 Oportunidades para o produtor brasileiro

1.3 A importância dos prêmios no mercado

1.4 Problemas na safra brasileira

1.5 Condições climáticas e impacto nos preços

2. Desenvolvimento

2.1 A estabilidade do mercado da soja

2.2 A falta de insumo especulativo

2.3 Os prêmios e sua influência nos preços

2.4 Os desafios da safra brasileira

2.5 O impacto do clima nas principais regiões produtoras

3. Conclusão

3.1 Perspectivas para o mercado da soja

Sob transição, mercado em Chicago ainda não enxerga e precifica problemas no Brasil

O mercado da soja está sob transição, caminhando de forma lateral e o movimento é típico para o atual momento, como explica o diretor da Pátria Agronegócios, Matheus Pereira. “Falta insumo especulativo”, diz, durante sua entrevista ao Bom Dia Agronegócio, do Notícias Agrícolas, nesta quinta-feira (19). Apesar de certa “estabilidade”, porém, algumas oportunidades poderiam surgir para o produtor brasileiro, que tem que estar em alerta e entender se é ou não momento de agir.

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“Neste momento do ano, os prêmios, tradicionalmente, tenderiam a sofrer reajustes positivos, subindo um pouquinho por conta da demanda, que vê um mercado em construção aqui no Brasil e entraria se preparando para a aquisição. Nosso prêmio futuro, para 2024, continua próximo dos -100 pontos, tradicionalmente muito longe da média. Um prêmio março típico, sazonal, para esta época do ano, seria de mais 50 pontos, e hoje estamos em menos 100. E para cada 10 pontos de prêmio, quando o dólar está próximo de R$ 5,00, é equivalente a R$ 1,20 por saca. Então, se estamos 150 pontos abaixo do que tradicionalmente estaríamos, estamos falando de pelo menos uns R$ 18,00 a menos por saca devido aos prêmios depreciados” detalha o diretor da Pátria.

Desta forma, com o “mercado mais parado”, os prêmios seriam o principalmente componente para melhorar os preços para o produtor brasileiro. Todavia, os compradores sabem que a oferta está sendo construída no Brasil – maior produtor mundial da oleaginosa – apesar de problemas que vão se acumulando. E estes problemas têm se agravado e se tornando desafios cada vez mais graves, a cada novo dia de clima adverso, para garantir o potencial produtivo da safra 2023/24. Produtores de Mato Grosso já relatam a necessidade de replantio e preocupam ainda mais. Há sojicultores no estado falando sobre a necessidade de replantio em 20% de sua área até este momento.

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O Centro-Norte do Brasil continua sofrendo com a falta de chuvas, ou com precipitações de baixíssimos volumes e má distribuição, enquanto o excesso de umidade preocupa no sul do país. Uma mudança considerável, expressiva e consistente nas condições climáticas para as principais regiões produtoras, o mercado pode inverter o sinal para os preços. E isso se dá porque, além do acompanhamento da safra brasileira, os traders também permanecem atentos ao avanço da colheita americana e, consequentemente, da chegada da nova oferta dos EUA ao mercado.

Sob transição, mercado em Chicago ainda não enxerga e precifica problemas no Brasil

O mercado da soja está sob transição, caminhando de forma lateral e o movimento é típico para o atual momento, como explica o diretor da Pátria Agronegócios, Matheus Pereira. “Falta insumo especualtivo”, diz, durante sua entrevista ao Bom Dia Agronegócio, do Notícias Agrícolas, nesta quinta-feira (19). Apesar de certa “estabilidade”, porém, algumas oportunidades poderiam surgir para o produtor brasileiro, que tem que estar em alerta e entender se é ou não momento de agir. 

“Neste momento do ano, os prêmios, tradicionalmente, tenderiam a sofrer reajustes positivos, subindo um pouquinho por conta da demanda, que vê um mercado em construção aqui no Brasil e entraria se preparando para a aquisição. Nosso prêmio futuro, para 2024, continua próximo dos -100 pontos, tradicionalmente muito longe da média. Um prêmio março típico, sazonal, para esta época do ano, seria de mais 50 pontos, e hoje estamos em menos 100. E para cada 10 pontos de prêmio, quando o dólar está próximo de R$ 5,00, é equivalente a R$ 1,20 por saca. Então, se estamos 150 pontos abaixo do que tradicionalmente estaríamos, estamos falando de pelo menos uns R$ 18,00 a menos por saca devido aos prêmios depreciados” detalha o diretor da Pátria. 

Desta forma,com o “mercado mais parado”, os prêmios seriam o principalmente componente para melhorar os preços para o produtor brasileiro. Todavia, os compradores sabem que a oferta está sendo construída no Brasil – maior produtor mundial da oleaginosa – apesar de problemas que vão se acumulando. E estes problemas têm se agravado e se tornando desafios cada vez mais graves, a cada novo dia de clima adverso, para garantir o potencial produtivo da safra 2023/24. Produtores de Mato Grosso já relatam a necessidade de replantio e preocupam ainda mais. Há sojicultores no estado falando sobre a necessidade de replantio em 20% de sua área até este momento. 

O Centro-Norte do Brasil continua sofrendo com a falta de chuvas, ou com precipitações de baixíssimos volumes e má distribuição, enquanto o excesso de umidade preocupa no sul do país. Uma mudança considerável, expressiva e consistente nas condições climáticas para as principais regiões produtoras, o mercado pode inverter o sinal para os preços. E isso se dá porque, além do acompanhamento da safra brasileira,  os traders também permanecem atentos ao avanço da colheita americana e, consequentemente, da chegada da nova ofetra dos EUA ao mercado. 

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Sob transição, mercado em Chicago ainda não enxerga e precifica problemas no Brasil

O mercado de soja

O mercado da soja está em um momento de transição, caminhando de forma lateral, o que é típico para este momento, de acordo com o diretor da Pátria Agronegócios, Matheus Pereira. Durante uma entrevista ao programa Bom Dia Agronegócio, do portal Notícias Agrícolas, no dia 19 de janeiro, Pereira explicou que o mercado está faltando em insumo especulativo. Apesar dessa “estabilidade”, existem oportunidades que poderiam surgir para os produtores brasileiros, que precisam estar alertas e entender se é o momento certo para agir.

Oportunidades para o produtor brasileiro

Neste período do ano, os prêmios da soja, tradicionalmente, teriam ajustes positivos, subindo um pouco devido à demanda, que está vendo um mercado em desenvolvimento no Brasil e se preparando para realizar a aquisição. O prêmio futuro da soja para 2024 continua próximo dos -100 pontos, o que é muito abaixo da média. Em épocas típicas como março, o prêmio seria de pelo menos 50 pontos, mas atualmente estamos observando um prêmio negativo de -100 pontos. Cada 10 pontos de prêmio, quando o dólar está próximo de R$ 5,00, representa uma perda de R$ 1,20 por saca. Portanto, se estamos 150 pontos abaixo do que seria considerado normal, estamos falando de pelo menos R$ 18,00 a menos por saca devido aos prêmios depreciados, explicou Pereira.

Com um mercado mais parado, os prêmios se tornam um componente essencial para melhorar os preços para os produtores brasileiros. No entanto, os compradores estão cientes de que a oferta está sendo construída no Brasil, que é o maior produtor mundial de soja, apesar dos problemas que estão se acumulando. Esses problemas estão se tornando cada vez mais graves a cada dia de clima adverso, colocando em risco o potencial produtivo da safra 2023/24. Produtores de Mato Grosso já estão relatando a necessidade de replantio em 20% de suas áreas até o momento.

Condições climáticas e impacto no mercado

O Centro-Norte do Brasil continua sofrendo com a falta de chuvas ou com chuvas em volumes extremamente baixos e mal distribuídas, enquanto o sul do país enfrenta um excesso de umidade preocupante. Uma mudança significativa, expressiva e consistente nas condições climáticas das principais regiões produtoras pode inverter o rumo dos preços no mercado. Isso ocorre porque, além do acompanhamento da safra brasileira, os traders também estão atentos ao avanço da colheita nos Estados Unidos e, consequentemente, à chegada da nova oferta americana ao mercado.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

O mercado da soja está em um momento de transição, com movimentos laterais e falta de insumo especulativo. Apesar da estabilidade, existem oportunidades para os produtores brasileiros, principalmente em relação aos prêmios. No entanto, os problemas climáticos no Brasil têm se agravado e representam desafios significativos para a produção da safra atual. Além disso, as condições climáticas nos Estados Unidos também são acompanhadas de perto pelos traders. Portanto, é importante que os produtores brasileiros permaneçam atentos e avaliem se é o momento certo para agir.

Perguntas e Respostas

1. O que é mencionado como motivo para a falta de movimentação no mercado da soja?

De acordo com o diretor da Pátria Agronegócios, Matheus Pereira, falta insumo especulativo no mercado da soja.

2. Qual é a situação dos prêmios da soja no Brasil?

Atualmente, os prêmios da soja no Brasil estão muito abaixo da média, o que representa uma desvalorização para o produtor.

3. Quais são os desafios enfrentados pelos produtores brasileiros de soja?

Os produtores brasileiros estão lidando com problemas climáticos que têm se agravado, como a falta de chuvas no Centro-Norte do país e o excesso de umidade no sul.

4. O que pode causar uma mudança nos preços da soja?

Uma mudança considerável e consistente nas condições climáticas das principais regiões produtoras pode levar a uma inversão nos preços da soja.

5. Além do clima no Brasil, o que mais os traders estão acompanhando?

Os traders também estão atentos ao avanço da colheita americana e à chegada da nova oferta dos Estados Unidos ao mercado.

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