Propostas para o agronegócio de candidatos à presidência

O ex-presidente e atual candidato tem no combate à fome uma das principais propostas da plataforma do governo. O PT também destaca a importância do desenvolvimento sustentável e da proteção ambiental para o agronegócio brasileiro.

Entre as propostas estão o aumento de incentivos para pequenos produtores e produtores orgânicos. Além disso, um futuro governo Lula propõe o retorno às compras públicas de estoques reguladores de grãos, que ajudam a controlar os preços dos alimentos em caso de aumento da inflação ou intempéries.

O plano de governo Lula e Alckmin (PSB) também prevê o fortalecimento da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

O investimento em pesquisa e a modernização do agronegócio permitiriam ao Brasil agregar valor à produção agrícola e modernizar seu próprio agronegócio.

As diretrizes da chapa também citam a importância de ampliar a reforma agrária e melhorar os índices de preservação ambiental, cumprir metas acordadas em conferências ambientais e desenvolver uma “economia verde”.

O atual presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro, vê no desenvolvimento do agronegócio uma forma de agregar valor aos produtos brasileiros mais exportados.

O plano de governo propõe a continuidade de ações que aumentem a competitividade do agronegócio brasileiro, para isso o documento menciona a incorporação de tecnologias biológicas e digitais que colaborem com o crescimento da agricultura.

O governo proposto da chapa Bolsonaro e Braga Netto (PL) está comprometido com o desenvolvimento sustentável e o avanço de sistemas que conciliem produtividade e proteção ambiental.

Outro ponto mencionado no documento é a atenção à questão dos agrotóxicos; após a crise de alta de preços causada pelo conflito no Leste Europeu e pelo aumento do petróleo, o documento promete fortalecer a produção nacional de fertilizantes.

Candidato Ciro Gomes divulgou as linhas gerais do seu livro Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) como diretrizes para um futuro mandato.

Nesse plano, o pedetista cita o agronegócio como um dos quatro setores cujas indústrias precisam ser desenvolvidas, além das áreas de Defesa, Saúde, Petróleo e Gás.

As propostas estão muito comprometidas com a defesa do meio ambiente e com a necessidade de mostrar que “uma floresta em pé vale muito mais que um campo desmatado”.

O plano prevê a criação de políticas públicas que estimulem a pesquisa, a inovação e o financiamento para que a agroindústria exporte produtos de maior valor agregado. Isso será feito de forma a conciliar agricultura, pecuária e silvicultura.

No que diz respeito à chapa de Ciro Gomes e Ana Paula Matos (PDT), também são mencionadas a volta dos estoques regulatórios e a criação de programas de renda mínima para combater a fome.

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O plano da candidata presidencial Simone Tebet também aborda amplamente o agronegócio brasileiro. Compromete-se com a bandeira da proteção ambiental, propondo o incentivo e o financiamento da agricultura familiar e dos povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos como forma de produção agrícola com menor impacto ambiental.

Em relação ao agronegócio, a Tebet propõe uma revisão do Plano Safra, principal programa de financiamento do agronegócio brasileiro. O plano deixaria de ser um plano anual para se tornar um projeto de longo prazo, englobando financiamento, seguro rural e armazenagem para produtores.

O plano da chapa Simone Tebet e Mara Gabrilli (PSDB) ainda aposta na agricultura de baixo carbono e integração lavoura-pecuária-floresta.

Outro ponto de preocupação ambiental mencionado é a pesca, o plano do governo prevê um novo marco legal para o setor que restringe práticas predatórias, como a pesca de arrasto.