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Produtores de leite exigem medidas do governo federal

Os produtores de leite aumentam a pressão sobre o governo em busca de apoio

Introdução

Os produtores de leite no Brasil estão adotando medidas mais incisivas para pressionar o governo a fim de obter apoio imediato e soluções efetivas para o setor. Com o fechamento de fronteiras e participação em reuniões políticas, eles buscam renegociação de dívidas, subsídios à produção e controle sobre a importação de lácteos. Liderados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag), trabalhadores rurais de diversos estados estão se mobilizando em Brasília para uma série de ações políticas. A expectativa é conseguir uma agenda com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com Carlos Joel da Silva, presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), a estratégia envolve uma comissão de representantes de cada estado da Região Sul e também de outros estados produtores. O objetivo é realizar visitas aos órgãos governamentais e bancadas estaduais para expor as demandas do setor leiteiro.

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Embora o governo tenha anunciado medidas importantes, como a compra de leite em pó pela Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), no valor de R$ 100 milhões, os produtores consideram essas ações paliativas e insuficientes para resolver o problema. Eugênio Zanetti, vice-presidente da Fetag-RS, destaca que as importações de leite estão ocorrendo em um volume muito superior às aquisições nacionais. Se essa tendência continuar, a estimativa é que o Brasil termine o ano de 2023 com compras na casa dos 2,2 bilhões de litros de leite e lácteos.

A situação preocupa, pois o país produz cerca de 3% a menos daquilo que consome, o que o torna dependente das importações. Zanetti ressalta a importância de incentivar a produção local e adquirir apenas os 3% que faltam para suprir a demanda. Dados da Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) mostram que as importações de leite representaram, no primeiro semestre deste ano, 10% do volume consumido no Brasil, enquanto a média histórica era de até 4%.

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Essa realidade exige ações concretas do governo, como regulamentação da entrada de leite estrangeiro e subsídios para a produção nacional. Os produtores de leite estão unidos e determinados a fazer valer suas demandas, pois entendem que é fundamental garantir a sustentabilidade do setor e a segurança alimentar do país.

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Sumário

1. Introdução

1.1 Produtores de leite aumentam a pressão sobre o governo

1.2 Mobilização da Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais

2. Medidas paliativas do governo

2.1 Compra de leite em pó pela Conab

2.2 Necessidade de regular a entrada de leite no país

3. Importações de leite e lácteos

3.1 Projeção de importações para o ano de 2023

3.2 Dependência do Brasil em relação às importações

4. Impacto das importações no consumo nacional

5. Conclusão

6. Veja Também

Depois de fechar fronteiras e participar de diversas reuniões políticas, os produtores de leite pretendem aumentar a pressão sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a partir desta semana. O objetivo é conseguir apoio imediato ao setor por meio de renegociação de dívidas, de subsídios à produção e da rastreabilidade dos lácteos importados. 

Liderados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultoras e Agricultores Familiares (Contag), federações de trabalhadores rurais de diversos estados brasileiros se mobilizam e articulam ações em Brasília. “Optamos por levar uma comissão de dez pessoas de cada estado da Região Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – e uma representação de outros estados produtores”, adianta o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, que deve participar do mutirão político em visitas a órgãos do governo e bancadas estaduais nesta semana. De acordo com o presidente da Contag, Aristides Veras, a meta do grupo é conseguir uma agenda com o presidente Lula.

“As medidas anunciadas até agora pelo governo são importantes, mas são paliativas e estão longe de resolver o problema. A compra de leite em pó pela Conab (Companhia Nacional do Abastecimento), de R$ 100 milhões, permite a aquisilção de 1,8 mil toneladas de leite, mas, só em junho, entraram 20 mil toneladas no Brasil”, afirma o vice-presidente da Fetag-RS, Eugênio Zanetti. “Estamos pedindo que haja uma maneira de regular a entrada de leite no nosso país e, neste momento, não tem outra alternativa a não ser o subsídio”, pontua.

A Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) estima que, se mantido o ritmo atual de importações, o ano de 2023 deve fechar com as compras brasileiras de leite e lácteos na casa dos 2,2 bilhões de litros. Segundo a CNA, de janeiro a setembro, o país importou cerca de 1,6 bilhão de litros, ou seja, 90% a mais que no mesmo período de 2022. “O Rio Grande do Sul produz 11 milhões de litros/dia e essa projeção de 2,2 bilhões de litros daria 220 dias da produção gaúcha”, compara Zanetti. Conforme o dirigente, o Brasil produz em torno de 3% a menos daquilo que consome e ainda é dependente de importações. “Mas o país deveria incentivar a produção local ou comprar os 3% que faltam”.

Dados do primeiro semestre deste ano, de acordo com a confederação, mostram que o produto importado representou 10% do volume de leite consumido no Brasil, frente a uma média histórica de até 4% do total captado no país.


Veja Também

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Produtores de leite intensificam a pressão sobre o governo brasileiro

Após o fechamento das fronteiras e a participação em várias reuniões políticas, os produtores de leite estão empenhados em aumentar a pressão sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A partir desta semana, pretendem buscar apoio imediato para o setor por meio da renegociação de dívidas, subsídios à produção e implementação de medidas de rastreabilidade para os lácteos importados.

Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais lidera a mobilização

Liderados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultoras e Agricultores Familiares (Contag), federações de trabalhadores rurais de diversos estados brasileiros estão mobilizando-se e articulando ações em Brasília. A Contag optou por enviar uma comissão de dez pessoas de cada estado da Região Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – e uma representação de outros estados produtores. O presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, participará do mutirão político em visitas a órgãos do governo e bancadas estaduais nesta semana. Segundo o presidente da Contag, Aristides Veras, o objetivo do grupo é conseguir uma agenda com o presidente Lula.

Medidas paliativas e a necessidade de regulamentação

“As medidas anunciadas até agora pelo governo são importantes, mas são paliativas e estão longe de resolver o problema. A compra de leite em pó pela Conab (Companhia Nacional do Abastecimento), no valor de R$ 100 milhões, permite a aquisição de 1,8 mil toneladas de leite, mas apenas no mês de junho entraram no país 20 mil toneladas”, afirma o vice-presidente da Fetag-RS, Eugênio Zanetti. “Estamos pedindo que haja uma maneira de regular a entrada de leite no nosso país e, neste momento, não há outra alternativa além do subsidi o”, ressalta.

De acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), se o ritmo atual de importações se mantiver, as compras brasileiras de leite e lácteos devem chegar a 2,2 bilhões de litros até o final de 2023. A CNA informa que, de janeiro a setembro, o país importou cerca de 1,6 bilhão de litros, um aumento de 90% em relação ao mesmo período do ano anterior. “O Rio Grande do Sul produz 11 milhões de litros por dia, e essa projeção de 2,2 bilhões de litros seria equivalente a 220 dias da produção gaúcha”, compara Zanetti. Segundo ele, o Brasil produz cerca de 3% a menos do que consome e ainda é dependente de importações. “No entanto, o país deveria incentivar a produção local ou comprar os 3% que faltam”, destaca.

Os dados do primeiro semestre deste ano, segundo a confederação, mostram que os produtos importados representaram 10% do volume de leite consumido no Brasil, em comparação com uma média histórica de até 4% do total captado no país.

Veja Também

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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Após fechar fronteiras e participar de diversas reuniões políticas, os produtores de leite pretendem aumentar a pressão sobre o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a partir desta semana. O objetivo é conseguir apoio imediato ao setor por meio de renegociação de dívidas, de subsídios à produção e da rastreabilidade dos lácteos importados.

Liderados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultoras e Agricultores Familiares (Contag), federações de trabalhadores rurais de diversos estados brasileiros se mobilizam e articulam ações em Brasília. “Optamos por levar uma comissão de dez pessoas de cada estado da Região Sul – Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – e uma representação de outros estados produtores”, adianta o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag-RS), Carlos Joel da Silva, que deve participar do mutirão político em visitas a órgãos do governo e bancadas estaduais nesta semana. De acordo com o presidente da Contag, Aristides Veras, a meta do grupo é conseguir uma agenda com o presidente Lula.

“As medidas anunciadas até agora pelo governo são importantes, mas são paliativas e estão longe de resolver o problema. A compra de leite em pó pela Conab (Companhia Nacional do Abastecimento), de R$ 100 milhões, permite a aquisição de 1,8 mil toneladas de leite, mas, só em junho, entraram 20 mil toneladas no Brasil”, afirma o vice-presidente da Fetag-RS, Eugênio Zanetti. “Estamos pedindo que haja uma maneira de regular a entrada de leite no nosso país e, neste momento, não tem outra alternativa a não ser o subsídio”, pontua.

A Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) estima que, se mantido o ritmo atual de importações, o ano de 2023 deve fechar com as compras brasileiras de leite e lácteos na casa dos 2,2 bilhões de litros. Segundo a CNA, de janeiro a setembro, o país importou cerca de 1,6 bilhão de litros, ou seja, 90% a mais que no mesmo período de 2022. “O Rio Grande do Sul produz 11 milhões de litros/dia e essa projeção de 2,2 bilhões de litros daria 220 dias da produção gaúcha”, compara Zanetti. Conforme o dirigente, o Brasil produz em torno de 3% a menos daquilo que consome e ainda é dependente de importações. “Mas o país deveria incentivar a produção local ou comprar os 3% que faltam”.

Dados do primeiro semestre deste ano, de acordo com a confederação, mostram que o produto importado representou 10% do volume de leite consumido no Brasil, frente a uma média histórica de até 4% do total captado no país.

Perguntas e Respostas:

1. Quais são as reivindicações dos produtores de leite?

As reivindicações dos produtores de leite incluem a renegociação de dívidas, subsídios à produção e a rastreabilidade dos lácteos importados.

2. Quem lidera a mobilização dos produtores de leite?

A mobilização dos produtores de leite é liderada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais, Agricultoras e Agricultores Familiares (Contag).

3. Qual é a meta do grupo de produtores de leite?

A meta do grupo de produtores de leite é conseguir uma agenda com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

4. Quais são as estimativas de importações de leite e lácteos para o ano de 2023?

A Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA) estima que o ano de 2023 deve fechar com as compras brasileiras de leite e lácteos na casa dos 2,2 bilhões de litros.

5. Qual é a dependência atual do Brasil em relação às importações de leite?

O Brasil ainda é dependente de importações de leite, produzindo em torno de 3% a menos daquilo que consome.

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