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Mercado do boi gordo perde força em algumas praças pecuárias brasileiras • Portal DBO

    Mercado do boi gordo perde força em algumas praças pecuárias brasileiras • Portal DBO

    Quarta-feira (12/07) foi marcada por ajustes negativos nos preços da arroba em alguns mercados brasileiros, informa o S&P Global Commodity Insights.

    “O mercado perdeu liquidez”afirma a consultoria, que acrescenta: “Os aumentos acumulados nas últimas semanas permitiram avanços nas escalas de abate, reduzindo a necessidade de novas compras de gado gordo”.

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    No entanto, mesmo os frigoríficos que têm cronogramas de abate em torno de uma semana, também optaram por limitar a aquisição de gado terminado, temendo a formação de sobras nos estoques das câmaras frigoríficas, acrescenta o S&P Global.

    A postura cautelosa dos frigoríficos leva em conta, principalmente, o fraco consumo interno de carne bovina, resultado do baixo poder aquisitivo da população, principalmente nas duas últimas semanas de julho/23, quando há maior distanciamento das datas de pagamento dos salários aos trabalhadores, sempre no início do mês.

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    Segundo levantamento da Scot Consultoria, as escalas de abate seguem calmas no mercado paulista, o que resultou em estabilidade nas cotações do boi gordo nesta quarta-feira (12).

    No entanto, diz Scot, há relatos de que os compradores estão ofertando preços abaixo da referência, mas sem negócios efetivos.

    Com isso, em São Paulo, a referência de preço do boi gordo é de R$ 250/@, enquanto a vaca gorda e novilha são negociadas a R$ 212 e R$ 235/@ (valores brutos e futuros).

    O “boi chinês” (abatido até 30 meses) tem o preço de R$ 255, na hora, valor bruto (base SP), com acréscimo de R$ 5/@ sobre o valor do animal “comum”, ele acrescenta. o escocês.

    PodCarne: Preço da carne bovina para o consumidor; OUVIR

    Exportações – Nesta semana, a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgou os dados dos embarques de carne bovina na natureza Brasileiro, que apresentou arrefecimento no ritmo diário na primeira semana de julho, em relação ao mês anterior e aos resultados obtidos em igual período do ano passado; LEIA MAIS AQUI.

    “Além do ritmo mais lento, outro destaque é a queda do preço médio da tonelada da carne bovina exportada, hoje em US$ 4.862,82, o que significa uma queda de 4% em relação ao valor médio de junho/23 e uma queda de 26 % sobre a cotação média de julho/22”relacionado a S&P Global.

    Segundo a consultoria, há denúncias de que a China voltou a ajustar o ritmo de compra de carne bovina no Brasil devido a questões econômicas do país.

    Os importadores chineses são os maiores compradores mundiais da carne bovina brasileira, respondendo por mais de 50% de todas as mercadorias embarcadas para o mercado internacional.

    Mercado Pecuário | Vídeo: O que os pecuaristas podem esperar para o mês de julho nos mercados físico e futuro de boi gordo?

    Calculando o S&P Global, o mercado abriu espaço para ajustes negativos nos preços do boi gordo em importantes mercados pecuários. Em SP e MS, cresce a sinalização de preços abaixo das máximas vigentes, embora a escassez de oferta de animais terminados limite movimentos baixistas mais consistentes.

    Em Minas Gerais, continua a S&P Global, com escala de mais de 9 dias, as indústrias pararam de comprar e começaram a reajustar os preços do boi gordo.

    Cotações máximas de homens e mulheres na quarta-feira, 12/07
    (Fonte: S&P Global)

    SP-Noroeste:

    carne bovina a R$ 256/@ (prazo)
    vaca a R$ 227/@ (prazo)

    MS-Gold:

    bois a R$ 246/@ (à vista)
    desocupado a R$ 225/@ (à vista)

    MS-C.Grande:

    carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
    vaca a R$ 222/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    carne bovina a R$ 222/@ (prazo)
    vaca a R$ 192/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    bois a R$ 217/@ (à vista)
    desocupado a R$ 190/@ (à vista)

    MT-Collider:

    bois a R$ 215/@ (à vista)
    desocupado a R$ 190/@ (à vista)

    GO-Goiânia:

    carne bovina a R$ 236/@ (prazo)
    vaca R$ 207/@ (prazo)

    GO-Sul:

    carne bovina a R$ 233/@ (prazo)
    vaca a R$ 202/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    bois a R$ 246/@ (à vista)
    desocupado a R$ 222/@ (à vista)

    MG-Triângulo:

    carne bovina a R$ 237/@ (prazo)
    vaca a R$ 202/@ (prazo)

    MG-BH:

    carne bovina a R$ 217/@ (prazo)
    vaca a R$ 207/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    bois a R$ 210/@ (à vista)
    desocupado a R$ 200/@ (à vista)

    RS-Fronteira:

    bois a R$ 264/@ (à vista)
    vago a R$ 234/@ (à vista)

    PA-Marabá:

    carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
    vaca a R$ 187/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    carne bovina a R$ 202/@ (prazo)
    vaca a R$ 187/@ (prazo)

    PA-Paragomin:

    carne bovina a R$ 212/@ (prazo)
    vaca a R$ 197/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    carne bovina a R$ 212/@ (prazo)
    vaca a R$ 192/@ (prazo)

    RO-Cacoal:

    bois a R$ 205/@ (à vista)
    desocupado a R$ 180/@ (à vista)

    MA-Açailândia:

    bois a R$ 205/@ (à vista)
    desocupado a R$ 180/@ (à vista)

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    **Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**

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