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JBS perde posição em ranking ESG da carne

Evolução do Ranking das Empresas Brasileiras na Indústria da Proteína Animal

A Marfrig se manteve como a melhor empresa brasileira e a JBS caiu pelo segundo ano consecutivo no ranking elaborado pela FAIRR, uma rede de investidores que conta com US$ 70 trilhões de ativos sob gestão e analisa as 60 maiores empresas de capital aberto na indústria da proteína animal ao redor do mundo. Neste artigo, vamos analisar em detalhes a evolução do ranking e as implicações para o setor.

Marfrig: Desempenho Sustentável

A Marfrig foi considerada de baixo risco em critérios de sustentabilidade e se manteve na quarta posição no ranking geral. Na edição do ano passado, a empresa estava inicialmente em terceiro lugar, mas perdeu um posto depois de uma revisão dos cálculos. Vamos explorar os fatores que contribuíram para o desempenho sustentável da Marfrig.

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JBS: Queda no Ranking e Emissões de Gases de Efeito Estufa

A JBS caiu da 16ª colocação para a 22ª. Além disso, a empresa registrou um aumento significativo de 5,66% nas emissões de gases de efeito estufa, o que levantou questionamentos por parte da FAIRR. Vamos analisar os impactos desta queda no ranking e as implicações das emissões para a JBS.

Análise dos Critérios de Avaliação da FAIRR

A FAIRR avalia dez tópicos para fazer a pontuação das empresas, incluindo emissão de gases de efeito estufa, desmatamento e biodiversidade, manejo e descarte de água, resíduos e poluição, uso de antibióticos, bem-estar animal, condições de trabalho, segurança alimentar, governança e proteínas alternativas. Vamos mergulhar em cada um destes critérios de avaliação e entender como impactam a classificação das empresas.

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O Ano para a Indústria e Desafios Futuros

No estudo, a FAIRR avalia que este foi um ano “movimentado” para o setor da carne, com avanço de questões ligadas à agenda verde. Além disso, aponta desafios futuros relacionados às emissões indiretas, como as relacionadas a fornecedores, e a necessidade de aprimoramento das práticas de sustentabilidade. Vamos explorar as expectativas e desafios para a indústria da proteína animal no próximo ano.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

Sumário

1. Ranking de empresas brasileiras e mundiais na indústria de proteína animal

1.1 Marfrig mantém posição de destaque

1.2 Queda da JBS no ranking

2. Avaliação de sustentabilidade das empresas

2.1 Critérios avaliados pela FAIRR

2.2 Emissões de gases do efeito estufa e uso de antibióticos

2.3 Outros aspectos avaliados

3. Destaques do setor de proteína animal em 2023

3.1 Avanços relacionados à agenda verde

3.2 Críticas e desafios enfrentados pelas empresas

A Marfrig se manteve como a melhor empresa brasileira e a JBS caiu pelo segundo ano consecutivo no ranking elaborado pela FAIRR, uma rede de investidores que conta com US$ 70 trilhões de ativos sob gestão e analisa as 60 maiores empresas de capital aberto na indústria da proteína animal ao redor do mundo. A sexta edição do Coller FAIRR Protein Producer Index foi publicada nesta terça-feira.

A Marfrig foi considerada de baixo risco em critérios de sustentabilidade e se manteve na quarta posição no ranking geral. Na edição do ano passado, a empresa estava inicialmente em terceiro lugar, mas perdeu um posto depois de uma revisão dos cálculos.

A Marfrig ficou apenas atrás das norueguesas Mowi, Leroy e Grieg Seafood, que focam em frutos do mar.

A JBS caiu da 16ª colocação para a 22ª. A BRF repetiu a 12ª colocação no ranking, enquanto a Minerva subiu de 19ª para 14ª. As três foram consideradas de médio risco.

Segundo a FAIRR, 20 maiores empresas do setor no mundo estão regredindo quando o assunto é a mudança do clima. Suas emissões de gases de efeito estufa aumentaram 3% no ano passado. Única brasileira na lista, a JBS registrou aumento de 5,66%. 

Em nota, a empresa afirmou que os cálculos não condizem com o ano correspondente: “Em 31 de agosto de 2023, a JBS publicou seu Relatório de Sustentabilidade 2022, detalhando o inventário atualizado de emissões de Gases de Efeito Estufa de 2022 da empresa, com uma redução de 9% nas emissões de escopo 1 e 2 de 2021 a 2022. Infelizmente, este relatório foi publicado após a produção do Coller FAIRR Protein Producer Index e, por isso, as emissões atualizadas da JBS não foram capturadas na análise FAIRR. Em vez disso, o relatório considerou o desempenho de 2020 a 2021.”

A FAIRR avalia dez tópicos para fazer a pontuação: emissão de gases de efeito estufa, desmatamento e biodiversidade, manejo e descarte de água, resíduos e poluição, uso de antibióticos, bem-estar animal, condições de trabalho, segurança alimentar, governança e proteínas alternativas. 

O ano para a indústria

No estudo, a FAIRR avalia que este foi um ano “movimentado” para o setor da carne, com avanço de questões ligadas à agenda verde.

Um exemplo foi a publicação do guia de descarbonização para os setores florestal, de uso da terra e agrícola pela Science Based Targets initiative (SBTi). O selo da organização, que avalia as estratégias corporativas de cortes de emissões, é considerado o padrão-ouro. 

Por enquanto, a única companhia do índice a adotar essa nova metodologia é a francesa Danone, que passou a integrar a lista neste ano. 

Menos da metade das companhias que compõem o índice FAIRR abrem suas métricas relacionadas ao escopo 3 – as emissões indiretas, relacionadas a fornecedores – ainda que elas seja 5,5 vezes maiores que a soma dos escopo 1 e 2, de emissões diretas e por energia consumida, respectivamente.

O escopo 3 continua sendo um calcanhar de Aquiles para o setor e particularmente para as operações brasileiras dos frigoríficos, que lidam com milhares de fornecedores.

Essa é uma das críticas à JBS, que enfrenta escrutínio dos investidores na preparação da listagem de suas ações na bolsa de Nova York. A empresa afirma estar fazendo um levantamento completo das emissões de sua cadeia de fornecimento em linha com padrões universalmente aceitos.

Houve uma diminuição das companhias avaliadas como de alto risco, em comparação a anos anteriores. E, mesmo entre as que tiveram os piores índices de sustentabilidade, houve melhorias em áreas como condições de trabalho, escreveu o presidente e fundador da iniciativa FAIRR, Jeremy Coller. 

“Essas mudanças mostram que más práticas não são inevitáveis no ecossistema de abastecimento de alimentos”.

O ano para a indústria

A Marfrig é destaque

No estudo, apresentado pela FAIRR, a Marfrig se manteve como a melhor empresa brasileira pelo segundo ano consecutivo. Enquanto isso, a JBS caiu no ranking pelo segundo ano seguido. A FAIRR é uma rede de investidores que analisa as 60 maiores empresas de capital aberto na indústria da proteína animal ao redor do mundo e conta com US$ 70 trilhões de ativos sob gestão. A sexta edição do Coller FAIRR Protein Producer Index foi publicada nesta terça-feira.

Impacto na indústria da carne

A Marfrig foi considerada de baixo risco em critérios de sustentabilidade e se classificou na quarta posição no ranking geral. No entanto, a empresa perdeu um posto depois de uma revisão dos cálculos, mas ainda se destacou no contexto geral. Ficou atrás apenas das norueguesas Mowi, Leroy e Grieg Seafood, que focam em frutos do mar.

Situação da indústria

A JBS, por outro lado, caiu da 16ª colocação para a 22ª no ranking. A BRF e a Minerva mantiveram suas posições, ficando em 12º e 14º lugar, respectivamente. As três empresas foram consideradas de médio risco.

Segundo a FAIRR, 20 maiores empresas do setor no mundo estão regredindo quando o assunto é a mudança do clima. Suas emissões de gases de efeito estufa aumentaram 3% no ano passado. A JBS, como única brasileira na lista, registrou um aumento de 5,66%. 

Pontuação e Avaliação

A FAIRR avalia dez tópicos para fazer a pontuação: emissão de gases de efeito estufa, desmatamento e biodiversidade, manejo e descarte de água, resíduos e poluição, uso de antibióticos, bem-estar animal, condições de trabalho, segurança alimentar, governança e proteínas alternativas. 

Fatores que influenciam a avaliação

No estudo da FAIRR mencionado anteriormente, a organização avalia que este foi um ano “movimentado” para a indústria da carne, com avanço de questões ligadas à agenda verde. Um exemplo foi a publicação do guia de descarbonização para os setores florestal, de uso da terra e agrícola pela Science Based Targets initiative (SBTi). O selo da organização, que avalia as estratégias corporativas de cortes de emissões, é considerado o padrão-ouro. 

Menos da metade das companhias que compõem o índice FAIRR abrem suas métricas relacionadas ao escopo 3 – as emissões indiretas, relacionadas a fornecedores – ainda que elas seja 5,5 vezes maiores que a soma dos escopo 1 e 2, de emissões diretas e por energia consumida, respectivamente.

Desafios dos frigoríficos

O escopo 3 continua sendo um calcanhar de Aquiles para o setor e particularmente para as operações brasileiras dos frigoríficos, que lidam com milhares de fornecedores. Essa é uma das críticas à JBS, que enfrenta escrutínio dos investidores na preparação da listagem de suas ações na bolsa de Nova York. A empresa afirma estar fazendo um levantamento completo das emissões de sua cadeia de fornecimento em linha com padrões universalmente aceitos.

Houve uma diminuição das empresas avaliadas como de alto risco, em comparação a anos anteriores. E, mesmo entre as que tiveram os piores índices de sustentabilidade, houve melhorias em áreas como condições de trabalho, escreveu o presidente e fundador da iniciativa FAIRR, Jeremy Coller. 

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Conclusão

A Marfrig se destaca como a melhor empresa brasileira no ranking da FAIRR, enquanto a JBS caiu na classificação. As empresas são avaliadas com base em critérios de sustentabilidade, emissões de gases de efeito estufa, gestão de água, bem-estar animal e outros. O setor de proteína animal está passando por mudanças e pressões relacionadas à agenda verde, com empresas buscando adotar novas metodologias de descarbonização e lidando com questões em sua cadeia de fornecimento.

Perguntas e Respostas

1. Como as empresas são avaliadas no ranking da FAIRR?

No ranking da FAIRR, as empresas são avaliadas com base em critérios de sustentabilidade, emissões de gases de efeito estufa, manejo da água, resíduos, uso de antibióticos, bem-estar animal, condições de trabalho, segurança alimentar, governança e proteínas alternativas.

2. Qual empresa brasileira se destacou no ranking?

A Marfrig foi considerada a melhor empresa brasileira no ranking da FAIRR, mantendo a quarta posição no ranking geral, com baixo risco em critérios de sustentabilidade.

3. Por que a JBS caiu no ranking?

A JBS caiu da 16ª colocação para a 22ª, devido a questões relacionadas ao desempenho em critérios de sustentabilidade e emissões de gases de efeito estufa.

4. Qual empresa se destacou na adoção de novas metodologias de descarbonização?

A empresa francesa Danone passou a integrar a lista do ranking devido à adoção da nova metodologia de descarbonização proposta pela Science Based Targets initiative (SBTi).

5. Em que aspecto as empresas do setor de proteína animal estão enfrentando pressões?

As empresas do setor de proteína animal estão enfrentando pressões relacionadas à agenda verde, incluindo questões como descarbonização, gestão da cadeia de fornecimento e emissões de gases de efeito estufa.

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