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Exportações do agronegócio paulista crescem 4,3% em 2023 e…

    Exportacoes do agronegocio paulista crescem 43 em 2023 e

    O agronegócio paulista teve aumento nas exportações de 4,3% no primeiro quadrimestre de 2023, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Em valores, o setor paulista alcançou US$ 7,75 bilhões em vendas ao exterior e US$ 1,73 bilhão em importações. Com isso, o agronegócio teve superávit de US$ 6,02 bilhões, 4% a mais do que em 2022.

    Esses números foram revelados pela Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, por meio dos pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola (IEA-APTA), José Alberto Angelo, Carlos Nabil Ghobril e Marli Dias Mascarenhas Oliveira.

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    A participação do agronegócio na balança comercial do Estado neste ano, com destaque para as exportações com 37,7% do total comercializado no exterior, representa a força do setor. Para o secretário de Agricultura e Abastecimento, Antonio Junqueira, os números mostram que o agronegócio está cada vez mais forte e sustentável no Estado. “Os resultados são bastante significativos e representam a grandeza da agricultura para a economia paulista. Estamos trabalhando para incentivar os pequenos e médios produtores e, com isso, temos certeza de que esses números crescerão muito mais no futuro próximo”, destacou.

    Nos primeiros quatro meses de 2023, as exportações paulistas somaram US$ 20,58 bilhões (19,9% do total nacional), e as importações, US$ 23,90 bilhões (30,1% do total nacional), registrando déficit comercial de US$ 3,32 bilhões). Em relação ao mesmo período de 2022, houve estabilidade nas exportações e leve aumento nas importações. O resultado negativo do comércio exterior paulista só não foi maior devido ao desempenho positivo do agronegócio paulista.

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    De janeiro a abril deste ano, os principais grupos exportadores do agronegócio paulista foram o complexo sucroalcooleiro com US$ 1,95 bilhão, dos quais o açúcar respondeu por 79,5%, o complexo soja com US$ 1,55 bilhão, com a soja 88,7% participação no grupo, setor de carnes (US$ 931,76 milhões, dos quais a carne bovina representou 78,6%), produtos florestais (US$ 883,40 milhões, com participações de 53,5% de celulose e 38,4% de papel) e sucos (US$ 682,17 milhões, dos quais 97,3% referem-se ao suco de laranja). Esses cinco agregados representaram 77,4% das vendas externas do setor.

    A maior variação no desempenho das exportações foi a de sucos, que registrou crescimento de 29,4%. O setor florestal teve alta de 7%, complexo sucroalcooleiro (5,9%) e soja (1%). Outras áreas tiveram queda como carnes (-18,9%) e café (-9,9%). Essas variações são decorrentes da composição das oscilações de preços e volumes exportados.

    Exportações

    O setor sucroalcooleiro teve a maior participação (25,2%) nas exportações do Estado, com 5,9% a mais em valor, porém apresentou queda de 10,7% nos volumes exportados, devido à queda nas vendas externas de açúcar. O complexo soja registrou desempenho positivo com alta nos embarques (2,4%) e nos valores (1,0%). A soja em grão, principal produto do grupo, apresentou variações negativas em valores (-0,8%), mas com aumento em volumes (+0,6%), enquanto o grupo das carnes apresentou perdas em valores (-18 ,9%) e um ligeiro ganho de volume (+0,1%). O destaque foi a carne suína, que apresentou resultado positivo em valores (+89%) e na quantidade embarcada (+53,5%). Os produtos florestais tiveram ganhos de 7% em valor e 8,1% em quantidade em relação a 2022. As exportações de produtos de celulose, principal item do grupo, cresceram em valor (+17,6%) e em embarques (+19,5%).

    Importações

    Os principais produtos importados do agronegócio paulista no primeiro quadrimestre de 2023 foram: salmão (US$ 136,96 milhões), seguido de papel (US$ 133,1 milhões) e trigo (US$ 120,07 milhões).

    desempenho brasileiro

    As exportações do agronegócio brasileiro no primeiro quadrimestre de 2023 aumentaram (4,3%) em relação ao primeiro quadrimestre de 2022, atingindo US$ 50,60 bilhões (49,0% do total nacional). As importações cresceram 12% no período, registrando US$ 5,69 bilhões (7,2% do total nacional). O superávit do agronegócio foi de US$ 44,91 bilhões no período, 3,4% maior em relação ao primeiro trimestre de 2022.

    Assim como no caso do Estado de São Paulo, o comércio exterior brasileiro não foi deficitário neste período apenas devido ao desempenho do agronegócio, já que os demais setores da economia, com exportações de US$ 52,73 bilhões e importações de US$ 73, 73 bilhões, produziu um déficit de US$ 21 bilhões.

    Os cinco grupos que responderam por 84,0% das vendas externas setoriais brasileiras foram: complexo soja (US$ 22,82 bilhões, com soja em grão com 80,7% de participação e 14,8% de farelo de soja), carnes (US$ 7,26 bilhões, com carne bovina, frango e suínos com 39,1%, 46,3% e 12,3% desse total, respectivamente), produtos florestais (US$ 5,06 bilhões, com participações de 57,6% da celulose e 27,2% da madeira), cereais, farinhas e preparações (US$ 4,03 bilhões , do qual o milho em grão representou 74,0% do grupo, o trigo, 15,9% e o arroz, 4,3%), e o grupo sucroalcooleiro (US$ 3,28 bilhões, dos quais o açúcar representou 82,7% e o álcool etílico – etanol -, 17,2 %).

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    Fonte:

    seg. da Agricultura – SP

    Fonte: Noticias Agricolas