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Descubra Bruno Blecher na busca por vacas produtivas e resistentes ao calor

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Explorando os impactos das mudanças climáticas na produção de leite

A produção de leite é uma das áreas da agropecuária que mais sofre com os efeitos das mudanças climáticas. Com o aumento das temperaturas em todo o mundo, os produtores de leite enfrentam desafios cada vez maiores para manter a produtividade de seus rebanhos. O Brasil, um dos maiores produtores de leite do mundo, não está imune a esses impactos.

Neste artigo, vamos explorar como as altas temperaturas afetam a produção de leite no Brasil, os desafios enfrentados pelos produtores e as soluções inovadoras que estão sendo desenvolvidas para tornar a agropecuária mais resiliente diante das mudanças climáticas.

Vamos analisar os dados da Embrapa, que apontam que o país perde 30% da produção de leite anualmente devido às altas temperaturas. Além disso, discutiremos as medidas que estão sendo tomadas para selecionar rebanhos mais resistentes ao estresse térmico e garantir a sustentabilidade da produção de leite no país.

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Desenvolvimento

No Brasil, as altas temperaturas e mudanças climáticas têm um impacto significativo na produção de leite, com a Embrapa calculando que o país perde 30% da produção anual de leite devido a condições climáticas extremas. Essas altas temperaturas estão ligadas a eventos climáticos como ondas de calor, secas prolongadas e inundações, que afetam a produtividade agrícola e pecuária.

Resiliência na Agricultura

Cientistas em todo o mundo estão trabalhando para desenvolver tecnologias e práticas agrícolas resilientes às mudanças climáticas. Isso inclui a criação de variedades de plantas resistentes a secas e inundações, bem como o desenvolvimento de práticas agrícolas sustentáveis que visam melhorar o solo, reduzir o uso de água e aumentar a biodiversidade.

Genética na Pecuária

No setor pecuário, os avanços genéticos desempenham um papel fundamental na resistência dos animais ao calor. O Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando é um exemplo de como a seleção genética pode criar animais mais adaptados às condições climáticas adversas. Ao cruzar raças como o Gir Leiteiro e a Holandesa, os pesquisadores conseguiram desenvolver animais mais resistentes e produtivos.

Estratégias de Seleção

A Embrapa tem identificado marcadores genéticos associados à resistência dos animais ao calor, permitindo que os criadores selecionem indivíduos mais preparados para enfrentar altas temperaturas. A combinação de dados climáticos locais, perfil genético dos touros e desempenho produtivo das vacas permite aos pesquisadores avaliarem a capacidade dos animais de tolerar o estresse térmico, garantindo uma produção mais estável e sustentável.

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Resiliência na Pecuária: Mitigando os Impactos das Mudanças Climáticas

Diante dos desafios impostos pelas mudanças climáticas na pecuária, é fundamental investir em tecnologias e práticas que tornem o setor mais resiliente. Os avanços genéticos no Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando são um exemplo claro desse esforço.

Ao selecionar animais mais resistentes ao calor, os produtores de leite podem minimizar os impactos do estresse térmico nas vacas e, consequentemente, aumentar a produção leiteira. A pesquisa da Embrapa Gado de Leite demonstra que é possível reduzir significativamente as perdas causadas pelas altas temperaturas no Brasil.

Portanto, é essencial continuar investindo em iniciativas que promovam a adaptação da pecuária às condições climáticas extremas, garantindo a segurança alimentar e a sustentabilidade do setor a longo prazo. A resiliência na pecuária é um caminho promissor para enfrentar os desafios trazidos pelas mudanças ambientais e garantir a viabilidade da produção de leite no país.

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Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

O impacto das mudanças climáticas na produção de leite no Brasil

A produção de leite no Brasil é afetada pelas altas temperaturas, levando a perdas significativas todos os anos. De acordo com a Embrapa, o país perde cerca de 30% da produção de leite devido às altas temperaturas. Essa situação é agravada pelas mudanças climáticas e ondas de calor fora de época, causando estresse hídrico nas vacas e reduzindo a produção leiteira.

Como as mudanças climáticas afetam a produção de leite no Brasil?

As altas temperaturas e ondas de calor provocam estresse hídrico nas vacas, reduzindo a produção leiteira em até 30%.

O que está sendo feito para mitigar esses impactos?

Cientistas estão desenvolvendo novas tecnologias para tornar a agropecuária mais resiliente, como o Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando, que busca animais mais resistentes ao calor.

Qual é a importância do Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando?

O programa identifica animais mais resistentes ao estresse térmico, permitindo que os criadores selecionem indivíduos que aguentam melhor as altas temperaturas, garantindo uma produção mais sustentável de leite.

Qual é a diferença de resistência ao calor entre as raças Gir Leiteiro e Holandesa?

O Gir Leiteiro, que compõe a raça sintética Girolando, é mais resistente ao calor em comparação com a raça Holandesa, resultando em animais mais produtivos e adaptados às altas temperaturas do Brasil.

Como o Programa de Melhoramento Genético da raça Girolando identifica os animais mais resistentes ao calor?

O programa utiliza marcadores genéticos associados à resistência ao calor e dados climáticos regionais para orientar os criadores na seleção de animais mais tolerantes ao estresse térmico, garantindo uma produção leiteira mais eficiente.

Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

Verifique a Fonte Aqui

Embrapa calcula que o Brasil perde por ano 30% da produção de leite por causa das altas temperaturas, escreve Bruno Blecher

As mudanças climáticas ameaçam a estabilidade econômica, provocando inflação nos preços, principalmente dos alimentos. É o que mostra um artigo publicado na edição de março da revista Communications Earth & Environment, editada pela Nature. Leia a íntegra do artigo (PDF – 2 MB).

O artigo cita como exemplo o tórrido verão de 2022 na Europa, que elevou os preços dos alimentos, aumentando a inflação na região. Segundo o estudo, a pressão inflacionária sobre os alimentos no mundo pode chegar a 3,2% ao ano até 2035 por causa do aumento global das temperaturas e das ondas de calor.

O ano de 2023 ficou na história mundial como o mais quente dos últimos 174 anos de medições meteorológicas. De acordo com a OMM (Organização Meteorológica Mundial), a média global chegou a 1,45 °C acima dos níveis pré-industriais, bem próximo de 1,5 °C, estabelecido como limite em 2015, no Acordo de Paris, e que só estava estimado para 2030.

No Brasil, dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) revelam que, dos 12 meses de 2023, nove tiveram médias mensais acima da média histórica, com destaque para setembro, com 1,6 °C acima.

Na agricultura, as ondas de calor fora de época provocaram prejuízos à produção agrícola de várias cadeias, da soja às hortaliças, pressionando a inflação de janeiro.

Em janeiro e fevereiro, a alta dos alimentos no Brasil chegou a 2,95%, mais que o dobro do 1,25% do IPCA, o que levou o presidente Lula a convocar uma reunião de emergência com seus ministros.

RESILIÊNCIA

Os extremos climáticos provocam secas prolongadas, inundações, ondas de calor e geadas tardias, que podem reduzir as safras, com graves consequências na economia, principalmente para os países mais pobres, por causa da escassez de alimentos, do aumento dos preços e à insegurança alimentar.

Cientistas do mundo inteiro estão empenhados em desenvolver novas tecnologias para tornar a agropecuária mais resiliente e mitigar os impactos das mudanças climáticas.

As pesquisas buscam desenvolver variedades mais resistentes às secas e às inundações, além de resistentes às pragas. Novas práticas agrícolas visam a melhorar a saúde do solo, reduzir o uso de água e aumentar a biodiversidade.

Na pecuária, os avanços da genética permitem selecionar animais mais resistentes ao calor, como ocorre no Programa de Melhoramento Genético da Raça Girolando, que busca a maior tolerância dos bovinos às condições do clima.

As mudanças climáticas e o fenômeno El Niño causaram em 2023 dias de calor intenso em quase todas as regiões do país, principalmente no Centro-Sul, onde se concentra a maior produção de leite do país.

No mesmo período, o Inmet registrou 9 ondas de calor, que submeteram as vacas ao estresse hídrico, reduzindo a produção leiteira. Pelos cálculos da Embrapa Gado de Leite, o Brasil perde todos os anos 30% da produção de leite por causa das altas temperaturas.

“A solução para o produtor é desenvolver rebanhos mais resistentes ao estresse térmico. É isso que o Programa de Melhoramento do Girolando tem buscado oferecer por meio das avaliações genéticas e genômicas no teste de progênie da raça”, disse Marcos Vinícius Silva, pesquisador da Embrapa, em entrevista à Agência Embrapa.

Segundo ele, o gado Gir Leiteiro, que compõe a raça sintética Girolando, é bastante resistente ao calor se comparado à raça Holandesa, que também forma o Girolando. O resultado do cruzamento das duas raças é um animal resistente e produtivo.

Mas dentro de uma mesma raça há indivíduos mais resistentes que outros. Ao longo dos anos, a Embrapa reuniu uma boa base fenotípica de animais resistentes, identificando essa característica dentro do genótipo do indivíduo.

O Programa de Melhoramento Genético da raça Girolando identifica marcadores genéticos associados à resistência dos animais ao calor, visando a orientar os criadores a selecionarem indivíduos que aguentam melhor as altas temperaturas.

Os pesquisadores associam dados climáticos de cada região, perfil genético de touros e o desempenho produtivo das vacas de suas proles de forma a criar uma medida para avaliar a tolerância dos animais ao estresse térmico.