Uma Nova Cultivar de Amora Promete Alta Produtividade para a Produção de Geleias e Sucos
Parcerias e Resultados Promissores
Adaptação e Direcionamento do Cultivo
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Sumário
1. Desenvolvimento da nova cultivar de amora
1.1 Parceria na criação da BRS Ticuna
2. Características da BRS Ticuna
2.1. Alta produtividade
2.2. Plantas de porte ereto
2.3. Destinação para fins industriais
3. Utilização da BRS Ticuna
3.1 Produção de doces e geleias
3.2 Possibilidade de cultivo orgânico
4. Resistência e produtividade
4.1 Rusticidade e resistência a doenças
4.2 Depoimentos de produtores
A Embrapa desenvolveu uma nova cultivar de amora que promete alta produtividade para a produção de geleias e sucos. A amoreira-preta BRS Ticuna tem acidez acentuada e foi desenvolvida com foco no processamento e para fins industriais.
A variedade é fruto da parceria entre a Estação Experimental de Vacaria (RS), a Embrapa Uva e Vinho e a Embrapa Clima Temperado, em Pelotas (RS).
Um hectare pode render até 20 toneladas de frutas, o que segundo a Embrapa, a posiciona entre as cultivares mais produtivas e superior ao material de referência, a amoreira BRS Tupy.
A nova variedade é uma cultivar de amoreira-preta obtida por hibridação controlada altamente produtiva e testada em diferentes ambientes e sistemas de cultivo. Ela foi testada nos estados da região Sul, mas a Embrapa garante que possui adaptação para outras regiões.
A cultivar tem plantas de porte ereto, frutas grandes e colheita mais tardia, de acordo com a pesquisadora Maria do Carmo Bassols Raseira, coordenadora do projeto. “A sua acidez mais elevada limita a aceitação para consumo in natura e a direciona para a indústria, a qual, logicamente, paga menos em comparação ao preço obtido no mercado de frutas frescas. Para compensar, é importante que a cultivar seja altamente produtiva”.
O principal direcionamento da nova cultivar é para a produção de doces, geleias e chimias, sem a necessidade de adição de ácidos. Além disso, a possibilidade de cultivo no sistema orgânico é um atrativo para uma produção mais sustentável, acrescenta a pesquisadora.
O fato de as frutas não serem comercializadas in natura com facilidade pode desestimular o produtor a plantá-la. Porém, Maria destaca a produtividade superior e a menor necessidade de tratamentos fitossanitários.
A BRS Ticuna é bastante rústica, e exige controle de ferrugem e cuidados com a mosca-das-frutas (Drosophila suzukii). A pesquisadora afirma também que a cultivar é considerada resistente a doenças.
O pesquisador Rodrigo Franzon, destaca a acidez como a maior contribuição ao mercado industrial. “Isso diminui a necessidade de corrigir a acidez por meio de aditivos”.
Um produtor que testou a amora destacou a produtividade. “Ela produz entre 20% a 30% a mais que as outras variedades BRS Tupi, BRS Caiguangue e BRS Guarani e tantas outras que se tem a disposição”, afirma o fruticultor Roque Casset.
Inovação na Produção de Amoras
A Embrapa desenvolveu uma nova cultivar de amora que promete alta produtividade para a produção de geleias e sucos. A amoreira-preta BRS Ticuna tem acidez acentuada e foi desenvolvida com foco no processamento e para fins industriais.
Parceria e Desenvolvimento da Cultivar
A variedade é fruto da parceria entre a Estação Experimental de Vacaria (RS), a Embrapa Uva e Vinho e a Embrapa Clima Temperado, em Pelotas (RS).
Alta Produtividade e Qualidade
Um hectare pode render até 20 toneladas de frutas, o que segundo a Embrapa, a posiciona entre as cultivares mais produtivas e superior ao material de referência, a amoreira BRS Tupy.
Características da Nova Cultivar
A nova variedade é uma cultivar de amoreira-preta obtida por hibridação controlada altamente produtiva e testada em diferentes ambientes e sistemas de cultivo. Ela foi testada nos estados da região Sul, mas a Embrapa garante que possui adaptação para outras regiões.
A cultivar tem plantas de porte ereto, frutas grandes e colheita mais tardia, de acordo com a pesquisadora Maria do Carmo Bassols Raseira, coordenadora do projeto. “A sua acidez mais elevada limita a aceitação para consumo in natura e a direciona para a indústria, a qual, logicamente, paga menos em comparação ao preço obtido no mercado de frutas frescas. Para compensar, é importante que a cultivar seja altamente produtiva”.
Usos e Benefícios da Nova Cultivar
O principal direcionamento da nova cultivar é para a produção de doces, geleias e chimias, sem a necessidade de adição de ácidos. Além disso, a possibilidade de cultivo no sistema orgânico é um atrativo para uma produção mais sustentável, acrescenta a pesquisadora.
Facilidades e Resistência da Nova Cultivar
O fato de as frutas não serem comercializadas in natura com facilidade pode desestimular o produtor a plantá-la. Porém, Maria destaca a produtividade superior e a menor necessidade de tratamentos fitossanitários.
A BRS Ticuna é bastante rústica, e exige controle de ferrugem e cuidados com a mosca-das-frutas (Drosophila suzukii). A pesquisadora afirma também que a cultivar é considerada resistente a doenças.
Contribuição ao Mercado Industrial
O pesquisador Rodrigo Franzon destaca a acidez como a maior contribuição ao mercado industrial. “Isso diminui a necessidade de corrigir a acidez por meio de aditivos”.
Depoimento de um Produtor
Um produtor que testou a amora destacou a produtividade. “Ela produz entre 20% a 30% a mais que as outras variedades BRS Tupi, BRS Caiguangue e BRS Guarani e tantas outras que se tem a disposição”, afirma o fruticultor Roque Casset.
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A Embrapa desenvolveu uma nova cultivar de amora que promete alta produtividade para a produção de geleias e sucos. A amoreira-preta BRS Ticuna tem acidez acentuada e foi desenvolvida com foco no processamento e para fins industriais.
A variedade é fruto da parceria entre a Estação Experimental de Vacaria (RS), a Embrapa Uva e Vinho e a Embrapa Clima Temperado, em Pelotas (RS).
Um hectare pode render até 20 toneladas de frutas, o que segundo a Embrapa, a posiciona entre as cultivares mais produtivas e superior ao material de referência, a amoreira BRS Tupy.
A nova variedade é uma cultivar de amoreira-preta obtida por hibridação controlada altamente produtiva e testada em diferentes ambientes e sistemas de cultivo. Ela foi testada nos estados da região Sul, mas a Embrapa garante que possui adaptação para outras regiões.
A cultivar tem plantas de porte ereto, frutas grandes e colheita mais tardia, de acordo com a pesquisadora Maria do Carmo Bassols Raseira, coordenadora do projeto. “A sua acidez mais elevada limita a aceitação para consumo in natura e a direciona para a indústria, a qual, logicamente, paga menos em comparação ao preço obtido no mercado de frutas frescas. Para compensar, é importante que a cultivar seja altamente produtiva”.
O principal direcionamento da nova cultivar é para a produção de doces, geleias e chimias, sem a necessidade de adição de ácidos. Além disso, a possibilidade de cultivo no sistema orgânico é um atrativo para uma produção mais sustentável, acrescenta a pesquisadora.
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