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“Cavalos de Hitler” em destaque no Centro Cultural de Berlim

Sumário:

  • Introdução
  • A história dos “Cavalos de Thorak”
  • A investigação policial
  • O projeto colossal de Adolf Hitler
  • Por que os “cavalos de Hitler” são exibidos separados
  • Outras obras de arte polêmicas na Cidadela de Spandau

Introdução:

Há muito longe dos olhos do público, garanhões de bronze feitos por Josef Thorak para adornar a “Nova Chancelaria” de Adolf Hitler podem agora ser vistos nos arredores da capital alemã – mas não lado a lado. Neste artigo, vamos explorar a história por trás dessas esculturas, desde o seu desaparecimento até a sua descoberta e exibição ao público.

A história dos “Cavalos de Thorak”

Os garanhões de bronze de Josef Thorak foram considerados perdidos por muitos anos, até que uma fotografia a cores e uma denúncia levaram à descoberta das esculturas. Nesta seção, veremos como os cavalos foram contrabandeados e recuperados, além de explorar todo o mistério por trás do seu desaparecimento.

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A investigação policial

René Allonge e Arthur Brand foram os responsáveis por desvendar o caso dos cavalos de Thorak, investigando o mercado negro de arte nazista e provando a autenticidade das esculturas. Nesta parte, iremos conhecer mais sobre a investigação e os desafios enfrentados pelos detetives das artes.

O projeto colossal de Adolf Hitler

Os garanhões de Thorak foram originalmente criados para decorar a Chancelaria do Novo Reich de Adolf Hitler, fazendo parte de um projeto monumental para a “capital mundial Germânia”. Nesta seção, vamos explorar a ideologia por trás das esculturas e a sua importância para o regime nazista.

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Por que os “cavalos de Hitler” são exibidos separados

Apesar de estarem juntos na exposição Enthüllt, os “cavalos de Hitler” são exibidos separados nas salas da Cidadela de Spandau. Veremos as razões por trás dessa separação e como as outras obras de arte polêmicas são abordadas na exposição.

Outras obras de arte polêmicas na Cidadela de Spandau

Além dos garanhões de Thorak, a Cidadela de Spandau abriga outras obras de arte consideradas problemáticas, como um busto de Hitler recém-encontrado e uma estátua decapitada durante protestos globais. Nesta parte, conheceremos essas obras e suas histórias intrigantes.

Gostou das nossas dicas? Possui alguma outra que gostaria de compartilhar com a gente?

O ressurgimento dos “Cavalos de Hitler”: Descubra a história por trás das famosas esculturas de bronze

Introdução

O misterioso reaparecimento dos famosos “Cavalos de Hitler”, esculturas de bronze criadas por Josef Thorak para adornar a “Nova Chancelaria” de Adolf Hitler, vem despertando o interesse do público. Após décadas desaparecidos, os garanhões foram encontrados e agora estão em exposição nos arredores de Berlim, na Alemanha.

A descoberta e o desaparecimento dos Cavalos de Thorak

A história por trás dos Cavalos de Hitler é uma verdadeira saga de detetive das artes. Durante muitos anos, não se sabia o destino das esculturas, que foram presumivelmente destruídas durante os bombardeios em Berlim no final da Segunda Guerra Mundial. Porém, elas foram posteriormente encontradas num quartel soviético perto da capital alemã. No entanto, em 1989, pouco antes da reunificação, os Cavalos de Thorak desapareceram novamente, alimentando a esperança de que ainda pudessem existir.

Anos depois, uma fotografia colorida reascendeu a esperança de encontrar os garanhões. A polícia de Berlim recebeu denúncias sobre os cavalos sendo oferecidos no mercado negro de artes, e isso levou à investigação liderada pelo comissário René Allonge e pelo detetive particular Arthur Brand. Eles conseguiram comprovar que as esculturas no mercado negro eram, de fato, os Cavalos de Thorak.

Após uma operação nacional de grande envergadura, os garanhões foram apreendidos e encontraram seu caminho para um colecionador de arte em Bad Dürkheim, na Alemanha. No entanto, as investigações foram encerradas devido à prescrição do crime. Somente em 2022, após anos de batalha legal, o colecionador concordou em abrir mão das esculturas.

A importância histórica e artística dos “Cavalos de Hitler”

Originalmente, os Cavalos de Thorak faziam parte de um projeto colossal para a “Alemanha de Hitler”. Eles foram encomendados para decorar a Chancelaria do Novo Reich e representam uma certa ideologia, evidenciando uma masculinidade especial. Com três metros de altura e duas toneladas cada, as esculturas possuem um pescoço imponente e músculos exagerados, irradiando uma certa violência.

No entanto, é importante destacar que as peças estão expostas separadamente para evitar a impressão de que foi criado um museu dedicado aos “garanhões de Hitler”. Uma das esculturas está localizada na exposição permanente Revelados, junto a outras obras de arte nazistas, enquanto a outra está próxima a um busto de Hitler recém-encontrado.

Visitas guiadas e eventos especiais na Cidadela de Spandau

As obras de arte expostas na Cidadela de Spandau, onde os Cavalos de Hitler estão atualmente em exposição, só podem ser vistas durante visitas guiadas e eventos especiais. A mostra Bastion Queen abrange uma coleção abrangente de obras de metal e pedra, enquanto a exposição permanente Revelados aborda as obras de arte nazistas e conta suas próprias histórias controversas.

Os “Cavalos de Hitler” estão agora disponíveis para serem apreciados pelo público, oferecendo uma oportunidade única de mergulhar na história e na arte do período nazista.

Conclusão

O ressurgimento dos famosos “Cavalos de Hitler” desperta o interesse do público e nos permite mergulhar em uma história de detetive das artes. Agora, essas esculturas de bronze, criadas por Josef Thorak para adornar a Chancelaria do Novo Reich de Adolf Hitler, estão em exposição nos arredores de Berlim. Com sua importância histórica e artística, os Cavalos de Thorak nos convidam a refletir sobre o passado e a apreciar a arte, mesmo em seus contextos controversos. A exposição na Cidadela de Spandau oferece visitas guiadas e eventos especiais, permitindo que o público se aproxime dessas incríveis obras de arte.

Conclusão

Após décadas de mistério e especulações, os garanhões de bronze de Adolf Hitler, feitos por Josef Thorak, finalmente foram revelados ao público. Essas esculturas, conhecidas como “Cavalos de Thorak”, podem ser encontradas atualmente na Cidadela de Spandau, em Berlim, onde integram exposições permanentes. A saga de recuperação dessas obras de arte perdidas envolveu detetives, agentes da polícia secreta e uma batalha legal. Agora, os “cavalos de Hitler” podem ser vistos e estudados, proporcionando um olhar fascinante sobre a arte e ideologia do regime nazista.

Perguntas e Respostas

1) Onde os “Cavalos de Thorak” podem ser vistos atualmente?

Os “Cavalos de Thorak” estão atualmente expostos na Cidadela de Spandau, em Berlim, na exposição permanente “Enthüllt. Berlin und seine Denkmäler”.

2) Por que os “Cavalos de Thorak” foram perdidos durante tanto tempo?

Após a Segunda Guerra Mundial, as esculturas foram encontradas em um quartel soviético, mas desapareceram novamente em meio à reunificação da Alemanha. Somente em 2013 eles foram redescobertos por meio de uma fotografia a cores.

3) Como os “Cavalos de Thorak” foram recuperados?

Após receber uma denúncia de que os cavalos estavam sendo oferecidos no mercado negro de artes, a polícia de Berlim iniciou uma investigação. Em 2015, os cavalos foram apreendidos durante uma operação nacional e posteriormente devolvidos às autoridades.

4) Qual é a importância artística e histórica dos “Cavalos de Thorak”?

As esculturas dos “Cavalos de Thorak” são consideradas obras de arte da propaganda nazista. Elas representam a ideologia e o poder do regime de Hitler, com características de masculinidade e violência. Estudá-las oferece uma visão fascinante sobre a arte e o contexto histórico da época.

5) Por que os “Cavalos de Thorak” são exibidos separadamente?

Os “Cavalos de Thorak” são exibidos separadamente para evitar a impressão de que foi criado um museu dedicado aos “garanhões de Hitler”. Além disso, a exposição inclui outras obras de arte problemáticas, cada uma contando sua própria história, em um esforço de contextualização e reflexão crítica.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo

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