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AGRICULTURA: Paraná cria grupo técnico para proteger os cultivos florestais do Estado

    AGRICULTURA Parana cria grupo tecnico para proteger os cultivos florestais

    O setor emprega mais de 100 mil pessoas nas 5.680 empresas do segmento. Para preservar esse patrimônio, foi criado nesta quarta-feira (08/02) o Grupo Técnico de Defesa Florestal (GT-Deflo), que reúne entidades públicas e privadas.

    Diretrizes e ações – A tarefa do grupo será estabelecer diretrizes e ações de controle, monitoramento, prevenção e erradicação de pragas florestais que possam colocar em risco esse segmento de interesse econômico do Estado. Foi criado por meio da Resolução Conjunta nº 4, da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab) e da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).

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    Presença importante – “O Paraná tem uma presença muito importante no mundo da madeira, plantamos muito, cultivamos e colhemos, para transformar em cavaco para energia, madeira bruta serrada que vai para o mundo, laminação, chapas de MDF e MDP, papel e celulose” , destacou o secretário Norberto Ortigara. “É preciso preservar esse grande potencial para continuarmos conquistando o mundo”.

    Produção – O Estado é responsável por mais de 55% do volume de madeira de pinus produzido no Brasil e é líder na exportação de compensados ​​de pinus, painéis reconstituídos e esquadrias. No setor de papel, é o segundo maior exportador.

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    Maior participação – Segundo levantamento da Associação Paranaense das Empresas de Base Florestal (Apre), em 2020, as empresas paranaenses de celulose detinham a maior participação do segmento no país, com 25,5%. O Paraná também é responsável por aproximadamente 16,5% dos empregos do setor florestal no Brasil.

    Avaliação de preços – Com grande valorização em 2022, os produtos florestais apresentaram crescimento real de 37% no Valor Bruto da Produção (VBP), atingindo R$ 9,4 bilhões, segundo dados preliminares levantados pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Seab. O destaque foram as toras de papel e celulose, que dobraram de valor, chegando a R$ 1,8 bilhão.

    mercado aquecido – O mercado interno e externo aquecido de toras de serraria e laminadas também levou a um aumento de 40% no VBP desses produtos, que somou R$ 5,5 bilhões. No Paraná, foram extraídos 28,5 milhões de metros cúbicos dessas toras.

    Números expressivos – “São números expressivos que demonstram a necessidade de unir esforços para aumentar a proteção e a sanidade das florestas do Estado diante dos riscos que as pragas podem causar a essa grande riqueza”, afirmou o presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.

    Entidades – Além da Seab, Adapar e Apre, o GT-Deflo reúne representantes do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Ministério da Agricultura e Pecuária, Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Fundação de Pesquisa Florestal do Paraná (Fupef), Federação da Agricultura do Paraná (Faep) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).


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