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A busca incansável continua: a vítima final da explosão ainda está desaparecida.

    Governo do Paraná decreta luto de três dias após explosão em Palotina

    O trabalho das equipes de busca não para em Palotina, no oeste do Paraná. Desde a explosão registrada nesta quarta-feira (26) as buscas pelas vítimas não pararam.

    O acidente na unidade de grãos da C.Vale terminou com oito mortos, 11 feridos e um desaparecido. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores na Circulação de Mercadorias (Sintomege), a vítima que não foi encontrada é Alfred Celestin.

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    Seria para baixo para cerca de 10 toneladas de grãos de milho. E agora o foco é retirar toda essa carga: “O trabalho no momento está relacionado à retirada do volume de grãos de milho do silo 3 para garantir o acesso à última vítima. A retirada do milho é feita mecanicamente de forma lenta e gradual e não será interrompida até o final da operação”, detalhou o major do Corpo de Bombeiros de Zajac.

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    “O Corpo de Bombeiros e o C. Vale segue com as buscas pelo último desaparecido na explosão de silos na unidade de grãos da cooperativa em Palotina, oeste do Paraná. Até o momento, o IML liberou apenas o corpo de Saulo da Rocha Batista, 53, para velório. As outras sete vítimas aguardam liberação da polícia científica.

    Saulo trabalha como auxiliar operacional na C.Vale desde agosto de 2006. Deixa a esposa Maria Aparecida e um filho, Vitor, de 27 anos. O velório está acontecendo na funerária Bom Jesus, em Palotina. Sepultamento marcado para amanhã (28), em horário a ser definido”, diz a última nota da C.Vale.

    VÍTIMAS FATAL

    haitianos

    Michelet Louis, de 41 anos;
    Jean Michee Joseph, 29;
    Jean Ronald Calix, 27 anos;
    Donald ST Cyr, de 24 anos;
    Wicken Celestin, 55;
    Eugênio Metelus, 52 anos;
    Reginaldo Gefrard, 30 anos.

    Brasileiro

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    Saulo da Rocha Batista, 53 anos.

    A EXPLOSÃO

    O fato aconteceu nos galpões que ficam no complexo ao lado da sede da cooperativa e do hipermercado. O Corpo de Bombeiros foi chamado ao local para auxiliar no atendimento e equipes de resgate de outras cidades também foram acionadas. O helicóptero do Samu também está auxiliando no atendimento.

    Moradores sentiram um tremor em vários pontos da cidade logo após começarem a aparecer vídeos mostrando a fumaça e os destroços do galpão. Após o ocorrido, o incêndio, provocou a nuvem de fumaça que se espalhou pela cidade.

    POSSÍVEL CAUSA

    A poeira combustível, também conhecido como pó explosivo, é um subproduto criado a partir de processos de fabricação envolvendo matérias-primas combustíveis. Esses materiais incluem madeira, metais leves, vários tipos de produtos químicos, mas também produtos agrícolas, como grãos, especiarias e tabaco.

    E essa pode ter sido a causa da explosão na unidade de grãos. A informação foi dada pelo capitão do Corpo de Bombeiros Guilherme Rodrigues: “Provavelmente é uma explosão de poeira. Então esse é um ambiente confinado, é extremamente perigoso, tem partículas de poeira suspensas no ar, essas partículas são combustíveis, então qualquer faísca pode gerar uma explosão. Então essa primeira explosão feita perto do armazém número três, gerou uma explosão nos outros quatro armazéns próximos. Portanto, temos quatro armazéns com explosões e estruturas desmoronadas”, disse ele.

    O que é uma explosão de poeira?

    Partículas de poeira combustível são virtualmente invisíveis ao olho humano, mas são um perigo em muitos locais de trabalho e indústrias. Uma explosão de poeira é o resultado de altas concentrações de partículas de poeira combustível queimando rapidamente dentro de um espaço fechado.

    Quando misturadas com oxigênio, essas partículas finas podem entrar em ignição ao entrar em contato com uma faísca, brasa de metal, bituca de cigarro ou outra fonte de ignição. Este processo de combustão rápida é conhecido como deflagração e resulta em uma onda de ar de alta pressão.

    À medida que a onda de ar sai do seu espaço fechado, ela provavelmente desalojará ou levantará poeira combustível em outras partes da instalação. Isso misturará a poeira com o oxigênio do ar, o que tornará a explosão maior e potencialmente alimentará uma segunda explosão de poeira – ou até várias.

    Algumas delas podem ocorrer dentro de outras máquinas ou vasos, à medida que a onda de pressão e o fogo se propagam pelo sistema de dutos.

    (Débora Damasceno/Sou Agro)


    Jornal Campo do Campo
    No oeste do Paraná, equipes de busca continuam trabalhando após a explosão ocorrida em uma unidade de grãos da C.Vale. O acidente resultou em oito mortos, 11 feridos e um desaparecido, identificado como Alfred Celestin.

    O foco das equipes é agora retirar as cerca de 10 toneladas de grãos de milho que caíram e garantir o acesso à última vítima. A retirada está sendo feita de forma lenta e gradual, sem interrupções até o final da operação.

    As buscas pelo desaparecido continuam, e o IML liberou apenas um corpo para velório até o momento. As outras vítimas aguardam liberação da polícia científica.

    Entre as vítimas, estão sete haitianos e um brasileiro. O haitiano Saulo da Rocha Batista, de 53 anos, trabalhava na C.Vale desde 2006. Seu corpo já foi liberado para velório, que está ocorrendo em Palotina.

    A causa da explosão pode ser a poeira combustível, que é um subproduto de processos de fabricação envolvendo materiais combustíveis, como grãos. Segundo o capitão do Corpo de Bombeiros, essa poeira é extremamente perigosa e qualquer faísca pode gerar uma explosão. A explosão inicial ocorreu próximo ao armazém número três e se propagou para outros quatro armazéns.

    Uma explosão de poeira ocorre devido à alta concentração de partículas combustíveis que queimam rapidamente em um espaço fechado. Essas partículas podem entrar em ignição ao entrar em contato com uma fonte de ignição, resultando em uma onda de ar de alta pressão. Essa onda pode desalojar ou levantar mais poeira combustível, alimentando outras explosões.

    Fonte
    **Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo**